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7 coisas que você não sabia sobre os Pterossauros

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A época em que dinossauros andavam na Terra desperta fascínio em muitas pessoas e vários imaginam como nosso planeta teria sido naquela época. Tanto que vários filmes foram feitos a respeito disso.

A ciência e os estudiosos estão sempre atrás de novas descobertas para entenderem melhor esses animais pré-históricos. Os pterodáctilos, por exemplo, viveram há cerca de 230 milhões a 66 milhões de anos atrás e deixaram poucos fósseis, o que faz com que cada novo osso revele mais sobre esses répteis predatórios. Tanto que muitas descobertas mudaram o modo como os pterossauros se pareciam, mas a história desses animais continua misteriosa. Aqui listamos algumas coisas que as pessoas não sabiam a respeito deles.

1 – Sem voo

Um debate entre os cientistas é se os pterodáctilos podiam voar ou não logo que saiam do ovo. Em 2017, um esconderijo dos ovos foi encontrado com ovos bastante preservados que através das imagens viram esqueletos completos em 3D. E com isso provou que os filhotes não tinham a independência de voar. Os fêmures eram fortes, mas os músculos do peitoral eram subdesenvolvidos.

Com essa descoberta, os cientistas viram que os filhotes conseguiam andar mas não voavam para o céu. Além disso, os filhotes também não tinham dentes. Essas características faziam com que os filhotes de pterodáctilos tivessem uma vida perigosa.

2 – Tamanho de avião

Os paleontologistas escavaram o deserto de Gobi, na Mongólia, em 2017. Nessa região tinha uma rica mina de fósseis, mas mesmo assim os pesquisadores se surpreenderam quando acharam os ossos do pescoço de um pterossauro.

Com esses ossos, os pesquisadores estimaram que o tamanho do animal seria correspondente ao de um pequeno avião. Eles não conseguiram identificar a espécie, mas estimaram que viveu cerca de 70 milhões de anos atrás e que foi uma das maiores espécies de pterossauros existentes.

3 – Estudo das codornas

Em 2018, pesquisadores apontaram erros dos paleontologistas com relação aos pterossauros, em específico sobre suas articulações dos quadris e de como eram retratadas durante o voo. No século XIX, eles fizeram uma representação do animal posando como morcego. Mas isso era impossível, e eles disseram que cerca de 95% das reconstruções estavam erradas.

Eles chegaram a essa conclusão quando viram que a corona tinha ossos semelhantes aos pterossauros. Quando morta, o esqueleto da codorna ficava como o de um morcego, mas os músculos e ligamentos vivos impediam a postura. E os estudos mostraram que os pterossauros tinham fêmures semelhantes que das codornas, mas que a estrutura óssea ao redor das articulações do quadril não se assemelhavam em nada com a das aves.

4 – Respiraram estranhamente

Os pterodáctilos tinham um peito rígido que não conseguia se expandir para inalar ou espremer o ar velho. Assim como nos pássaros, eles tinham sacos aéreos extras em seus ossos, mas mesmo assim, eles não respiravam da mesma forma. Os pássaros, por exemplo, têm o movimento para cima e para baixo de seus esternos para regular a respiração, o que nos pterodáctilos era muito duro.

A resposta foi dada, nos últimos anos, por répteis como crocodilos e jacarés. Eles respiram por uma coisa chamada pistão hepático. Com essa técnica, o fígado é envolvido, ele se contrai e empurra as entranhas para baixo, o que abre espaço para que os pulmões consigam inalar. Depois, as costelas do ventre voltam o fígado para sua posição original e a exalação é feita.

5 – Pterodáctilos da Bacia Hateg

Essa ilha chamada de Hateg Basin era onde existia uma versão anã dos animais, e na era dos dinossauros, várias espécies tinham sua versão diminuía em comparação às que viviam no continente. Mas curiosamente, a ilha fazia pterodáctilos gigantes. Isso acontecia porque na ilha não tinham predadores grandes como tiranossauros, o que deu a esses répteis a chance de se tornarem os maiores predadores.

Em 2018, os pesquisadores identificaram a maior queixada de pterossauro na história, e ela veio da ilha.

6 – Esqueleto mais completo

Os fósseis desses animais são escassos e apenas 30 foram encontrados e vários em fragmentos únicos. Quando o laboratório levou os ossos antigos para a análise, eles tiveram um grande achado. No meio dos 18 mil ossos do bloco havia um pterossauro. E eles encontraram a face parcial mais completa até o momento, com o teto do crânio e mandíbula intactos e parte de uma asa.

7 – Surpresa do Cretáceo

No final do período cretáceo, os estudiosos disseram que os pterodáctilos tinham que ser enormes para sobreviverem. Em 2008, um caçador de fósseis encontrou um pedra na ilha de Hornby, no Canadá, e esse pedaço tinha vértebras visíveis.

Quando eles examinaram a rocha, a conclusão era de que os fósseis pertenciam a um animal voador. Assim que os pesquisadores puseram as mãos nos fósseis, a história do período cretáceo para os pterossauros foi desafiada. Ele era datado de 70 e 85 milhões de anos. O que os fósseis indicavam era que o pterodáctilo adulto não era maior do que um gato. Esse achado foi fantástico porque ele existiu em um período onde todos diziam que ele não poderia existir.

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