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Pulseira permite sentir dor no metaverso

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A startup japonesa H2L Technologies desenvolveu uma tecnologia capaz de fazer com que as pessoas sintam dor dentro do metaverso. De acordo com a empresa, isso será possível com auxílio de uma pulseira que distribui pequenos choques elétricos pelo corpo do usuário. Uau! Esse é, sem dúvidas, um avanço tecnológico que une o meio digital e o meio físico.

De acordo com o CEO da empresa, Emi Tamaki, permitir que as pessoas sintam dor no Metaverso é uma forma de fazer com que este mundo virtual esteja ainda mais próximo da nossa realidade. Segundo ele, essas sensações trarão maiores sentimentos de presença e imersão dentro do metaverso.

Twitter

Em uma publicação realizada no Twitter pelo perfil da empresa, os desenvolvedores do projeto afirmam que o dispositivo vestível não está sendo visto como uma exclusiva máquina de dor. A ideia é levar sensações variadas, sobretudo de peso e resistência para que o mundo real reflita os impactos nos avatares do metaverso. Com a eletricidade, seria possível imitar desde o peso de uma bola até um pássaro beliscando a pele do usuário.

O objetivo final é ambicioso. Os responsáveis pelo projeto pretendem libertar os humanos de qualquer tipo de restrição em termos de espaço, corpo e tempo. Embora o dispositivo ainda não tenha data para ser lançado, a intenção da empresa responsável é a de que todos os usuários interessados em unir o metaverso com o mundo real possam sentir todas essas emoções já na próxima década.

metaverso

Twitter

Para a diretora executiva da H2L, Emi Tamaki, sua inspiração para criar o dispositivo foi a experiência de quase morte que sofreu quando adolescente, devido a uma doença cardíaca congênita. Dessa forma, a pulseira seria uma forma das pessoas se conectarem a um mundo diferente e ter as experiências da vida.

O que é o metaverso?

O metaverso é um universo virtual onde as pessoas vão interagir entre si por meio de avatares digitais. Esse mundo será criado a partir de diversas tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais, criptomoedas, entre outros.

A ideia é que o metaverso seja uma espécie de Internet 3D, onde comunicação, diversão e negócios existirão de forma imersiva. A principal dificuldade para descrever esse universo está no fato de que ele ainda não existe. No entanto, as maiores empresas de tecnologia do mundo estão investindo dinheiro e esforços para que isso mude nos próximos anos.

Facebook

O termo metaverso (metaverse, em inglês) apareceu pela primeira vez em “Snow Crash”, livro de ficção científica escrito por Neal Stephenson, em 1992. Nele, as pessoas usam o metaverso para escapar de uma realidade distópica. Não é de hoje que essa e outras obras do autor têm servido de inspiração para o mundo real.

Vale mencionar que Neal Stephenson trabalhou como consultor da Blue Origin, empresa de astronáutica de Jeff Bezos, desde sua fundação até 2006. No futuro metaverso, as pessoas poderão reproduzir todos os aspectos da vida no mundo virtual. Em comunicado à imprensa na ocasião do anúncio da mudança de Facebook para Meta, Mark Zuckerberg explicou o que será possível fazer no metaverso.

“Você será capaz de fazer quase tudo que você possa imaginar: reunir-se com amigos e família, trabalhar, aprender, brincar, fazer compras, criar, bem como experiências completamente novas que realmente não se encaixam na forma como pensamos sobre computadores ou telefones hoje”, afirmou Zuckerberg.

Meta

A mudança de nome do Facebook para Meta indica que esse novo universo virtual é o principal objetivo da companhia para o futuro. Antes mesmo da nova marca ser oficialmente lançada, a empresa já havia anunciado investimento de US$ 50 milhões (cerca de R$ 277 milhões, em conversão direta) nos próximos dois anos para construção do metaverso.

Mas o metaverso não é um projeto exclusivo da Meta. A Microsoft, por exemplo, anunciou a chegada de avatares 3D ao Teams. A novidade faz parte do recurso Mesh, que atualmente oferece ambientes de trabalho em realidade virtual e realidade aumentada para o Teams, mas que no futuro englobará outras ferramentas de produtividade da companhia.

Vale salientar que a realidade virtual (RV) e o metaverso não são a mesma coisa. A RV é o uso de um sistema computacional para criar ambientes virtuais capazes de enganar os sentidos humanos (visão, audição, tato), de maneira a possibilitar uma imersão completa nesse mundo simulado.

A tecnologia é parte central no metaverso, uma vez que é ela quem vai garantir o transporte a esse outro mundo digital. Mas a RV não é tudo. A construção desse universo amplo e integrado dependerá de muitas outras tecnologias, incluindo criptomoedas, ou seja, as moedas digitais.

Fontes: Tudo Celular e Tech Tudo

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