Ciência e Tecnologia

5 experimentos horríveis que cientistas fizeram com os próprios filhos

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Atualmente para realizar uma pesquisa científica com animais e principalmente pessoas é necessário a aprovação de um comitê de ética. Mas nem sempre foi assim.

Há algum tempo até mesmo crianças eram utilizadas em testes que hoje sem dúvida não seriam aprovados, como é o caso dos experimentos com as portas de geladeiras magnéticas, por exemplo.

Mas este não foi o único caso em que as crianças foram utilizadas para este fim. Vários cientistas não usaram apenas crianças, mas os próprios filhos para provarem as suas teorias. Muitos dos testes realizados com o pequenos são de assustar. Veja só:

1. O psicólogo que criou um chimpanzé como irmão de seu próprio filho

baby

Em 1930, saber quais comportamentos eram inatos ao ser humano e quais eram aprendidos ainda era um mistério. Para tentar solucioná-lo de vez, o psicólogo Winthrop Kellogg decidiu adotar um chipanzé chamado Gua e criá-lo da mesma maneira que seu filho recém-nascido Donald.

Winthrop também desenvolveu uma série de testes em que Donald e Gua eram colocados um contra o outro, disputando quesitos como destreza, memória, desenvolvimento da linguagem e obediência. Além disso, outros testes insanos foram feitos como o que acontece quando você amarra um bebê a uma cadeira e o gira muito rápido, como você pode ver no vídeo abaixo.

No fim das contas, Kellogg não conseguiu criar o “homem chimpanzé” como pretendia. Gua permaneceu com seu comportamento chimpanzé, Donald, por outro lado, sofreu alguns, digamos, efeitos colaterais e começou a agir como um chimpanzé. Por causa disso, o experimento precisou ser interrompido.

2. Charles Darwin tratou seu filho como um estudo de caso

darwin

Todo mundo sabe que Charles Darwin foi quem criou a teoria da evolução. No entanto, o que pouca gente sabe é que ele estudou o próprio filho. Quando teve Willian, o seu filho único, Darwin tratou a criança como um estudo de caso.

Nos dois primeiros anos de vida do bebê, o pai da teoria da evolução tomou notas sobre o seu comportamento. Além disso, ele também colocou o filho para participar de uma série de experimentos.

Darwin agitava vários objetos na frente do rosto da criança para testar suas reações e também a levou a um zoológico para descobrir quais animais o assustavam mais, supostamente revelando temores herdados do passado evolutivo.

O mais estranho é que o pesquisador se referia a William como “it” em suas notas. Em inglês, “it” é um pronome usado para se referir a coisas e animais, ao contrário de “he” e “she”, usados para se referir a pessoas.

3. O homem que proibiu seu filho de falar com outras pessoas para que ele aprendesse apenas uma língua morta

hebraico

Em 1881, o lituano nascido judeu Eliezer Ben-Yehuda foi viver na Palestina e percebeu que todos os outros imigrantes judeus estavam falando línguas estrangeiras diferentes e não conseguiam se entender.

Ele então concluiu que os judeus deveriam falar uma língua comum: o hebraico. O problema é que a língua não era falada desde o século III a. C.

Mesmo assim, Ben-Yehuda decidiu que seu filho, Ittamar, teria o privilégio de ser o primeiro a falar hebraico nativo em alguns milhares de anos.

No entanto, para que a criança aprendesse hebraico puro, e como apenas ele e o pai falavam hebraico no mundo todo, Ittamar foi proibido de falar com qualquer outra pessoa. Quando os amigos da família visitavam sua casa, Ittamar era mandado para a cama, para que não ouvisse acidentalmente uma palavra não hebraica.

4.  O toxicologista que picou seu filho com uma água-viva para ver se ela era mortal, e era

ágia viva

Um toxicologista marinho australiano chamado Jack Barnes estava tentando descobrir qual água-viva seria a responsável pela produção da “síndrome de Irukandji”, responsável por uma série de sintomas misteriosos que estavam aparecendo em alguns nadadores australianos.

O toxicologista encontrou a amostra de uma pequena água-viva que ele suspeitava ser a causadora da síndrome na praia de Queensland. O problema é que ele precisava testar se ela era realmente venenosa. Para isso, Barnes testou a picada do animal em três pessoas: em si próprio, em um salva-vidas local e em seu filho de 9 anos de idade, Nick.

A síndrome de Irukandji é descrita por suas vítimas como uma dor pior do que o parto, ela é tão insuportável que muitas vezes quem sofre dela pede para morrer.

No fim das contas todos acabaram no hospital, mas se recuperaram bem. Depois do ocorrido, o jovem Nick admitiu que sentiu desejo de morrer enquanto se sentia mal.

5. O homem que criou uma vacina contaminando seu filho com varíola

vacina

No final do século 18, o médico inglês Edward Jenner estava tentando provar sua teoria de que infectar as pessoas com uma doença lhes daria imunidade. Na época a varíola bovina  acometia muitas pessoas, levando-as a morte.

Jenner percebeu que as pessoas que trabalhavam com vacas não tendiam a contrair a doença, foi então que ele decidiu infectar de propósito seu filho, Edward Jr. com a doença. Ele pretendia provar que isso o tornaria imune.

Apesar de assustador, o experimento de Jenner permitiu que os cientistas começassem a se atentar ao princípio precursor da vacina, que salva a vida de muitas pessoas atualmente.

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