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‘Ursinho Pooh: Sangue e Mel’ chega aos cinemas depois de viralizar

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Os personagens da Disney fizeram parte da infância da maioria das pessoas. Justamente por isso temos fixado em nossas mentes como eles se parecem e se comportam. Então, quando isso é totalmente mudado é estranho para nós. Isso foi o que aconteceu com o doce, inocente e amigo Ursinho Pooh.

Esse ano, várias imagens dele como um assassino em série tomaram as redes sociais. Isso porque o filme “Ursinho Pooh: Sangue e Mel” retrata o conhecido personagem da Disney de uma maneira bem mais macabra.

Essa produção da Jagged Edge Productions em parceria com ITN Films foi gravada em 10 dias na Inglaterra e teve as filmagens concluídas no começo do mês de maio. A nova roupagem do Ursinho Pooh viralizou e por conta disso o filme deve chegar aos cinemas de vários territórios, conforme informou o “The Hollywood Reporter”.

Ursinho Pooh

O filme teve um orçamento baixo, mas logo com suas primeiras imagens ele chamou atenção mostrando Pooh como um assassino sanguinário ao lado de seu amigo Leitão. Segundo Rhys Waterfield, diretor e roteirista do filme, os personagens são os principais vilões e irão enlouquecer com a ida de Christopher Robin para a faculdade.

“Como eles tiveram que se virar sozinhos por muito tempo, eles acabam se tornando feras. Estão de volta às suas raízes animalescas. Eles não são mais bonzinhos, são um urso implacável e um porco que querem sair por aí em busca de presas”, contou o diretor.

Fora da Disney

Olhar digital

Quando a notícia e as imagens do filme saíram muitas pessoas ficaram confusas com relação a como isso foi possível se o Ursinho Pooh é um personagem da Disney. No entanto, a versão de terror do personagem aconteceu e foi possível porque o livro original entrou em domínio público em 2022, 95 anos após sua publicação.

Mesmo assim, o cineasta não pode fazer referências diretas ao Ursinho Pooh da Disney. Por conta disso, a tradicional camisa vermelha foi trocada por uma roupa de lenhador.

E foi lendo a obra original, escrita por Alan Alexander Milne, que Waterfield teve a ideia para a sua obra. Nos EUA, “Ursinho Pooh: Sangue e Mel” estreia no dia 15 de fevereiro do ano que vem.

Por ter sido tão bem recebido, ou pelo menos muito comentado até o momento, os criadores do filme já estão planejando uma sequência com outras animações conhecidas. O próximo personagem será Peter Pan e o longa deve se chamar “Peter Pan: Neverland Nightmare”, ou “Peter Pan: Pesadelo da Terra do Nunca” traduzido.

Inspiração

Anchor

Assim como muitas histórias, Ursinho Pooh também se inspirou em uma história real. Alan Alexander Milne, o criador, inspirou-se na infância do filho, Christopher Robin Milne, para desenvolver a história, e em seu urso de pelúcia que era chamado de “Winnie”.

Entretanto, a história de Christopher está, de fato, bem longe da magia e alegrias dos contos de seu pai. Um exemplo disso é que seus pais queriam ter uma menina. Até mesmo seu nome já havia sido escolhido. A filha dos Milnes se chamaria Rosemary. No entanto, no dia 21 de agosto de 1920 nascia um menino que recebeu o nome de Christopher Robin. Vestidos e cabelos modelados eram comuns durante a infância do garoto.

As histórias que seu pai escreviam, de acordo com Robin, não eram frutos de um momento de interação entre pai e filho. Na verdade sua mãe costumava contar ao pai de Christopher sobre suas peripécias e dessa forma seu pai se inspirava para escrevê-las. O Cristopher nos livros do ursinho Pooh, de acordo com o verdadeiro Christopher, não passava das fantasias criadas no imaginário do seu pai.

Além disso, Christopher viveu vários problemas por causa da fama de Pooh. O garoto foi intimidado por colegas na escola e na vida adulta encontrou dificuldade para conseguir trabalhos em áreas que não tinham relação com a escrita.

Em seu livro de memórias, “The Enchanted Places”, lançado em 1974, Milne afirmou que sentia como se o pai tivesse conquistado o sucesso por causa dele, mas deixou para ele apenas a fama de ser o filho do escritor do Ursinho Pooh.

Fonte: Rolling Stone

Imagens: YouTube, Anchor, Olhar digital

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