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Trisal fala sobre cuidados com filho: “Ter duas mães ajuda”

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Pierre, filho do trisal formado por Regiane Gabarra, Marcel Mira e Priscila Machado, nasceu no último sábado, 16. Ambas as mães e o pai estavam na sala de parto para presenciar o nascimento, que ocorreu na maternidade em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. O trisal compartilhou os momentos especiais do nascimento do filho no Instagram.

Sobre a criação de um filho por três pessoas ao mesmo tempo, muitas pessoas perguntaram se haveria alguma dificuldade. “Acho que vai ser bem tranquilo. Acredito que ter duas mãe ajuda muito, acredito que fique mais leve”, disse Regiane em entrevista ao Metrópoles. Em relação à facilidade de criação com duas mães e um pai, Priscila complementou, “teoricamente, sim”.

O pai, Marcelo, gerente financeiro de 38 anos, destacou que acredita que a criação de Pierre será um pouco mais fácil por conta de todo o desenvolvimento emocional que os três tiveram para consolidar o trisal.

Família ampliada

“Me sinto mais preparado do que quando a gente teve as meninas, outra situação e cabeça”, afirmou Marcel. Ele e Priscila foram casados por 14 anos antes de começarem o relacionamento com Regiane. Sendo assim, nesse período de mais de uma década, tiveram duas filhas: Isabela, 9 anos, e Sara, 14 anos.

A assistente social, Regiane, de 33 anos, e a administradora Priscila, de 37 anos, concordaram com Marcel sobre o melhor preparo emocional.

“Começamos a olhar as pessoas com muito mais empatia, porque é o que queremos receber. Isso só vai acrescentar na educação das crianças. Nem tanto por ser duas mães e um pai, mas por ser duas mães e um pai que tiveram essa experiência que só agregou e vai agregar na vida das crianças também”, disse a administradora.

Além disso, Marcel destaca que eles não se enquadram na ideia de “família tradicional”, mas eles compartilham dos valores de “família normal”. Isto é, acreditam em educar os filhos da maneira correta, respeitando os demais e contribuindo para a sociedade.

“Não é só o ménage, a gente acaba ficando rotulado: trisal é só o ménage. Não é só isso, isso é uma pequena parte. O núcleo familiar, o respeito e a educação que estamos dando para as nossas crianças é muito maior”, afirmou.

Rede de apoio

Reprodução

Além de ser uma grande alegria para o pai e as mães, Pierre foi muito aguardado pelas suas duas irmãos e pelo seu tio Naldo, de 18 anos. Ele é irmão de Regiane, foi criado por ela e mora com a família.

Com isso, o trisal contará com o apoio dos filhos mais velhos para auxiliar na criação de Pierre em alguns momentos. Regiane, Marcelo e Priscila também dizem ter amigos muito próximos que darão amparo nos momentos necessários. “Temos uma rede de apoio muito grande”, disse Regiane.

Registro do trisal

Com a chegada do bebê, o trisal entra na justiça para conseguir colocar o nome dos três no registro. Assim, a família conta com advogados para conseguir o direito ao reconhecimento da maternidade socioafetiva. A medida assegura que, apesar de não haver um laço biológico entre Priscila e o bebê, há um laço emocional.

“O que vai fazê-lo ser meu filho é o dia a dia, mas para a sociedade que não nos reconhece como família, vamos precisar ter no papel que sou uma das responsáveis legais. Eu sei que ele vai me amar como mãe e eu vou amá-lo como filho, mas quero estar presente nas burocracias da escola, do médico”, conta a mãe ao jornal Extra.

“Em muitos dos casos há a necessidade de judicialização, em que o juiz vai analisar a relação afetiva da mãe ou do pai com a criança. O processo todo varia de um a dois anos, em média. O afeto está previsto na Constituição, que deve romper o conservadorismo e criar leis que condizem com a realidade da família brasileira”, disse a advogada e especialista em direito de família, Alessandra Muniz.

Fonte: Metrópoles

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