Quando pensamos em tempestade nos lembramos de ventos fortes, raios, trovões e muita chuva. Contudo, existe um outro tipo de tempestade, uma que pode ser mais devastadora do que as que estamos habituados. Essa é a tempestade solar, também chamada de tempestade geomagnética. E nessa noite, uma tempestade geomagnética forte deve atingir nosso planeta por conta de uma atividade solar incomum.
De acordo com o Centro de Previsão de Meteorologia Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), é estimado que com por conta dessa atividade a tempestade geomagnética deve ser de nível G3.
Ainda conforme as previsões, é indicado que auroras poderão ser vistas nos locais onde elas não são muito comuns, como por exemplo, na Califórnia, nos EUA, até na parte central da Alemanha. Além desses locais, no hemisfério sul, esse fenômeno poderá ser visto em toda a Ilha Sul da Nova Zelândia, além da Tasmânia e do estado de Victoria na Austrália continental.
Our latest modeling – as shown in this animation – indicates Earth’s outer atmosphere may begin to feel impacts from the recent coronal mass ejections around 06-12 UTC July 30. A G3 Watch Remains in effect for Tuesday with G2 conditions possible through August 1. #SpaceWeather pic.twitter.com/S5z9iJlqGr
— NOAA Space Weather Prediction Center (@NWSSWPC) July 30, 2024
A incidência de tempestades geométricas que atingem nosso planeta estão em alta. Tanto que em maio, uma forte atingiu a Terra. Em um primeiro momento, ela foi classificada como severa (G4) e depois elevada para extrema (G5) conforme foi evoluindo. Na época em que ela aconteceu existia um receio de que ela poderia afetar de forma direta os satélites que estavam em órbita, mudando a orientação deles ou até desativando seus componentes eletrônicos.
No caso dessa tempestade geomagnética forte, segundo o NOAA, “as auroras devem ser visíveis em latitudes magnéticas mais baixas do que o normal, mas talvez não tão baixas quanto em maio”.
Conforme o NOAA, está sendo visto as tempestades e explosões solares mais fortes por conta do sol estar chegando perto do seu máximo no ciclo dele de 11 anos. Esse máximo pode acontecer realmente em qualquer momento, e só é sabido depois que ele acontece. E é um período com uma quantidade maior de manchas solares.
“As regiões magnéticas extremas produzem todo tipo de efeitos, como erupções solares e ejeções de massa coronal (CMEs). As CMEs são grandes ondas de plasma (partículas eletricamente carregadas) lançadas pelo Sol no espaço interplanetário em alta velocidade”, pontuou o NOAA.
Fonte: Correio braziliense
Imagens: Twitter