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5 coisas que muita gente entende errado sobre os animes

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Animes já são produções populares na cultura nerd, mas isso não significa que as pessoas sempre entendam sobre o que se trata. Na verdade, o que normalmente acontece é o oposto: elas ouvem a palavra e já pressupõem estereótipos para quem assiste e tiram conclusões precipitadas de como são animes. Consequentemente, muitas pessoas entendem tudo errado, ou, no mínimo, pegam informações equivocadas.

Para tentar esclarecer um pouco o rico universo dos animes, o especialista em animação Jonathan Clements liderou uma palestra no festival AnimeFest, que ocorreu em 2012 na República Techa. Embora já faça cinco anos, o assunto continua extremamente relevante e aproveitamos para listar aqui algumas importantes questões apontadas por Clements durante sua palestra que podem muito bem, à novos olhos, serem encarados como curiosidades. Essa é uma forma de tentar quebrar um pouco o preconceito e ainda conceder informações sobre um meio que cresce cada vez mais na cultura pop.

1 – Nomenclatura

Sabemos que a palavra “anime”, em um primeiro contato, pode levantar certa estranheza para pessoas menos acostumadas com as produções. Contudo, não há necessariamente uma opinião unificada sobre o termo anime. Claro que, quando palavra é usada, quase cem por cento das vezes é para designar animações que foram feitas no Japão, seja em forma de longa metragem ou seriada. Entretanto, é importante manter em mente que isso não é tudo o que o anime engloba.

2 – Nem sempre é sinônimo de qualidade

Os animes adoram trilhar atalhos, de forma a preencher completamente o tempo de trinta minutos e poupar dinheiro. Essa é uma das principais razões pela qual sequências de transformações, várias batalhas e mesmo aberturas gigantescas existem. Para quem já é fã das produções, muito provável que a essa altura já tenha se acostumado com tal formato, no entanto, isso pode ser um grande empecilho para iniciantes que, quase certo, conhecem animes através dos filmes de Hayao Miyazaki. Embora muitas sejam obras primas, suas animações não representam todo o universo dos animes.

3 – Perda de identidade

Sabe por que Akira é um anime de extrema importância na história da animação japonesa? Um dos motivos é o fato de, apenas a partir dele, o Japão poder vender comercialmente sua identidade cultural, pois até então qualquer produção animada tinha que sofrer alterações para ser comercializada fora do país. Foi dessa forma que Tokyo se transformou em Paris e os donuts (as famosas rosquinhas americanas) tiveram sua aparição em Pokémon. De uma certa forma, os animes eram mutilados para agradar ao público ocidental. Inclusive já fizemos uma matéria sobre 5 formas bizarras de censura americana em Pokémon.

4 – Racismo através do erotismo

Hentai é o gênero erótico dos animes. Quando ele finalmente se tornou popular, o público teve sua impressão mudada em relação aos fãs de anime. De acordo com algumas pessoas – e isso ainda hoje – anime é apenas um monte de vídeo animado para pervertidos. Claro que este não é o caso. Essencialmente, as pessoas começaram a usar anime como uma forma de ser racista com o povo japonês. Lembre-se, ignorância muitas vezes pode causar violência.

5 – Violência e sexo nem sempre foram temas aprovados

Quem hoje é familiarizado com o tema sabe que muitos animes não se preocupam em retratar de forma crua temas como sexo e violência. Isso mudou com o advento do vídeo que poderia trazer programas para públicos específicos para quem procurava pelo conteúdo, sem ter que se preocupar em seguir os padrões da televisão.

O que achou da lista? Não deixe de compartilhar com a gente sua opinião.

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