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7 características que surpreendentemente são hereditárias

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Muitas de nossos traços físicos podem ser encontrados também em nossos pais. Bons exemplos seriam a cor dos olhos, do cabelo, formato do rosto, dentre tantos outros. São características hereditárias que costumam passar de geração para geração e devemos tudo ao nosso DNA. No entanto, com o passar do tempo vão sofrendo modificações, à medida que as famílias se misturam. Até mesmo algumas doenças podem ter fator hereditário, a exemplo de hipertensão.

Por outro lado, também podemos ter características inerentes de nosso DNA que nunca desconfiaríamos. Costumamos acreditar que nosso comportamento, preferências e talento são desenvolvidos com o passar do tempo. Embora muitos de fato sejam, existem coisas do tipo em que a genética também dá uma forcinha…

1 – O interesse em viajar

Dá pra acreditar que isso pode ser hereditário? Bom, a diferença entre pessoas que gostam ou não de viajar pode estar em variações de um gene receptor de dopamina. Há uma certa variação, DRD4-7R, que é constantemente associada com a curiosidade desenvolvida pela pessoa, e também ao sentimento de inquietação.

Segundo estudos envolvendo pessoas com esse tipo de variação, elas costumam apresentar maior vontade de conhecer o mundo e se expor a novas aventuras. Estima-se que apenas 20% dos habitantes de nosso planeta apresentem essa variação no gene. Mas ainda vale lembrar que tal fator não é determinante para que alguém tenha o espírito aventureiro.

2 – Sua popularidade entre as pessoas

Acredite se quiser, mas até mesmo seu grau de popularidade pode ser considerada como uma de suas características hereditárias. Geneticistas chegaram a conclusão de que existem certos genes que determinam como será sua personalidade e comportamento. No caso dos homens, a popularidade tem forte relação com os genes que afetam a serotonina. Níveis mais elevados dessa composição química fazem com que a pessoa seja mais impulsiva e não tenha tanto receio do convívio social.

3 – A forma como você dirige

Aqui fica a dica: da próxima vez que for multado, pode tentar convencer o policial de que a culpa foi de seus genes. Estudos realizados por neurocientistas da Universidade da Califórnia, descobriam que existe determinada variação genética que faz com que uma pessoa seja um motorista pior. Ela é provocada quando alguém desenvolve menor atividade do “fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF)”, que é uma proteína cerebral que atua enquanto executamos alguma atividade.

Durante o estudo, os cientistas contaram com a ajuda de 29 voluntários que se dispuseram a dirigir por uma rota complicada e cheia de curvas. Entre eles, 7 possuíam tal variação genética. Assim como já esperavam, essas 7 pessoas apresentaram desempenho 20% pior que o restante dos participantes, visto que possuem mais dificuldade em prestar atenção e manter informações.

4 – Talentos musicais

Dizer que esse tipo de talento é herdado por características hereditárias nem é uma grande novidade. Um estudo idealizado por um neurocientista sueco decidiu testar as habilidades musicais de dois irmãos gêmeos. Eram questionados sobre as notas tocando, sobre o tom e  ritmo. Ambos acabaram apresentando resultados praticamente idênticos, por mais que sejam duas pessoas com determinados aspectos diferentes.

Outros estudos revelaram que de 40 a 70% da habilidade para aprender um novo instrumento, pode ser devido à genética. Talvez seja por isso que quando existem músicos na família é mais fácil entrar no meio.

5 – O vício em café

Existem pessoas que passam semanas sem tomar café e vivem absolutamente bem. Enquanto isso, existem aquelas que dizem sentir até dor de cabeça caso não tomem um bom cafezinho logo pela manhã. Estas podem ser características hereditárias relacionadas à genética. Estudos realizados nos Países Baixos e na Itália no ano de 2016, analisaram a relação de um gene chamado PDSS2, com o consumo de café. Os resultados mostraram que ele é capaz de determinar o quanto de café uma pessoa ingere.

O gene é encontrado em todos nós. A única diferença é que pode ser mais ativo em algumas pessoas, fazendo com que estas sejam menos propensas a beber grandes quantidades de café. Acredita-se que isso ocorra devido ao fato do PDSS2 regular a produção das proteínas responsáveis por metabolizar a cafeína.

6 – O quão forte é sua ressaca

Sim, isso também pode dizer respeito às suas características hereditárias! Existem mutações de gene que fazem com que algumas pessoas metabolizem o álcool de forma mais rápida. Isso impede que os sintomas da ressaca sejam tão marcantes. Por outro lado, também é comum que essas pessoas fiquem bêbadas bem mais rápido. São os dois lados da moeda!

7 – Suas preferências por comida

No ano de 1931, o químico Arthur Fox acabou descobrindo, acidentalmente, as conexões entre o DNA e as preferências que uma pessoa desenvolve por comida. Enquanto trabalhava em um laboratório com um colega, determinado pó começou a exalar pelo ar. O colega reclamou que tal pó tinha gosto amargo, mas para Fox, não tinha gosto nenhum. Tal acontecimento levou a estudos realizados posteriormente.

No ano de 2005, estudos descobriram que variações no gene TAS2R38 (relacionado às papilas gustativas) poderia determinar o quanto uma criança pode ou não gostar de doces ou salgados. Pessoas que herdaram maior variação nesse gene tendem a ser mais rígidas com o sabor dos alimentos.

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