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GirlBoss a fundadora de um e-commerce gigante, mas antes disso catava lixo para sobreviver

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Uma das séries mais assistidas e comentadas da Netflix, GirlBoss, estreada em abril desse ano, relata a história de Sophia Amoruso, um dos nomes mais respeitados da moda. Ela é fundadora da empresa Nasty Gal, que desde 2006 é especialista em roupas femininas, porém, hoje quem vê a “Cinderela da tecnologia”, como é conhecida, não imagina que Sophia já precisou catar lixo para sobreviver.

Nascida em San Diego, na Califórnia (EUA), Sophia chegou a ser diagnosticada com depressão durante a infância, e vivia uma vida de classe média até a separação dos pais, durante o ensino médio. Mas aos 22 anos a então empresária decidiu abandonar os estudos e a casa dos pais e virou moradora de rua.

Ela chegou a morar em várias cidades, como São Francisco e Portland, ambas também nos Estados Unidos. Na época, a jovem precisava revirar lixeiras  e diariamente furtava objetos de lojas para conseguir sobreviver. Além disso, Sophia chegou a trabalhar em funções medíocres só para garantir o seguro-saúde.

Ao mesmo tempo, a jovem sonhadora decidiu explorar seu interesse por moda vintage e abrir um brechó virtual no eBay, uma empresa de comércio eletrônico fundada nos Estados Unidos. Foi aí que nasceu a então Nasty Gal. O nome que significa “garota indecente” em tradução livre, foi inspirado em um disco de Betty Davis.

“Aprendi na marra que roubar e não trabalhar duro não é uma boa maneira de viver. Não me orgulho do que fiz, mas foi importante para a minha formação. Quebrei um monte de regras, mas também cresci e transformei em experiências positivas”, comentou ela.

Ainda segundo a empresária, o primeiro item vendido na loja de roupas e artigos foi um livro que ela tinha roubado quando era adolescente. Sempre atenta a oportunidades e as novidades, Sophia começou a usar as redes sociais para auxiliar seu negócio, foi quando as vendas se multiplicaram. Somente em 2012, de acordo com ela, a loja vendeu cerca de 300 milhões de reais. O sucesso das vendas motivou a jovem a abrir a primeira loja física, dois anos depois. Los Angeles foi a cidade escolhida para isso acontecer.

Atualmente, a dona da Nasty Gal gerencia duas lojas na mesma cidade e lidera cerca de 350 funcionários. Ela conta que o interesse pela moda surgiu quando ainda era criança, aos oito anos. “Eu usava um uniforme, mas sempre usei calça de cintura alta e uma camiseta de rock vintage e nunca vestidos. Meu estilo evoluiu muito com o resultado da Nasty Gal“, conta.

Há dois anos a empresária lançou um livro com o mesmo nome do seriado contando as suas experiências. No último ano, Sophia chegou a ser considerada pela Forbes como uma das mulheres mais ricas do mundo. A empresa que gerencia foi considerada como uma das que teve o crescimento mais rápido. Mas em 2016, ela declarou falência e renunciou ao cargo de presidente executivo da Nasty Gal e passou a cuidar somente dos departamentos de criação e marketing da grife. Dessa forma, Sheree Waterson, ex-diretora de produto da Lululemon, assumiu o título de CEO. Em entrevista ela disse que a empresa está passando por uma fase de reestruturação.

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