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Superlua rosa pode ser vista em todo país nessa quinta-feira

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Acreditando em seres esverdeados que habitam outros planetas por aí no espaço ou não a beleza do universo e os fenômenos que ele tem é inegável. Todos os anos, acontecem milhares de eventos astronômicos, como as fases da lua, chuvas de meteoro, eclipses, ocultações, oposições, conjunções e outros eventos interessantes. E alguns deles podem ser vistos a olho nu, como será o caso da superlua rosa nessa quinta-feira.

Esse evento astronômico tem esse nome por conta de duas razões. A primeira é que é chamado superlua quando o satélite natural do nosso planeta se aproxima de nós e dá a impressão de que ela está maior e mais brilhante no céu.

E ao contrário do que muita gente pensa, ela ser chamada de rosa não tem a ver com sua coloração. Segundo a NASA, o nome faz referência ao aparecimento de um musgo chamado Phlox Subulata, que acaba se destacando por conta da sua cor violeta e rosa.

Esse musgo consegue cobrir campos inteiros, principalmente no leste dos EUA. Na primavera do hemisfério norte aparecem os primeiros brotos do phlox. É por conta disso que a primeira lua cheia no hemisfério norte, e do outono no hemisfério sul, é conhecida como superlua rosa.

Superlua rosa

lua

O tempo

Como já entramos no outono, nesse ano, de acordo com a NASA, esse fenômeno irá acontecer na madrugada dessa quinta-feira, 06/04, e poderá ser visto de todo o Brasil.

Além desse momento, a lua irá parecer maior e mais brilhante também nas outras três noites quando ainda estará na sua fase cheia. Ainda conforme informou a NASA, a superlua pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante quando observada do nosso planeta.

Para quem quiser observar esse fenômeno, ele poderá ser visto de todas as regiões do país por volta das 4h35 da madrugada.

Outro fato curioso e que muitos podem não saber é que a lua tem uma relação com a Páscoa. Segundo a tradição cristã, a referência da Páscoa é a lua cheia. Isso porque o feriado é celebrado no primeiro domingo depois da primeira lua cheia da primavera.

Distância

lua

Brasil escola

Por mais que nesse fenômeno da superlua nosso satélite natural pareça mais perto de nós, a realidade é outra. Isso porque nosso satélite natural está ficando mais distante do nosso planeta. Para se ter uma noção, há cerca de 2,45 bilhões de anos, a distância era de 322 mil quilômetros, e atualmente ela está a 384 mil quilômetros, o que são 60 mil quilômetros mais longe da Terra.

Quem mediu essa quilometragem foi Joshua Davies, professor de ciência da terra e atmosfera da Universidade de Québec, no Canadá, e Margriet Lantink, pesquisadora associada de pós-doutorado do Departamento de Geociências da Universidade de Wisconsin-Madison, dos Estados Unidos.

De acordo com eles, esse afastamento da lua da Terra é gradual e conhecido há muito tempo. Em 1969, durante as missões Apollo da NASA os pesquisadores disseram que os próprios astronautas perceberam uma coisa estranha nos painéis reflexivos que estavam instalados na superfície da lua. Segundo Davies e Lantink, a NASA percebeu que a lua estava se afastando do nosso planeta 3,8 centímetros anualmente.

“A distância entre a Terra e a lua está diretamente relacionada à frequência de um dos ciclos de Milankovitch, o ciclo de pressão climática”, escreveram os pesquisadores.

Eles explicaram que esse ciclo surge do movimento de oscilação ou na mudança de orientação do eixo de rotação do nosso planeta no decorrer do tempo. Hoje em dia, ele dura 21 mil anos, no entanto, no passado, ele teria sido menor justamente na época em que a lua estava mais perto de nós.

“Os ciclos de Milankovitch registrados em sedimentos de 2,46 bilhões de anos indicam que o ciclo de precessão da Terra teve uma frequência significativamente maior do que a atual, sinalizando duração do dia e distância Terra-Lua mais curtas”, explicaram os pesquisadores.

Ainda de acordo com Davies e Lantink, o preocupante em relação a esse distanciamento é que a lua tem um efeito de frenagem na Terra, ou seja, quanto mais longe o satélite natural estiver, mais longos serão os dias. Além disso, as horas do dia irão aumentar. Contudo, não é preciso temer porque para que isso aconteça pode levar “milhões de anos antes mesmo de começar a fazer a diferença”.

Fonte: Exame,  Istoé

Imagens: O tempo, Brasil escola

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