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Não é todo dia que encontramos um buraco negro perdido no espaço. Ainda mais um girando a uma velocidade tão impressionante quanto o que foi encontrado em 2016, pelo satélite indiano, o AstroSat, em um sistema estelar binário chamado 4U 1630-47. A equipe de astrônomos da Organização de Pesquisa Espaciais da Índia (ISRO) e do Observatório de raios-X Chandra da NASA confirmaram a descoberta.
E ainda temos um detalhe impressionante. O buraco negro estaria girando tão rapidamente que teria se aproximado do limite estabelecido por Einstein em sua teoria da relatividade. Ou seja, próximo da velocidade da luz. E isso poderia fazer o universo começar a girar.
Gigante e veloz
Os cientistas possuem duas maneiras para medir o tamanho dos buracos negros. Sua massa ou sua taxa de rotação. As taxas de rotação ficam entre 0 e 1. Este buraco em específico estava girando a uma taxa de 0,9. Segundo a NASA e a confirmação do principal autor do estudo, Rodrigo Nemmen, que foi publicado no The Astrophysical Journal, o buraco negro estaria girando de forma tão veloz que chega a se aproximar de um limite de velocidade estabelecido por Albert Einstein em sua teoria da relatividade.
Segundo a teoria de Einstein, se um buraco negro gira a tal velocidade, ele pode ser capaz de fazer o próprio espaço girar. Além de que seu tamanho de fato seria de cerca de 10 vezes o tamanho do Sol. Segundo o portal Hindustan Times, existem outros quatro buracos como este recentemente encontrado.
Na verdade, caso as condições em torno dos buracos negros forem de fato consideradas corretas, as altas taxas de rotações em conjunto aos elementos gasosos que entram no buraco e as altas temperaturas podem ser a fagulha que precisávamos para compreendermos como as galáxias são formadas. Este novo buraco negro agora integra um total de 20 buracos negros já encontrados na Via Láctea.
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