Ciência e Tecnologia

7 descobertas científicas feitas em 2017 que podem mudar o rumo da história

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Chegou o fim de ano e é tempo de fazer as famigeradas retrospectivas. É sempre bom colocar na balança tudo aquilo que aconteceu de bom e ruim, na intenção de tentar melhorar no ano que está por vir. Mas e no campo da ciência? Também é possível fazer isso? Claro que sim! Certamente este foi um ano de grandes descobertas científicas! Teorias revolucionárias foram comprovadas, bem como a detecção de novas possibilidades para pensarmos em 2018.

Por exemplo, você já imaginou que um dia seria possível livrar um embrião de uma doença hereditária? Seria essa a resposta para a cura das enfermidades humanas? Bem, em 2017 foram levantadas algumas questões que tem tudo para serem solucionadas pela frente. Pensando nisso, nós aqui da Fatos Desconhecidos separamos abaixo 7 descobertas científicas feitas neste ano que podem mudar o rumo da história. Dá uma olhada!

1 – Missão final de Cassani

A sonda Cassani era uma veterana no espaço. Responsável por auxiliar pesquisadores em várias descobertas, a última aconteceu em Saturno. Desde o ano de 2004 estava nas proximidades do planeta, permitindo que diversas informações fossem esclarecidas. Recentemente, Cassani fez um mergulho completo na órbita do planeta, analisando dados que até então eram desconhecidos por nós. Dessa forma, algo impressionante foi constatado: os anéis de Saturno são capazes de provocar mudanças climáticas na superfície do planeta!

Tal descoberta pode nos ajudar a entender como funcionam outros astros parecidos, bem como esclarecer o comportamento de planetas gaseificados. Caso queira entender melhor, pode conferir nossa matéria: Como as sombras dos anéis de Saturno afetam o clima do planeta?

2 – Edição genética atuando contra doenças

Imagine se ma grave doença pudesse ser simplesmente “tirada” de você ainda enquanto embrião? Bem, foi exatamente isso que cientistas estadunidenses e sul coreanos conseguiram fazer, pela primeira vez em toda a história. Embriões humanos que carregavam um gene defeituoso, capaz de provocar doença cardíaca mortal e hereditária, foram curados da doença. Para isso, os especialistas utilizaram a edição genética.

A técnica foi desenvolvida em 2016, na Universidade de Harvard, possibilitando a edição em embriões de fertilização in vitro. É mencionada como uma “cirurgia química de alta precisão”. De acordo com os pesquisadores, essa noca façanha da medicina pode ser a chave para evitar cerca de 10 mil distúrbios que passam de geração para geração. Nossa história nunca mais seria a mesma!

3 – Outro membro na família?

Segundo descobertas feitas na África, em julho deste ano, o Homo Sapiens surgiu bem antes do que imaginávamos. Mais precisamente, cerca de 100 mil anos antes! Arqueólogos encontraram cinco fósseis humanos que permitiram chegar a tal conclusão. Dessa forma, o mais correto seria dizer que a humanidade evoluía da mesma forma em todo o continente e não apenas no leste africano, como se acreditava.

No ano de 2015, pesquisadores também encontraram fósseis de 15 esqueletos humanos, remontando milhares de anos atrás. Pertenceriam a uma espécie nunca antes descoberta: Homo naledi. A questão é que não haviam conseguido dizer com precisão a idade dos fósseis. Este ano, concluíram que possuem entre 200 a 300 mil anos… Tudo indica que podem ter convivido com pessoas de nossa atual espécie, visto que são muito mais jovens do que se pensava. Impressionante, não é mesmo?

4 – Outros sete planetas como a Terra

E neste ano, a NASA não ficou para trás em novas descobertas. No mês de fevereiro os cientistas anunciaram um novo sistema planetário composto por sete planetas com o tamanho bem parecido ao da Terra. A aproximadamente 41 anos-luz do sol, orbitam uma estrela de pouca massa e bastante fria, com o nome de TRAPPIST-1.

Foi a primeira vez na  história da humanidade que foi possível encontrar planetas em tamanhos tão parecidos com o nosso. Ao que tudo indica, a Via Láctea pode estar repleta de planetas com aspectos similares, aumentando a expectativa em torno de vida fora daqui. Vale ainda mencionar que 3 desses planetas se encontram no que se chama de zona habitável, onde  a água pode permanecer em  estado líquido na superfície.

5 – Formação de gigante iceberg

Há cerca de uma década, cientistas observavam o aumento de uma rachadura gigante em uma superfície de gelo na Antártida. Foi em julho deste ano que tiveram uma enorme surpresa. O maior iceberg já visto acabou se separando da plataforma de gelo Larsen C, devido a essa rachadura.

Apenas para que você tenha uma noção melhor, o iceberg compunha aproximadamente 12% da Larsen C, cobrindo cerca 6 mil quilômetros quadrados! De acordo com os cientistas, é comum que grandes icebergs se formem em plataformas de gelo. No entanto, nunca havia acontecido nada em tais proporções. Estima-se que Larsen C esteja em seu menor tamanho, desde que se encerrou a última era de gelo, datada há 11.700 anos atrás.

6 – Previsão de Einstein é confirmada

Em agosto deste ano, mais do que nunca, a Teoria da Relatividade de Einstein pôde ser testada e comprovada. Astrônomos da Itália e dos Estados Unidos conseguiram visualizar, com a ajuda da detecção de ondas gravitacionais, o momento em que duas estrelas mortas colidiram.

Essas ondas são flutuações no espaço-tempo, algo previsto pelo físico há bem mais de um século. De acordo com a revista Science, responsável por publicar a descoberta: “A colisão confirmou vários modelos-chave da astrofísica, revelou como surgiram vários elementos pesados e testou a Teoria da Relatividade como nunca antes“.

7 – Primeiro visitante interestelar

Já  fazia muito tempo que os cientistas especulavam sobre a possibilidade de sermos visitados por um objeto interestelar. No entanto, este foi o ano em que conseguimos ver um pela primeira vez. Um objeto rochoso em tons avermelhados e em forma de charuto. Inicialmente não era possível saber ao certo se eram um cometa ou asteroide.

No entanto, após maiores observações foi definitivamente classificado como asteroide. Foi avistado por uma equipe que utilizava um telescópio havaiano, chamado Pan-starrs. Por esta razão, o objeto ganhou o nome em havaiano “Oumuamua”, que tem como significado “um mensageiro de longe chegando primeiro’.

Ele era realmente incomum. Possuía cerca de 400 metros de comprimento, mas não passava dos 40 de largura. Sua estrutura alongada era completamente diferente de todos os cometas já registrados anteriormente.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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