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10 animes que foram banidos em algum país

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Animes são produções que tem se tornado cada vez mais populares. Assim como qualquer produto voltado para o entretenimento, as temáticas são as mais variadas. Porém, uma hora ou outra pode acabar surgindo um polêmica aqui ou ali. Já houveram casos envolvendo apelo da brutalidade, sexualização excessiva e até mesmo influência psicológica. Algumas pessoas argumentam que esses recursos são utilizados para desvincular o anime de sua frequente associação ao público infantil. No entanto, muitas vezes as séries passam tanto dos limites que são banidas em alguns lugares. Vale lembrar que existem casos em que o problema não está com a produção em si, e sim com os ideais e cultura específicos de um país.

Levando em consideração que Yu-Gi-Oh!, Dragon Ball, Naruto e até mesmo My Hero Academia tiveram seu conteúdo censurado de alguma forma, selecionamos alguns outros exemplos. Abaixo você pode conferir 10 animes que foram banidos em alguns países por motivos peculiares.

10 – Attack on Titan na China

Os fãs de Shingeki no Kyojin provavelmente não ficarão surpresos ao ver o anime nessa lista. A série apresenta uma lista de momentos brutais. Para aqueles que estão acostumados a ver humanos sendo devorados por Titãs descomunais, o elevado número de cenas sangrentas e de horror pode até passar despercebido. Contudo, era de se esperar que eventualmente a produção do Wit Studio fosse censurada em algum lugar. Dessa forma, não foi uma grande revelação descobrir que a série havia sido banida na China. No entanto, apesar dos nossos exemplos, a violência não foi a única razão para isso.  O real motivo por trás da limitação no território chinês foi ideológico.

Aparentemente, o anime mostra constantemente as pessoas se opondo a autoridades. Levando em consideração a conjuntura política da China, não é de se estranhar que o conteúdo tenha sido reprovado na vistoria. Como se isso não fosse o suficiente, o fato das sociedades da série apresentarem similaridades entre a relação do Japão com a China, também não foi um ponto positivo. Sem dúvidas, nessa história quem realmente sai prejudicado é o público chinês, pois AoT é apenas um dos vários animes que o país já baniu por razões ideológicas.

9 – Pokémon na Arábia Saudita

Pokémon se tornou uma das maiores referências orientais na cultura pop. O anime popular por seus monstrinhos de bolso é frequentemente apontado como entretenimento para o público infantil. Sendo assim, ao contrário do exemplo citado anteriormente, é difícil imaginar porque alguém baniria a série de um país inteiro. Bom, essa resposta fica por conta da Arábia Saudita cuja iniciativa de censura foi tomada pelo Secretariado Geral do Conselho das Religiões Escolares.

O conceito da narrativa foi visto como apologia a jogo de azar e apostas, o que é proibido. Além disso,  a obra gira em torno de evolução das espécies, algo que bate de frente com a crença dominante no país. Resumindo, o anime foi visto como muito “liberal” pelas religiões da Arábia Saudita e isso acabou prejudicando sua exibição.

8 – Hetalia: Axis Powers na Coreia do Sul

Essa caso já é um pouco mais delicado. Em Hetalia a fórmula utilizada nos personagens do anime foi desenvolvida para insultar as pessoas, é uma sátira. Cada personagem representa um país, logo, estereótipos são elementos altamente presentes na série. Por exemplo, Itália, Alemanha e Japão dividem uma bela amizade em referência a Segunda Guerra Mundial. Para grande parte do público o conceito é interessante, porém se tratando da Coréia do Sul, a opinião é outra.

Representantes do país asiático se sentiram insultados pelo seu personagem representativo. Além do hanbok (traje tradicional coreano) ter sido desenhado de forma errônea, o comportamento pervertido da figura também não agradou os coreanos. Por esses motivos, o Studio Deen, responsável pelo anime, removeu todas as referências a Coreia do Sul do anime, então tecnicamente o anime não foi banido no país, mas um personagem inteiro sim.

7 – Death Note na China

Outro representante super popular dos animes que foi banido na China foi Death Note. A adaptação apresenta uma premissa tenebrosa que envolve morte, justiça e assassinato. Tudo estaria tranquilo se não fosse pelo fato da franquia ter inspirado incidentes na realidade. Aparentemente, crianças passaram a criar seus próprios Death Notes ode escreviam o nome de pessoas que não gostavam Esse incidente, e outros do tipo, foi o motivo pelo qual a China baniu a produção. Vale lembrar que algumas escolas ao redor do mundo também tentaram banir o mangá, mas não tiveram sucesso.

6 – Puni Puni Poemy na Nova Zelândia

Esse anime foi banido na Nova Zelândia por causa de seu excessivo conteúdo sexual e violento. Como os personagens eram extremamente jovens, sua sexualização era algo bastante problemático. Apesar de estar nessa lista, Puni Puni Poemy não era muito popular. Portanto, sua censura foi encarada de forma indiferente e não chamou a atenção do público.

5 – Kinnikuman na França

A primeira vista, a premissa de Kinnikuman era aparentemente inofensiva. Contudo, um personagem se mostrou bastante controverso: Brocken Jr. Ele foi apresentado como um “bom nazista”, apesar de carregar suásticas em seu uniforme, ele não acreditava nas crenças relacionadas a ideologia. Porém, isso não deixou de causar desconforto em muitas pessoas.

Em decorrência desse personagem, toda a serie foi banida na França. Entretanto, esse não foi o único país a evitar a polêmica de Brocken. Um dos maiores exemplos foram os Estados Unidos, onde seu brinquedo não foi vendido junto com os outros do anime. Além disso, o personagem alemão foi ignorado nos jogos da Nintendo. Vendo que a receptividade não foi favorável, não demorou para que o mangaká alterasse o design de Brocken e retirasse as suásticas de seu uniforme.

4 – Kite na Noruega

Embora esse anime apresente armas, violência e pessoas explodindo, não foi isso que o levou a ser banido na Noruega. O real problema foi uma cena extremante explícita onde a protagonista, menor de idade, foi violentada. Devido as leis da Noruega contra pornografia infantil, o filme foi inteiramente banido do país. Em outros lugares não houve a proibição de transmissão, apenas a cena foi censurada.

3 – Fate Kaleid/Liner Prisma Illya na Rússia

Esse anime é um spin-off da franquia Fate/Stay Night. A narrativa é ambientada em um universo alternativo onde seus personagens são muito jovens e extremamente sexualizados. Nem é preciso dizer onde está o problema, certo? Consequentemente, a Rússia, assim como a Noruega no caso acima, baniu o show por conta de suas leis contra a pornografia infantil. É importante mencionar que todos os animes classificados como hentai são banidos no território russo.

2 – Último episódio de Excel Saga no Japão

Estranhamente, apenas o ultimo episódio desse anime foi banido no Japão. Além de ter três minutos a mais que o permitido para a transmissão na televisão, o episodio é o mais obsceno e violento possível. Convenientemente, ele foi intitulado como Indo Longe Demais só podendo ser visto na versão em DVD do anime. O diretor da produção, Shinichi Watanabe, admitiu que gostou do fato do episódio ser banido. Em uma entrevista ele disse que “foi prazeroso ir além dos limites de uma série de TV”. Contudo, ele confessou que não é algo que deve ser feito com frequência frequência.

1 – Primeiro episódio de Osomatsu-san no Japão

Ao contrário das polêmicas citadas anteriormente, nesse caso a questão da proibição foram as leis de direitos autorais. Logo na exibição do primeiro episódio do anime, houveram algumas controvérsias. Porém, foi uma bela jogada do marketing, já que virou uma piada no país e popularizou a série. O conceito do primeiro episódio era que o próprio espectador descobrisse sobre o que se tratava o anime. Por isso, eles fizeram varias parodias com animes famosos, como Attack on Titan, Naruto e muitos outros. Por isso ocorreu o conflito com direitos autorais.

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