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7 bizarros tratamentos psicológicos

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Para quem não sabe, as terapias servem para tratar os problemas psicológicos, tais como depressão, ansiedade, dificuldades de relacionamento, entre outros problemas de saúde mental. Mas vem cá, você já ouviu falar de alguma terapia psicológica que envolva sofrimento? Hoje provavelmente essas terapias não existem mais, porém antigamente as coisas eram bem cruéis.

Bom, resolvemos mostrar para os nossos leitores que a psicologia e a medicina antigamente eram muito cruéis, tanto que envolviam algumas terapias que pareciam mais torturas psicológicas. Então, caros leitores, confiram agora a nossa matéria com os 7 bizarros tratamentos psicológicos:

1 – Trepanação

Esse tratamento se baseia em fazer um ou mais buracos no crânio. Na medicina moderna é usada para drenar hematomas intracranianos ou mesmo para inserir cateteres cerebrais. Mas antes as coisas não eram bem assim. A trepanação era usada principalmente em hospícios. Os médicos achavam que demônios e espíritos malignos ficavam presos nas cabeças das pessoas e com os furos na cabeça o problema podia ser resolvido. Muitas pessoas acabaram morrendo durante a trepanação.

2 – Mesmerismo (Franz Mesmer)

No século XVIII, um médico chamado Franz Mesmer acreditava fielmente que uma força invisível estava presente em tudo e todos. Para ele, interrupções nessas forças causavam dor e sofrimento nas pessoas. A teoria básica de Mesmer dizia que a gravidade da lua afetava os fluidos do corpo humano da mesma forma que afeta as marés. Por isso algumas pessoas pioravam de acordo com as diferentes fases da lua.

A maneira que Mesmer encontrou para anular esses efeitos era usando ímãs. Ele coloca os ímãs no corpo da pessoa, jurando que isso fazia com que os fluidos se movimentassem. Algumas pessoas até aprovavam o tratamento, mas a comunidade científica achava que não passava de superstição.

3 – Frenologia (Franz Gall)

Franz Gall, um médico alemão, desenvolveu a frenologia no século XIX. Para quem não sabe, essa prática se baseia na ideia de que a personalidade da pessoa depende das ondulações e depressões do crânio. É como se o formato do crânio fosse influenciar em quem uma pessoa é.

Sua teoria dizia que as partes do cérebro mais usadas ficavam maiores e deixavam calombos na cabeça. Ele até tentou determinar as partes do crânio que correspondem as características da personalidade. Por exemplo: calombos atrás das orelhas significariam que uma pessoa é destrutiva; um morrinho no topo da cabeça significaria benevolência; depressões na nuca seriam sinais de libido alto.

Mas logo as pessoas viram que essa teoria não passava de balela e no século XX o tratamento foi esquecido.

4 – Convulsões químicas (Ladislas von Meduna)

Ladislas von Meduna, um patologista húngaro, percebeu que pessoas epiléticas dificilmente tem esquizofrenia. Ele também notou que os epiléticos ficam calmos depois de sofrer uma convulsão. Sendo assim, seguindo uma lógica bem bizarra, as convulsões podiam deixar esquizofrênicos mais calmos.

Usando medicamentos, Ladislas causava convulsões nas pessoas. As drogas usadas eram cafeína e absinto. Mas a substância que resolvia o problema era metrazol, um composto que, para Ladislas, curava a maioria dos seus pacientes.

Mesmo que essa teoria nunca tenha sido estudada e comprovada, muitos cientistas acham que as convulsões liberam substâncias no nosso cérebro que normalmente existem em baixa quantidade. O problema são os efeitos colaterais que tais convulsões podem trazer.

5 – Hidroterapia

Você deve ter imaginado piscinas de hidromassagem ou algo do tipo, certo? Pois fique você sabendo que a hidroterapia era bem diferente.

Os pacientes que eram tratados com hidroterapia geralmente eram hiperativos e tratados com água quente. Os pacientes letárgicos recebiam jatos frios de água. Mas também existiam tratamentos que envolvia mumificar uma pessoa com toalhas molhadas em água congelante.

Outro tratamento deixava a pessoa em uma banheira por horas ou dias, deixando-a sair apenas para usar o banheiro. Bom, pelo que podemos ver, alguns tratamentos pareciam mais um tipo de tortura do que tratamento.

6 – Terapia rotacional

Você sabia que o avô de Charles Darwin era médico? Estamos falando de Erasmus Darwin, que além de médico era filósofo e cientista. Ele desenvolveu um tratamento que envolvia girar uma pessoa rapidamente. Erasmus achava que o sono causado por tantas rotações poderia curar doenças nas pessoas.

No início ninguém deu muita atenção para Erasmus. Apenas anos depois que o médico Benjamin Rush, adaptou o tratamento para pacientes psiquiátricos. Para ele, girar a cabeça do paciente fazia liberar a ‘congestão liberal’ e assim curar doenças mentais.

7 – Coma induzido por insulina

Essa terapia começou a ser usada por psiquiatras em 1927. O médico Manfred Sakel, sem querer, deu uma dose alta de insulina para um paciente diabético e viciado em morfina. O paciente acabou entrando em coma.

A paciente acordou e disse que seu vício em morfina tinha “sumido”. O médico, tempos depois, cometeu o mesmo erro. O paciente relatou a mesma coisa: ele disse que estava curado de um vício. Isso fez com que Sakel começasse a testar a terapia de forma intencional. Ele relatou uma taxa de cura de 90%, principalmente em pacientes esquizofrênicos.

Ninguém nunca conseguiu explicar por que esse tipo de tratamento tinha dado certo, mas a suposição é que ocorria um efeito placebo. O tratamento parou de ser usado pelo fato de ser perigoso.

 

Mas e você, já conhecia todos esses tratamentos psicológicos? Comente!

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