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Startup quer entregar encomendas pelo espaço

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Hoje em dia somos acostumados a comprar alguma coisa online e ter o produto entregue na nossa porta. Isso se deve à revolução que a Amazon fez no setor de e-commerce. Contudo, esse conceito foi aumentado para um lugar que, provavelmente, muitas pessoas não imaginavam. Uma startup quer aplicar esse conceito de entregas, mas fora da Terra.

A startup californiana “Inversion”, co-fundada pelo jovem Justin Fiaschetti, de 23 anos, está desenvolvendo o seu negócio pensando nessas entregas fora do nosso planeta. O plano é entregar encomendas no espaço.

De acordo com Fiaschetti, a ideia da startup é ao mesmo tempo simples e engenhosa. Isso porque eles estão aproveitando o visível crescimento da corrida espacial pelo setor privado. Então, o plano é mirar nesse setor que, tecnicamente, ainda nem existe.

Entregas

Esan

As entregas feitas pela empresa seriam de e para vários pontos da Terra através de pequenas cápsulas de capacidade orbital de voo e que podem, em teoria, desenvolver um movimento de descida em queda livre de até 25 vezes acima da velocidade do som.

Até agora, os primeiros testes ainda não tiveram nenhum lançamento para o espaço. O máximo que fizeram foram testes com pequenos planadores que saíram de uma pista de pouso alugada pela startup perto das montanhas de Santa Ana, em Orange County, Califórnia.

Com esses testes, a empresa está avaliando a capacidade de pouso das encomendas sem que elas precisem do espaço. As cápsulas onde estarão os produtos requeridos têm um formato parecido com o de um disco voador e elas irão descer de paraquedas, desacelerando um lançamento orbital e, em tese, estabilizando a encomenda.

Cápsulas

Olhar digital

A cápsula mede 20 polegadas, o que equivale a um pouco mais de 50 centímetro, de diâmetro. Esse tamanho se compara com as caixas que são usadas pelos Correios. O objetivo final da startup é padronizar uma cápsula maior para caber qualquer tipo de encomenda, mas não ser maior do que 1,2 metros.

Por conta desse tamanho, as encomendas não poderão ser objetos grandes, como por exemplo, uma televisão ou geladeira. A ideia da empresa é focar em pequenos objetos que sejam fáceis de encaixotar e guardar em contêineres pequenos.

De acordo com o processo que a startup afirmou, a encomenda seria guardada nessa cápsula e ela, por sua vez, entraria em órbita com uma capacidade de auto navegação. Ou então, ela se manteria à deriva e seria energizada através de painéis solares até que fosse “chamada” de volta para Terra.

A partir desse momento, a encomenda se posicionaria na orientação relacionada ao ponto onde teria que ser entregue. Então, ela cairia com a velocidade falada anteriormente até que adentrasse a atmosfera terrestre.

Por fim, os paraquedas seriam acionados para que a encomenda desacelerasse e conseguisse pousar de forma suave no solo a cerca de 16 quilômetros de distância com margem de erro da localização desejada.

Teste

Resumo cast

No teste feito, o próprio Fiaschetti disse que “demorou um pouco para abrir”. Porém, ele não deu detalhes de como essas cápsulas sairiam da Terra. Por isso que há a especulação de que a startup usaria algum tipo de sistema de “rideshare”, ou seja, “alugar” um espaço em algum foguete que trabalhe com entrega de cargas.

No entanto, o problema é que esse tipo de serviço custa, pelo menos, um milhão de dólares para cada empresa que use o espaço do foguete. Além disso, esse preço aumenta de acordo com o peso da encomenda.

Mas Fiaschetti sabe disso, pois era estagiário da SpaceX antes de abandonar a faculdade para seguir seu sonho e começar a sua startup. Por isso que ele mesmo reconhece que, atualmente, os custos fazem com que o principal negócio da startup seja praticamente proibitivo. Entretanto, ele espera que os preços abaixem.

Concluindo, Fiaschetti reconhece que tudo ainda está em um estágio primário de desenvolvimento e processo criativo.

“Quando se está no início de um desenvolvimento, você meio que espera que as coisas não corram de forma tão perfeita quanto você queira. Não é à toa que as pessoas chamam trabalhos em hardware de ‘tecnologia dura'”, concluiu ele.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Esan, Olhar digital, Resumo cast

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