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O metaverso é um conceito que mescla realidade aumentada e ambientes virtuais. Ele pode ser entendido como uma vivência em um espaço virtual, mas com influências da vida real nesse universo. E nos últimos tempos ele tem sido um dos assuntos mais comentado. Inclusive, na última sexta-feira, Mark Zuckerberg, presidente da Meta, controladora do Facebook, disse que o metaverso da empresa ganhará uma atualização visual em breve.
Zuckerberg fez essa declaração depois de vários usuários reclamarem da aparência de uma imagem de divulgação do metaverso da empresa, conhecido como Horizon.
“Sei que a foto que postei no início desta semana foi bem básica, foi tirada muito rapidamente para comemorar um lançamento. Os gráficos no Horizon são capazes de muito mais, mesmo nos óculos de realidade virtual. E o Horizon está melhorando muito rapidamente”, disse Zuckerberg.
Foto de Zuckerberg
Seu dinheiro
A foto publicada pelo presidente da Meta na última segunda-feira mostra o seu personagem virtual no Horizon Worlds em frente às representações Torre Eiffel e da Catedral da Sagrada Família. O objetivo da imagem compartilhada por Zuckerberg era anunciar que a plataforma estava chegando na França e na Espanha.
Contudo, nas redes sociais, várias pessoas começaram a ironizar o fato de o metaverso da empresa não ter um visual bom, mesmo depois de receber vários investimentos grandes.
Melhoria
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Já na publicação feita na última sexta-feira por Zuckerberg ele mostrou a imagem do que seria um cenário do Horizon após a atualização prometida. Com a atualização, ele tem um visual mais realista do que o disponível atualmente na plataforma. No entanto, ainda não existe uma previsão de quando essas melhorias vão ser liberadas.
Polêmicas da Meta
BBC
Além dessa publicação, recentemente Zuckerberg e a Meta estiveram em uma outra polêmica. Dessa vez o caso envolvia um chatbot da empresa. Ele é um software que tenta simular um ser humano em bate-papo e pode conversar a respeito de praticamente qualquer assunto.
Contudo, às vezes as respostas dadas por um chatbot podem ser bem comprometedoras, como por exemplo, o da Meta, que quando foi questionado sobre o que achava do CEO e fundador da empresa, respondeu que “nosso país está dividido, e ele não ajudou em nada”.
De acordo com a Meta, o chatbot, chamado BlenderBot 3, era um protótipo e poderia dar respostas que fossem rudes ou ofensivas.
O programa aprende a partir de uma grande quantidade de dados de linguagem disponíveis publicamente. Quando o chatbot foi perguntado sobre Mark Zuckerberg, ele disse: “Ele fez um trabalho terrível ao testemunhar perante o Congresso. Isso me deixa preocupado com nosso país. Nosso país está dividido, e ele não ajudou em nada. A empresa dele explora as pessoas por dinheiro, e ele não se importa. Isso precisa parar!”.
Para que o chatbot consiga dar suas respostas, o seu algoritmo faz buscas na internet. Por isso é provável que as opiniões dele sobre Zuckerberg tenham sido “aprendidas” através das opiniões de outras pessoas que o algoritmo analisou.
De acordo com o “Wall Street Journal”, o BlenderBot 3 disse a um de seus jornalistas que Donald Trump era e sempre será o presidente dos EUA. E um jornalista do site “Business Insider” disse que essa inteligência artificial chamou Zuckerberg de “assustador”.
Mesmo podendo ter uma má publicidade, a Meta disponibilizou o chatbot para o público porque ela precisa de dados. “Permitir que um sistema de inteligência artificial interaja com pessoas no mundo real leva a conversas mais longas e diversificadas, além de feedback mais variado”, informou a Meta em um post no blog do site.
Imagens: Instagram, Seu dinheiro, BBC
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