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11 imagens que provam que o “corpo perfeito” mudou completamente ao longo da história

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Como nós podemos definir se uma pessoa é ou não é bonita? Apesar de alguém poder sugerir que basta se referir aos padrões de beleza que todos conhecem, as coisas não são bem assim.

O chamado “corpo perfeito” pode ser completamente diferente, dependendo da época, da região e da cultura que analisarmos. Mesmo que existam algumas coisas valorizadas por muito tempo, alguns tipos de beleza podem ser muito mais idolatradas em certas épocas e ocasiões.

Se você já se pegou criticando formas ou aparência de alguém, lembre que os padrões sugeridos por aí podem estar fortemente influenciados pela cultura em vigência por conceitos empurrados por gente interessada em muito mais. Algo que é bonito neste ano, pode ser completamente desconsiderado no ano seguinte.

Confira então algumas fotografias que mostram a evolução do conceito da beleza feminina ao longo de séculos para os humanos.

1 – Egito Antigo (de 1292 a 1069 AC)

O padrão de beleza dos antigos egípcios carregava algumas semelhanças com o que conhecemos hoje, quando valoriza figuras esguias, porém, a época não valorizava tantas curvas e formas diferenciadas. O ideal era que as mulheres possuíssem ombros estreitos, cintura alta e um rosto simétrico.

2 – Grécia Antiga (de 500 a 300 AC)

Na Grécia da Antiguidade Clássica, as mulheres eram consideradas espécies de versões desfiguradas dos homens. Para a época, mulheres de corpo farto e rechonchudas, as gordas, eram as verdadeiras referências de beleza. Além disso, uma pele clara era ideal.

3 – Dinastia Han (de 206 AC a 220 DC)

Os antigos chineses valorizavam formas sutis, com mulheres de cinturas finas, pele pálidas e pés bem pequenos. Outra fator exaltado eram os olhos grandes, que se destacavam entre as chinesas de olhos muito puxados e pequenos.

4 – Renascença italiana (de 1400 a 1700)

Para os italianos da era de expansão da Europa, formas largas eram ideais. Bustos avantajados, barrigas arredondadas e quadris largos eram as melhores características que uma mulher poderia ter.

5 – Era Vitoriana (de 1837 a 1901)

Um pouco mais tarde, na Inglaterra, mulheres de corpo cheio também eram valorizadas. Porém, aqui o padrão era um pouco diferente pela valorização das formas cheias de curvas e das cinturas mais finas. Era comum que as mulheres vestissem espartilhos para conseguir alcançar a forma desejada.

6 – Entre Guerras (década de 20)

Nos chamados “Loucos Anos Vinte”, as mulheres mais atraentes eram as que tinham a aparência infantilizada, mas não para meninas. Mulheres que lembravam garotos, com seios pequenos e cabelos curtos eram as mais desejadas, fazendo sucesso até mesmo em apresentações e espetáculos artísticos.

7 – Era de Ouro de Hollywood (décadas de 30 a 50)

Com a popularização do cinema, os padrões eram determinados pelas atrizes de destaque das maiores produções norte-americanas. Mulheres cheias de curvas com corpo violão eram as mais valorizadas. Seios volumosos e cinturas finas eram o sonho de toda mulher.

8 – Paz e Amor (década de 60)

Nas gerações que buscavam a paz, o amor e a simplicidade para os povos, mulheres que lembravam jovens inocentes eram destaque. Moças esbeltas e graciosas, com corpos esguios e pernas longas recebiam muito mais atenção.

9 – Geração Supermodels (década de 80)

Quando as top models começaram a representar o que havia de mais belo no mundo feminino, a sociedade passou a desejar corpos atléticos e altos, com menos curvas e braços e pernas torneados.

10 – Rock e angústia (década de 90)

O advento dos movimentos de rock alternativo, como o grunge, gerou a valorização de beleza de um estilo marginalizado. Mulheres magras, de pele clara, aparência andrógina e roupas rasgadas eram o centro das atenções.

11 – Beleza pós-moderna (do início dos anos 2000 até hoje em dia)

No começo dos anos 2000, o padrão de beleza que ainda consideramos atualmente começou a ganhar força. Mulheres de barriga chapada e aparência atlética e saudável se tornaram o foco. Por outro lado, as curvas também merecem atenção, desde que estejam concentradas no bumbum ou nos seios.

Da próxima vez que você sentir que o seu corpo está longe da perfeição, lembre-se que o conceito é completamente efêmero e não representa nenhum ideal absoluto. Ao entender o olhar de outras gerações, talvez a gente seja capaz de aceitar e valorizar cada vez mais formas e corpos diferentes.

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