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Mario é um dos personagens mais conhecidos no mundo dos jogos. O famoso encanador conquistou gerações e tem se mantido relevante com novos jogos. Em 2017, a Ubisoft e a Nintendo começaram sua parceria. Na época, o resultado foi mediano. Contudo, agora, a sequência do jogo, chamada “Mario + Rabbids: Sparks of hope”, leva o encontro do encanador com os coelhos aloprados para um nível bem superior.
Esse é um jogo de RPG tático que foi lançado na quinta-feira dessa semana para o Switch. Ele combina todas as coisas que funcionaram em “Kingdom Battle” e traz coisas novas que deixaram o game do Mario mais dinâmico e bem menos repetitivo. Além disso, as novidades do jogo o tornaram mais acessível e próximo de um game titular do famoso mascote da Nintendo.
O jogo “Mario + Rabbids: Sparks of hope” também é mais ambicioso. No game anterior, os jogadores partiam em uma jornada para salvar o Reino do Cogumelo. Agora, sua continuação se inspirou em “Super Mario Galaxy”.
Mario + Rabbids: Sparks of hope
O novo game tem uma batalha contra uma ameaça cósmica por planetas diferentes e também pega emprestado personagens e elementos do jogo de 2007. Os jogadores podem escolher, no time dos heróis, os irmãos Mario e companhia e também as suas versões “rabbidzadas”, que têm cada uma as suas armas e habilidades próprias.
O destaque para esse novo jogo fica com a troca da movimentação limitada em grade, em que o jogador tinha que escolher em qual quadrado posicionar os heróis, por um sistema quase em tempo real.
Em “Mario + Rabbids: Sparks of hope” as batalhas continuam sendo por turno, contudo, existe a liberdade para controlar cada um dos três heróis dos times de uma maneira quase livre até o momento de passar o turno.
Mudanças
G1
Essa ideia é simples e é quase uma ruptura muito grande para o gênero. No entanto, a ideia deixa as batalhas bem mais dinâmicas desde o começo, além de deixar as opções dos jogadores bem mais claras.
Uma outra novidade nesse novo jogo do Mario são os sparks do seu título. Os lumas são uma mistura dos rabbids com os seres em forma de estrela de “Galaxy” e são eles quem dão aos personagens habilidades secundárias, sem que elas se limitem a um único herói.
A existência desses seres junto com uma seleção inicial bem maior desde o começo fazem com que “Mario + Rabbids: Sparks of hope” não tenha uma abertura lenta e repetitiva como a vista no “Kingdom battle”.
Mario elevado
G1
No novo jogo, a alternância maior do time nas batalhas é possível graças à evolução conjunta de todos os heróis, a variação maior de inimigos e suas fraquezas e as características mais distribuídas das armas.
Em “Mario + Rabbids: Sparks of hope” é possível manter um trio principal na ativa desde o começo até o fim. Contudo, o jogador que queira se arriscar e dedicar um tempo a mais para planejar a sua equipe e seus sparks, com certeza, irá ser compensado.
O “Kingdom battle” era um retorno sonhado de Mario ao gênero de RPG, entretanto, toda obsessão com as regras limitadas desse gênero fizeram com que ele não atingisse todo o seu potencial.
Agora, em “Sparks of hope”, a Ubisoft pegou mais como inspiração a loucura dos seus coelhos para conseguir fazer com que essa série se sustente muito bem com seus próprios méritos.
Surgimento
Project N
A maior parte das pessoas conhece Mario e todo seu universo, mas nem todos conhecem o surgimento desse personagem. Em 1980, após uma tentativa sem sucesso da Nintendo ao fazer um jogo baseado no desenho Popeye, a empresa solicitou a Shigeru Miyamoto que projetasse um novo jogo baseado em suas próprias ideias. Miyamoto, que é considerado o pai do Mario, criou então o Donkey Kong.
No jogo, o nome de Mario era Jumpman. Entretanto, algumas pessoas começaram a ver várias semelhanças entre o personagem e um funcionário da Nintendo, cujo nome era Mario Segali. Foi aí que decidiram batizar o Jumpman de Mario. Esse nome já começou a ser usado no jogo de sequência do gorila, Donkey Kong Jr.
Para ser visto como ser humano, colocaram em Mario um enorme bigode. Mas o motivo do bigode não era só esse. Miyamoto colocou o apetrecho no personagem para esconder a boca que ele não tinha. Outros detalhes do personagem também escondem segredos, como a famosa boina. Inicialmente, o acessório foi atribuído a Mario porque os gráficos em 8-bit não permitiam que ele tivesse um cabelo bem-feito. Apesar disso, atualmente a boina é um dos maiores ícones dos videogames.
Originalmente, Mario era carpinteiro. No entanto, como os canos de tubulação nos quais ele entrava no jogo ficaram famosos, Mario passou a ser considerado encanador. Além disso, as vestimentas do Mario, que consistiam em macacão, chapéu e um bigode grosso, foram mais um ponto para que Shigeru Miyamoto achasse que ele devesse ser um encanador ao invés de um carpinteiro.
Após o tremendo sucesso do jogo, o personagem foi ainda mais trabalhado. Criaram Luigi, seu irmão e, além disso, montaram uma história mais elaborada, com objetivos e vilões bem definidos, além de incrementar os poderes e os amigos de Mario.
Fonte: G1
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