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Sofrendo com mosquitos no verão? Saiba como amenizar as picadas

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Só de falar em mosquitos parece que já se ouve o “zzzzz” deles e é possível senti-los se aproximando de nós. E claro que também tem a incômoda picada que eles dão. Assim, no verão, com o acúmulo de água parada e calor, o ciclo de reprodução dos pernilongos e outros mosquitos é favorecido e faz com que o número desses insetos aumente.

Como resultado, o número de picadas que geram coceira, inchaço e vermelhidão também aumenta. Isso é uma reação normal que acontece porque quando o mosquito pica uma pessoa ele injeta saliva na pele, e ela tem substâncias que são estranhas para o corpo. Então, o sistema imunológico é estimulado a combatê-las. Por isso que a pele inflama e esses sintomas são vistos.

Como evitar as picadas

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Uma coisa unânime é que ninguém gosta de ser picado. Por isso, saber formas de evitá-las é bem importante. A primeira coisa é que os mosquitos são atraídos pelas partes expostas da pele. Então, é essencial que a pessoa proteja o corpo com roupas que cubram seus braços e pernas.

Além disso, para que os mosquitos fiquem fora de casa é importante colocar teias nas portas e janelas. Os mosquiteiros que cobrem a cama também são uma proteção contra as picadas.

Outra forma é usar repelentes. Os produtos que têm icaridina precisam ser aplicados com menos frequência durante o dia, e se o produto for em spray é importante usá-lo com cuidado para não esquecer nenhuma parte.

Os mosquitos também podem ser afastados por equipamentos eletrônicos, como por exemplo, luminárias e lâmpadas de led específicas que atraem os insetos, ou então armadilhas eletrônicas. Contudo, os repelentes são mais eficazes.

Foi picado, o que fazer?

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Se mesmo assim a pessoa for picada, existem algumas coisas que a pessoa pode fazer depois do ocorrido. A primeira delas é lavar o local da picada com água e sabão para ajudar a diminuir o risco de infecções na pele.

Além disso, evitar coçar a picada também ajuda para que não aconteça um machucado ou inflamação da pele. E uma coisa que muitas pessoas fazem, mas não deve ser feito, é passar álcool ou receitas caseiras. Isso pode acabar irritando ainda mais.

O correto a ser feito são compressas frias em cima do lugar da picada para aliviar o incômodo. E se a coceira estiver muito forte, usar pomada que deve ter sido recomendada por um médico.

Mosquitos

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Quando o assunto são picadas, é comum notar que os mosquitos parecem picar mais umas pessoas do que outras. Isso acontece por conta da paisagem química invisível que cerca as pessoas. Isso porque para detectar suas presas, os mosquitos usam comportamentos especializados e órgãos sensoriais. Através disso eles conseguem detectar os traços químicos que as presas emitem.

Desses, o dióxido de carbono é um fator significativo. E quando as pessoas exalam o dióxido de carbono ele fica no ar em plumas, que os mosquitos seguem como se fosse uma trilha de migalhas de pão. “Os mosquitos começam a se orientar em relação a esses pulsos de dióxido de carbono e continuam voando contra o vento à medida que percebem concentrações mais altas do que o ar ambiente normal contém”, explicou Joop van Loon, entomologista da Universidade de Wageningen, na Holanda.

Através do dióxido de carbono, os mosquitos são capazes de rastrear suas presas, mesmo elas estando até 50 metros de distância. E quando eles estão a aproximadamente um metro das possíveis presas, esses insetos levam em consideração vários fatores que são diferentes de pessoa para pessoa, como por exemplo, cor, vapor de água e temperatura.

De acordo com o que acreditam os cientistas, os compostos químicos que são produzidos pelas colônias de micróbios na pele de cada um têm um papel fundamental na escolha dos mosquitos sobre quem eles irão picar.

“As bactérias convertem as secreções de nossas glândulas sudoríparas em compostos voláteis que são transportados pelo ar até o sistema olfativo na cabeça dos mosquitos”, pontuouVan Loon.

Isso é composto por mais de 300 compostos diferentes, variando de pessoa para pessoa por conta de fatores genéticos e ambientais. Por isso que essas diferenças nas proporções podem acabar influenciando e deixando uma pessoa mais propensa às picadas dos mosquitos do que outras.

De acordo com um estudo de 2011, os homens que tinham uma maior diversidade na variedade de micróbios em sua pele eram menos picados do que os que tinham uma diversidade menor. Contudo, como apontou Jeff Riffell, professor associado de biologia na Universidade de Washington, essas colônias microbianas podem mudar com o tempo, principalmente se a pessoa estiver doente.

Mesmo não podendo controlar muito os microbiomas da pele, Riffell pontua que existem coisas que as pessoas podem fazer para evitar algumas picadas, como por exemplo, usar cores claras quando for ficar ao ar livre porque  “os mosquitos adoram a cor preta”. E claro que o uso de repelente também ajuda muito.

Fonte: VivaBem,  Mistérios do mundo

Imagens: Tua saúde, VivaBem,  Freepik

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