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Veja os eclipses de 2024

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Eclipse é um evento astronômico que acontece quando objetos celestes em trânsito ficam na mesma posição ou atravessam uns aos outros. O termo é mais usado para descrever um eclipse que envolve o sol, a Terra e a lua. O eclipse solar é o fenômeno que acontece quando a lua fica entre o sol e a Terra. Ela esconde por completo, ou de forma parcial, a sua luz. É basicamente o que acontece no lunar, mas a ordem dos corpos muda. No entanto, o solar parece ter um impacto maior, até porque, quando ele acontece, “anoitece” no meio do dia.

Ano passado, o eclipse solar parcial foi um grande acontecimento no Brasil. Agora, vários outros fenômenos irão acontecer em 2024. Saiba quais serão os principais eclipses do ano.

Eclipses de 2024

Olhar digital

Eclipse Lunar Penumbral: 25 de março

O primeiro do ano acontece no dia 25 de março. De acordo com o In The Sky, ele será visível do nosso país, mas o efeito de penumbra só será perceptível para os que tiverem uma visão muito boa, ou através de fotografias. O eclipse máximo irá acontecer às 4h13.

Assim como todos os eclipses lunares, o penumbral acontece quando a Terra passa entre a lua e o sol e escurece a luz solar e lança uma sombra na superfície lunar de forma bem sutil.

Eclipse solar total: 8 de abril

Esse é o maior evento astronômico do ano, mas ele não poderá ser visto do nosso país. Ele será visto somente nos EUA, Canadá e México. O eclipse solar acontece quando a lua “tampa” o sol, ou uma parte dele, e só pode acontecer na lua nova.

Eclipse Solar Anular: 2 de outubro de 2024

Esse é o mesmo tipo que aconteceu em outubro do ano passado, mas dessa vez ele não será visível do Brasil. Nesse caso, ele será visto em sua totalidade somente na Argentina e no Chile. Enquanto que no sul do nosso país ele poderá ser visto de maneira parcial, mas não será muito grande.

Fenômeno

Olhar digital

No dia 14 de outubro, praticamente um bilhão de pessoas, sendo a maioria nos Estados Unidos, puderam ver a lua passando entre o sol e a Terra, gerando o chamado eclipse solar anular. Mas pessoas no Brasil também viram esse anel de fogo, no caso, as que estavam no norte e nordeste do país.

Nesse tipo de eclipse, o sol não é totalmente escondido pela lua. Isso acontece porque o nosso satélite natural está mais distante de nós e aparece menor do que o sol no céu. Assim, a lua consegue cobrir somente o centro do sol, deixando o conhecido “anel de fogo” para fora.

Especificamente no que aconteceu ano passado, a lua atingiu o seu apogeu, ponto mais distante da Terra, quatro dias antes. Mas ela ainda estava longe o bastante para que o anel de fogo seja formado.

Essa distância da lua para a Terra varia porque sua órbita não é um círculo perfeito. Na realidade, ela é um pouco oval, em um formato de elipse. Então, conforme ela vai passando por esse trajeto em volta do nosso planeta todos os meses, essa distância varia entre 356.500 e 406.700 quilômetros, em seu ponto mais próximo e distante respectivamente.

O movimento da lua tem uma influência muito grande pela atração do sol e, em uma escala menor, pela força gravitacional dos planetas. Além disso, por conta dos efeitos das marés, ela está se afastando lentamente da Terra e ascendendo para uma órbita mais distante.

Conforme nosso satélite natural se afasta, o tamanho aparente dele diminui até que ela chegará em um ponto longe demais para conseguir cobrir o sol completamente.

De acordo com Jean Meeus, um meteorologista belga e astrônomo amador especializado em mecânica celeste, astronomia esférica e astronomia matemática, em seu livro “More Mathematical Astronomy Morsels”, de 2002, é duvidoso que a taxa de recessão atual da lua a partir da Terra continue constante. Se isso fosse verdade, seria necessário mais de um bilhão de anos para que os eclipses totais do sol se tornassem impossíveis.

Contudo, considerando o fato de que a forma da órbita da Terra varia com uma taxa mais rápida do que o aumento lento e gradual da distância da lua, o mais provável é que isso demore menos tempo para acontecer.

“Consequentemente, de 620 milhões a 1,21 bilhão de anos no futuro, haverá períodos durante os quais eclipses solares totais são alternadamente possíveis e impossíveis, até que finalmente se tornem impossíveis para sempre”, pontuou ele.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital

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