Apesar de você quase sempre usar essas duas palavras como sinônimos, na verdade elas têm diferenças bem grandes. Afinal, apesar de ambas significarem o fim do mundo, os contextos e consequências de cada termo são distintos, o que define o contraste entre ambos e também porque é errado usá-los como palavras com o mesmo sentido. Sem mais, descubra aqui o que cada um significa e como eles se diferenciam, tanto na maneira quanto podem acontecer quanto nos reflexos que causarão se algum dia realmente se materializarem:
Armagedom
Vem das palavras “Har”, que significa “montanha”, e “Megido”, que era um vilarejo pertencente aos cananeus, povo que vivia próximo a Jerusalém e hoje tem sua cidade transformada em não mais do que um monte de ruínas.
Sempre envolta em disputas bélicas e conflitos sangrentos, o povoado árabe é citado várias vezes na Bíblia como uma referência à violência – mais ou menos uma versão africana de Esparta – e até a figura bíblica do Rei Salomão já passou pela cidade, que usou como estábulo para seus cavalos.
Em 1918, o local serviu de palco para uma guerra entre turcos e britânicos, o que deu origem ao Estado de Israel. Oficialmente, a Bíblia diz que “o período de mil anos de paz começará em Armagedom, quando Jesus e todos os santos derrotarem o Anticristo”.
Apocalipse
Enquanto isso, como se explica no livro homônimo presente na Bíblia, o Apocalipse é o julgamento final e “filtro” das almas na Terra. O termo, em grego, inclusive significa “algo descoberto”, e aparece em várias menções – inclusive na do Armagedom – representando momentos de mudança na humanidade, e não necessariamente seu fim.
Faz parte do Apocalipse o reestabelecimento da paz mundial, já que o Julgamento Final aconteceria nesse período. Por sua vez, a palavra também serve para ilustrar outros tipos de apocalipse, não religiosos, como o colapso natural, a superpopulação, uma terceira guerra mundial ou algo que transforme de maneira definitiva os parâmetros de sobrevivência e existência humanas no planeta.
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