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5 procedimentos médicos absurdos que eram comuns antigamente

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A medicina evoluiu bastante no decorrer da história, novos medicamentos foram criados, tipos mais eficientes de tratamentos surgiram e outros caíram em desuso. As novas descobertas científicas contribuíram com o entendimento de doenças e como combatê-las.

Com isso, foi possível identificar uma série de equívocos que eram praticados em nome da saúde da pacientes. Se fossem realizados hoje em dia, com certeza causariam muita polêmica.

Não é para menos, eles eram completamente absurdos. Duvida? Então confira a seguir os procedimentos que eram praticados pelos médicos até há algum tempo.

1 – Vibradores para tratar histeria feminina

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Em 1859, estimava-se que aproximadamente 25% de todas as mulheres do mundo sofriam de histeria feminina. Quase todos os problemas comuns aos seres humanos, para os médicos da época eram considerados um caso de histeria feminina.

Qualquer coisa mesmo, isso valia até mesmo para TPM, os médicos classificavam a famosa Tensão Pré-Menstrual como um caso de histeria feminina, e a cura para esse mal? A masturbação. Isso porque eles associavam esses problemas com a insatisfação sexual, e para “aliviar” a paciente, os médicos faziam “massagens pélvicas” na moça até que elas passassem pelo “paroxismo histérico”, mais conhecido hoje em dia como orgasmo.

De acordo com os médicos da época, a histeria feminina não causava nenhum risco de morte, mas ainda assim era necessário um tratamento constante. Alguns médicos começaram a sofrer com doenças devido a repetição dos movimentos na hora da massagem. E em 1873, o vibrador foi inventado para propósitos médicos. Bizarro não?

2 – Enema de tabaco

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O procedimento comum no século XIX consistia em colocar um tubo no anus do paciente e soprar fumaça de cigarro. A técnica era aplicada para aliviar dores de cabeça, de estômago, cólicas e problemas respiratórios.

3 – Lobotomia

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A lobotomia era uma intervenção cirúrgica no cérebro do paciente usada para tratar casos de esquizofrenia ou outras doenças mentais que até então não tinham sido suficientemente estudadas. Era dita como uma terapia e muito utilizada para tratar pessoas com problemas mentais durante o século XX. O procedimento exigia que o crânio do paciente fosse perfurado para destruir os tecidos que cercavam os lobos frontais e cortar as conexões do córtex pré-frontal do cérebro.

Pacientes que sofriam de esquizofrenia, depressão e outros problemas mentais, que passaram pelo procedimento, evidenciavam mudanças comportamentais. Só que isso porque o paciente, além de sua doença, passava a sofrer com lesões cerebrais que o incapacitavam, mas com isso eles acabavam se tornando mais dóceis e fáceis de manipular, então os médicos que executavam o procedimento diziam que eles estavam curados. Apesar de seus efeitos colaterais, estima-se que centenas de milhares de lobotomias tenham sido feitas. Hoje, ela é uma prática ilegal.

4 – Cadeira tranquilizante

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A técnica criada por Benjamin Rush fazia com que o paciente ficasse sentando em uma cadeira com mãos e pés amarrados e a cabeça coberta com uma caixa de madeira. O médico acreditava que a dor e o sofrimento poderia curar.

Por causa disso, os pacientes eram atingidos com ácido nas costas enquanto permaneciam na cadeira. Além disso, o médico fazia cortes com facas neles para causar uma “descarga no cérebro” e tratar problemas mentais.

5 – Sangria com sanguessugas

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Até pouco tempo, fazer sangria nos pacientes usando sanguessugas era comum. Os animais eram usados para absorver o sangue dos pacientes. Desde uma dor de cabeça até hemorróidas eram “curadas” com a técnica. Isso porque se acreditava que as doenças eram causadas por problemas na concentração do sangue.

Bônus: Exame de gravidez assustador
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Como a ciência não era lá muito evoluída, os testes de gravidez acabavam sendo bastante inusitados. No Egito e na Grécia era comum que as mulheres fizessem xixi em um saco de trigo, se o trigo germinasse, o teste tinha dado positivo. Hipócrates, um médico extremamente famoso da época, costumava indicar para as mulheres um copo de água com mel antes de dormir. Se ela sofresse com cólicas, então estaria grávida. Até aí tudo bem, apesar de ter eficacia duvidosa esses testes não faziam mal a saúde de ninguém.

Porém um dos testes mais surpreendentes e desagradáveis foi criado em 1927 e era feito utilizando coelhos. O teste se resumia em injetar a urina da mulher que era suspeita de estar grávida no útero de uma coelha. Caso os ovários das coelhas respondessem, significava que a mulher tinha um hormônio presente e se encontrava grávida. O teste foi abolido futuramente por ser considerado muito violento com os animais.

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