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10 serial killers tão monstruosos que nem parecem humanos

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Matar, por si só, é algo extremamente pesado, filosoficamente falando: interromper outra vida, tornar inútil tudo que ela viveu até ali, causar sofrimento e dor para um semelhante (e ainda que não fosse). Qualquer pessoa, por mais burra ou inculta que seja, tem essas noções básicas escritas em seu DNA, já que humanos normais naturalmente se sentem emocionados perto de filhotes de gatinho, balões de aniversário e o pôr-do-Sol junto da pessoa amada.

Mas não para essas pessoas da nossa lista, que vêem o mundo em preto, cinza e vermelho, como um jogo doentio de gato e rato onde tudo que causa prazer é o crime, o ato ilegal e o desejo de ser pego – algo que todos eles acreditam que jamais acontecerá, até mesmo crendo em imortalidade. Para conhecer esses ícones da ausência de humanidade e saber até onde a frieza de nossa espécie consegue chegar, confira esses 10 serial killers monstruosos que nem se parecem com humanos:

O Exterminador Ucraniano

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Anatoly Onoprienko faz jus ao seu título, já que mata com a mesma frieza e técnica que os soldados-máquina de “O Exterminador do Futuro”. Em 1989, o ucraniano parou ao lado de um carro estacionado na estrada e atirou em todos dentro dele, sem nenhum motivo. Depois, entrou com um colega de sua academia numa casa e roubou tudo, não sem antes matar todos os habitantes do local. Pouco tempo depois, repetiu o ataque a um carro numa rodovia, dessa vez matando uma família inteira com um machado e ateando fogo nos cadáveres.

Entre 95 e 96, fez chacinas de famílias inteiras armado com uma espingarda de cano serrado, por vezes matando apenas os homens com a espingarda para torturar as mulheres e crianças com facas, martelos ou machados.

Quando foi pego, alegou estar possuído e que havia agências governamentais o espionando, e que vozes do espaço sideral o ordenavam a matar – tudo para alegar loucura. Morreu em 2013, na cadeia, depois de cumprir 17 anos de pena e ter um ataque cardíaco.

O Ceifador da Estrada

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Angel Maturino Resendiz acreditava ser meio homem, meio anjo, e que era sua tarefa divina punir os desviados. Tudo começou quando Resendiz acreditou ser imortal e começou a invadir vagões de trem atrás de vítimas, geralmente batendo nelas com restos de madeira ou metais achados nos trilhos.

Mas logo evoluiu para um assassino-relâmpago, que invadia casas e matava as pessoas alegando que eram homossexuais, praticantes de magia negra ou libertinos. Na verdade, entretanto, desde os assassinatos nos trens ele sodomizava suas vítimas femininas depois de mortas, deixando para trás uma real trilha de morte.

Sua armas eram variadas: já matou até mesmo um pastor e sua esposa com uma marreta, duas pessoas com uma picareta e até uma estátua antiga, encontrada na casa de uma vítima. Quando pego, havia 14 pessoas em sua lista, e foi executado em junho de 2006.

O Serpente

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Charles Sobhraj é meio vietnamita e meio indiano, e entre 1975 e 1976, matou mais de 20 pessoas na Índia, Tailândia, Nepal, Turquia e Irã. Fala várias línguas, estuda pscologia e é um expert em gemas preciosas, além de adorar o escritor Nietzsche, em especial sua obra “Para Além do Bem e do Mal”.

Seu costume era fingir ser amigo de turistas, que faziam uma trilha chamada “Hippie Trail”, que passa por grande parte da Ásia, envenenando-os secretamente, esperando até que passassem mal e então os matando. Às vezes estrangulava, às vezes esfaqueava e às vezes queimava suas vítimas, e achava que seus assassinatos estavam “limpando” o mundo.

Seu erro, apesar de toda a inteligência, foi envenenar mais de 60 turistas franceses ao mesmo tempo, mas isso apenas causou uma diarreia violenta nas potenciais vítimas, que perceberam o golpe. Apesar disso, o governo só tinha algumas provas contra ele, o que lhe rendeu 11 anos de prisão. Fugiu e foi preso de volta várias vezes depois disso, sempre usando o veneno contra guardas e outros “obstáculos”.

O Repórter Assassino

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Vlado Taneski é um jornalista investigativo que cobria os casos de um serial killer que havia violentado e matado 3 mulheres de forma brutal, todas elas entre 56 e 65 anos, todas elas faxineiras, de aparência semelhante e mortas com um fio de telefone e um saco plástico, através da asfixiação.

Mas seus artigos eram tão bem detalhados que começaram a causar um certo estranhamento, até que Taneski começou a divulgar coisas que não haviam sido informadas ao público geral, como a forma que o assassino havia enrolado suas vítimas os fios de telefone e até o tipo específico de fio usado. Depois disso, com uma rápida análise de DNA, o sêmen de Taneski foi confirmado presente nos cadáveres. E, por acaso, a mãe do jornalista era faxineira, e parecia muito com as vitimas…

O Padrinho de Matamoros

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Quando Adolfo Constanzo era um bebê, um padre lhe deu água para beber numa tigela onde ossos humanos eram derretidos, apenas o batismo de uma vida macabra que seguiria pela frente. A mãe de Constanzo o criou como um seguidor de Palo Mayombe, uma religião africana escravista, até que mais tarde o jovem resolveu se devotar a Kadiempembe, sua própria versão do diabo.

Começou a trabalhar com previsões do futuro e magia, tendo como clientela criminosos barra pesada, como gangsters mexicanos, para os quais oferecia proteções como invisibilidade e o poder de desviar de balas.

Apesar do ridículo, os traficantes e criminosos levavam a religião de Constanzo a sério e viam sua atividade como algo lucrativo. Entretanto, não era apenas brincadeira para Constanzo, que sacrificava criminosos rivais, fazendeiros e pessoas comuns (incluindo crianças) em seu rancho, chamado “El Padrino”.

Além das mortes, havia requintes de crueldade nos crimes, como a dilaceração de gargantas, genitais, decapitações e até arrancar corações e pulmões de vítimas ainda vivas. Depois disso, os criminosos contratantes cozinhavam os pedaços em caldeirões e bebiam a mistura de sangue, vísceras e órgãos de seus rivais.

Só se deu mal porque inventou de matar um estudante americano, de apenas 21 anos, que fez com que a polícia mexicana intensificasse as buscas e eventualmente encontrasse o rancho, onde mais de 15 corpos estavam enterrados. Depois de se refugiar por um mês na casa de um “seguidor”, foi encurralado por 200 carros de polícia, e ordenou que atirassem nele e em sua amante para fugir da prisão.

O Carniceiro da Manhã Dominical

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Em 1981, Houston, no Texas, já era a cidade com o maior número de homicídios dos EUA, com mais de 700 por ano. Quando Carl Eugene Watts se mudou pra lá, a situação não melhorou nem um pouco: Watts matava todos que achava terem “a maldade em seus olhos”, e escapava das condenações mudando seu método a cada morte, além de ser incrivelmente rápido nas execuções.

Matou também pessoas no Michigan, de onde veio, e contabilizava mais 12 mortes quando foi pego em flagrante, ao tentar assassinar Melinda Aguilar, que fugiu e acionou a polícia. Passou o resto da vida na prisão e morreu de câncer de próstata em 2007.

Chicotes e Correntes

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Em 2012, o FBI divulgou que existem em torno de 300 serial killers nas estradas do país, um número pequeno para um país com 300 milhões de habitantes, que deixa a população tranquila, já que a chance de algo dar errado é pequena. É isso que pensavam os caroneiros que encontraram em seu caminho Robert Ben Rhoades, que dirigia um caminhão com os dizeres “Chicotes e Correntes”, que, como você pode imaginar, curtia um sadomasoquismo.

Quando não estava em boates, o caminhoneiro pegava caroneiras mulheres e conquistava sua confiança lentamente. Seduzindo-as, raspava suas cabeças e corpos, imobilizando-as e utilizando seu “kit de estupro”, uma maleta com vários alfinetes, chicotes, agulhas, dildos e outras coisas dolorosas. Depois de ser “divertir”, o assassino matava suas vítimas.

Tudo durou até quando, em 1990, um guarda parou o caminhão de Rhoades por estar com o pisca alerta ligado, o que levou o oficial a encontrar uma mulher na traseira do caminhão, acorrentada. Depois de investigarem sua casa, encontraram toalhas cheias de sangue, um diário incriminador, fotos de uma garota de 14 anos aterrorizada e outros indícios bastante relevantes para a condenação do homem, que até hoje tem vítimas antigas sendo identificadas e acumula três prisões perpétuas.

Suícidio Virtual

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E se disséssemos que até a internet é um serial killer? Afinal, foi em um de seus sites, comum entre japoneses que não querem morrer sozinhos, que vários pactos de morte em massa aconteceram. Depois de conhecer pares online, os jovens se matam diante das câmeras, um ritual bizarro e infelizmente popular na Ásia.

Para Hiroshi Maeue, que tem desordem psicosexual parafílica – ou seja, só consegue ter orgasmos provocando a dor nos outros – isso era algo perfeito. Seu método favorito era a asfixiação de outras pessoas, e entre 88 e 2005, Maeue estrangulou 5 pessoas. Mas, com a internet, a caça ficou mais fácil.

Sua primeira vítima virtual foi Michiko Nagamoto, de 25 anos, uma jovem com a qual combinou que iriam respirar carvão em seu carro. Entretanto, assim que se conheceram, Maeue a asfixiou tampando sua boca e nariz, e, mais tarde, quando teve seus motivos questionandos, Maeue apenas respondeu que “queria ver um rosto em agonia”. Depois de fazer vítimas duas crianças, foi pego e enforcado, sem pedir nenhum tipo de piedade.

O Canibal de Muensterberg

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Karl Denke vivia em Muensterberg, na Alemanha, e era uma figura carismática e amada em sua cidade. Todos o chamavam de “Papa Denke”, e ele estava sempre indo à igreja e distribuindo dinheiro para quem pedia esmola. Até mesmo cedia sua casa para que viajantes pobres dormissem. Durante o dia, vendia cintos, suspensórios e carne de porco em conserva, o que o fazia parecer uma pessoa bastante normal – mesmo com o cheiro esquisito que sua casa tinha e os muitos baldes de sangue que despejava diariamente na porta de sua casa.

Até 1924, quando um cocheiro que passava na frente da casa de Denke ouviu gritos, encontrando um homem ensanguentado ao entrar no local. Denke afirmou que o homem era um ladrão, e que ele havia se defendido com um machado. Entretanto, a norma é levar o suspeito preso, e foi isso que fizeram.

Apenas para encontrar Denke enforcado em sua cela, na manhã seguinte, usando seu lenço. Ao procurar sua casa, descobriram couro humano sendo seco para produzir suspensórios e banheiras com pedaços de carne humana em conserva, e inclusive uma lista de nomes e peso, com data e tudo, com mais de 40 pessoas. Que estavam sendo comidas e vestidas na cidade.

O Assassino do S-Bahn

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Durante o auge do nazismo, Berlim passava por apagões noturnos para evitar revelar a localização de prédios e locais para aviões de bombardeio. Entretanto, muitas mulheres trabalhavam até tarde nas fábricas de munição e armas, já que a Segunda Guerra Mundial estava fervilhando, e isso fazia com que voltassem sozinhas e à noite nos vagões de trem. Não muito tempo depois, corpos com golpes no crânio começaram a aparecer nos trilhos dos trens, às vezes com marcas de facadas e marcas de estrangulamento.

A polícia alemã começou a usar policiais travestidos para tentar enganar o assassino, mas não funcionou. Depois, policiais mulheres armadas apenas com proteções para a cabeça, mas também sem resultado. Junto disso, os preconceitos da polícia atrapalhavam a solução do crime, já que sempre supunham que a origem dos mesmos fosse um judeu, um imigrante ou até mesmo um espião britânico.

Mas a verdade é que o culpado era Paul Ogorzow, um misógino nazista e membro da SA, que foi sentenciado à morte por guilhotina pela culpa em 8 assassinatos.

Afinal de contas, por que as pessoas dirigem do lado esquerdo na Inglaterra?

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