Mistérios e Horror

4 curiosidades reais sobre exorcismos

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Desde os primórdios da humanidade, as sociedades criam para si crenças e religiões que costumam guiar o comportamento e a o ponto de vista dos membros dessas mesmas sociedades. Cada crença, cada religião possui traços característicos, divindades (s) e rituais que devem ser cumpridos pelos adeptos.

Um desses traços que aparentemente parece estar em quase todas as religiões, é o conjunto de símbolos, palavras e práticas que objetivam expulsar um tipo de espírito maligno, energia negativa ou demônio que se apodera de um indivíduo humano, possuindo seu corpo e sua mente. Esse conjunto de rituais é mais conhecido como exorcismo.

O exorcismo é uma prática religiosa amplamente explorada por filmes e livros, e mete medo em muita gente. Filmes como O Exorcista, O Exorcismo de Emily Rose e O Ritual foram sucessos estrondosos por retratar (com muita dose de ficção de Hollywood) o exorcismo cristão, que pode se utilizar de crucifixos, água benta, rosários, a bíblia e até óleo para ajudar a expulsar uma entidade maligna de alguém.

Muita ficção e muitas mentiras são misturas à realidade quando a prática do exorcismo cai no ‘mundo pop’, por isso o Ultra Curioso vai te mostrar 4 fatos reais sobre exorcismos, que vão te fazer ficar de ‘cabelo em pé’.

1. Detectando a possessão

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Segundo a Igreja Católica, um indivíduo só pode ser considerado possuído por forças malignas quando todas as possibilidades médicas forem descartadas.

O Vaticano emitiu pela primeira vez orientações oficiais sobre exorcismo em 1614, e revisou os mesmos em 1999. De acordo com a Conferência Episcopal dos Estados Unidos, os sinais de possessão demoníaca incluem força sobre-humana, aversão à água benta, e a capacidade de falar em línguas desconhecidas. Outros potenciais sinais de possessão demoníaca incluem cuspir, xingar, e “masturbação excessiva.”

2. Nada de levitar

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Junto com um punhado de exorcistas do Vaticano sancionados, existem centenas de pessoas que se autodenominam exorcistas em todo o mundo. Depois de assistir a 50 exorcismos durante a pesquisa para o seu livro “Exorcismos americanos: Expulsando demônios na terra da abundância”, o pesquisador Michael Cuneo afirma que ele nunca viu nada sobrenatural ou inexplicável: não há levitação ou fiação cabeças ou marcas de arranhões demoníacas que aparecem de repente no rosto de ninguém, mas muitas pessoas emocionalmente problemáticos de ambos os lados do ritual.

3. Morte no exorcismo

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Mortes podem ocorrer durante rituais de exorcismo. Em 2003, um menino autista de 8 anos de idade de Milwaukee, Wisconsin, foi morto durante um exorcismo por membros da igreja que culparam um demônio para invadir sua deficiência.

Em 2005, uma jovem freira na Roménia morreu nas mãos de um sacerdote durante um exorcismo depois de ser ligada a uma cruz, amordaçada, e deixada dias sem comida ou água em um esforço para expulsar demônios. E no dia de Natal de 2010, em Londres, Inglaterra, um menino de 14 anos chamado Kristy Bamu foi espancado e afogado até a morte por parentes que tentaram exorcizar um espírito maligno da parte do garoto.

4. Permissão para expulsar o Diabo

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Os exorcismos se dividem em simples e solenes. O exorcismo, de forma simples, ocorre no rito do batismo. O exorcismo solene, que só pode ser validamente celebrado por um presbítero designado pelo Ordinário do lugar, é o exorcismo propriamente dito, tem categoria de sacramental, e é celebrado em casos de obsessão ou possessão diabólica.

É o Ordinário do lugar, quer dizer, o bispo local, quem tem a faculdade de ordenar um exorcismo solene, caso seja necessário. Verificar uma verdadeira possessão diabólica é muito difícil, portanto o bispo deve ser cauteloso e prudente quando examinar os casos que se apresentem. Devem ser descartadas perturbações psicológicas ou outro tipo de transtornos que possam ter explicação natural.

O bispo deve conceder permissão de forma peculiar, quer dizer, para cada caso, e sempre a um sacerdote (nunca um leigo) que seja exemplar em sua piedade e integridade de vida, e também em uma sólida ciência e prudência.

Fonte: Live Science

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