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Dirigir pode ser o sonho de muitas pessoas, mas também existem aquelas que não gostam nem um pouco de fazer isso. Até porque, o trânsito pode ser bem caótico e perigoso, dependendo de onde se está. Além disso, o trânsito e suas leis não são imutáveis, elas também sofrem alterações. Por exemplo, já existem algumas mudanças na legislação de trânsito que estão em vigor, mas várias pessoas ainda não sabem e podem até estarem cometendo uma infração.
Exemplo disso são as novas regras para as películas nos vidros do veículos conhecido como insulfilm. Essa nova lei do insulfilm foi estabelecida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) no ano passado com o objetivo de melhorar a segurança no trânsito.
A película automotiva, popularmente conhecida como insulfilm, é uma membrana de poliéster coberta com uma fina camada de metal. Quando ela é colocada no vidro ela se torna quase imperceptível. E ela é considerada como um item de segurança por conta da proteção que dá contra roubos e furtos nos veículos.
Além disso, essa película também consegue proteger quem estiver dentro do carro dos raios de sol fortes nos dias de muito calor, já que tem modelos que conseguem bloquear até 99% das emissões de raios UV.
Lei do insulfilm
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Um ponto principal entre as mudanças na nova lei, que pode resultar em multa e pontos na CNH, é a tolerância zero para bolhas nessa película. Até porque, se elas estiverem presentes nos vidros laterais dianteiros ou no para-brisa isso prejudica a visão do motorista.
As regras que dizem os limites do insulfilm estão no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que deu ao Contran a competência para avaliar as normas de regulamentação para que a aplicação da película seja feita.
Agora, essa nova lei do insulfilm limitou o uso de alguns modelos e também estabeleceu qual deve ser a porcentagem de visibilidade. Isso acontece porque quando um insulfilm deixa o vidro muito escuro isso pode gerar acidentes porque prejudica a visão do motorista.
Esses são os novos limites de acordo com a lei:
Para-brisa e vidros laterais dianteiros devem ter um grau de transparência de 70%. Se isso não for respeitado, a pessoa pode ser parada, multada e até mesmo obrigada a retirar o insulfilm da janela.
Vidros sem interferência à condução não têm mais um grau mínimo de transparência. Esse é o caso do vidro traseiro e dos vidros laterais da parte de trás.
“Antes existia um percentual mínimo de 28% para a parte traseira, agora o condutor está livre para colocar o percentual que desejar, pode ser até ‘lacrado’ ali na parte traseira”, explicou Ruben Ajala, chefe de fiscalização do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS).
Outra proibição feita pelo Contran foram as películas espelhadas ou opacas. Além disso, de acordo com a nova lei, não pode ser colocado nenhum painel luminoso nos locais de visibilidade do carro. “Esses tipos de insulfilm comprometem a visão de quem está no interior do veículo”, pontou Ajala.
Protegendo
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Um ponto ressaltado por Ajala é que as pessoas devem procurar empresas credenciadas para colocar o insulfilm em seus veículos. Ele também diz que na película é obrigatório ter a chancela indelével comprovando os dados do instalador.
“Todo instalador tem a responsabilidade perante o material que será instalado. E até a gente frisa que o indelével não é o adesivo colado, e sim como se fosse um carimbo na película. Nós tivemos várias situações com piratas, que fazem um adesivo, colam no vidro e depois vem com a película em cima. E isso é irregular”, disse ele.
O motorista que estiver desrespeitando essa nova lei do insulfilm estará cometendo uma infração grave e receberá uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Como se não bastasse, o condutor terá que tirar o insulfilm do carro por estar contra a regulamentação.
Fonte: Garagem 360
Imagens: Garagem 360
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