Ciência e Tecnologia

Metaverso: Meta planeja moedas digitais “Zuck Bucks”

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Segundo informações do Financial Times, a Meta, previamente conhecida como Facebook, está preparando moedas digitais para o Metaverso. Elas serão chamadas Zuck Bucks como uma homenagem ao fundador da empresa, Mark Zuckerberg.

Além disso, a empresa está analisando a criação dos chamados tokens sociais ou tokens de reputação, que seriam para usuários que contribuem significativamente em grupos do Facebook.

Assim sendo, de acordo com o Financial Times, as Zuck Bucks provavelmente não serão uma criptomoeda, levando em consideração o encerramento recente do projeto Diem.

“Em vez disso, a Meta está se inclinando para a introdução de tokens no aplicativo que seriam controlados centralmente pela empresa, semelhantes aos usados em aplicativos de jogos, como a moeda robux no popular jogo infantil Roblox”.

NFTs no Instagram

Divulgação

Mark Zuckerberg já confirmou anteriormente que a Meta pretende implementar suporte a NFTs na rede social Instagram. Assim, de acordo com um memorando interno acessado pelo Financial Times, o Facebook deve começar os testes de um recurso para publicar e compartilhar NFTs a partir do mês de maio.

Dessa forma, a Meta planeja dois outros recursos, um deles sendo a possibilidade de participação em grupos específicos do Facebook com base na propriedade de NFTs. O outro recurso terá o objetivo de cunhar, ou fabricar, NFTs.

Esses tokens poderão ser monetizados dentro da própria plataforma por meio de “taxas e/ou anúncios”. Contudo, a empresa não forneceu informações a respeito.

Meta irá remover vulnerabilidade de endereços residenciais

Recentemente, a Meta anunciou que irá acatar a recomendação do Oversight Board, o Comitê de Supervisão tanto do Facebook quanto do Instagram. A recomendação é sobre uma falha de privacidade que a empresa irá retirar até o final deste ano.

Com ela, os usuários tinham a possibilidade de compartilhar o endereço residencial de uma pessoa caso estivesse “disponível publicamente”. Isso porque a principal preocupação do Comitê em relação ao compartilhamento de endereços está ligado ao doxxing.

Doxxing é a prática maliciosa de descobrir as informações pessoais de alguém e compartilhá-las na internet para qualquer pessoa ter acesso. Com isso, a pessoa pode receber intimidações, assédios e até ameaças.

Por mais que a Meta já tenha instituído regras para evitar o doxxing, elas não se aplicavam caso o endereço da pessoa estivesse “publicamente disponível”. Para que a empresa considere um endereço dessa forma, é necessário que ela tenha sido compartilhada em cinco ou mais meios de comunicação ou então que tenha sido disponibilizada em registros públicos.

Recomendações

Em fevereiro de 2022, o Comitê de Supervisão emitiu uma recomendação para que a Meta fortalecesse suas políticas de privacidade em relação aos endereços residenciais. Assim, a resposta veio cerca de ano ano após a companhia pedir uma avaliação do Comitê sobre o tratamento de informações privadas.

Contudo, a empresa, que aposta no Metaverso, não se dedicou a implementar ferramentas de denúncia de violações de privacidade. Dessa forma, a Meta afirmou que irá agir em casos de fotos que exibam o exterior de propriedades particulares no caso da “propriedade retratada for o foco de uma notícia” ou se pertencer a “funcionários de alto escalão”.

Fake news no WhatsApp

Foto: Filip Radwanski/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Outra recomendação foi a da Aliança Internacional de Checagem de Fatos (IFCN), que tem como objetivo melhorar a qualidade do debate público em um dos aplicativos mas populares do mundo: o WhatsApp.

Para tal, ela anunciou na última quinta-feira (7) um novo subsídio para especialistas em verificação de fatos que estejam interessados em desenvolver ferramentas de combate à desinformação na plataforma.

Junto com a Meta, a entidade irá distribuir US$ 800 mil para o projeto, o equivalente a R$ 3,7 milhões. Dessa forma, irão dividir a quantidade entre organizações e consórcios signatários do Código de Princípios da IFCN.

De acordo com o gerente do programa, Ferdi Özsoy, a iniciativa tem como objetivo “diminuir os danos da desinformação viral” na plataforma utilizada por mais de 2 bilhões de pessoas. Assim, cada participante poderá receber até US$ 50 mil para desenvolver novas soluções.

Fonte: Tecmundo

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