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7 doenças mortais que podem voltar por causa da mudança climática

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O impacto ocasionado pelo aquecimento global não é novidade pra ninguém. Podemos observar a mudança climática em todos os lugares da Terra. Tal impacto na atualidade fez com que várias nações assumissem o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O cenário mais dramático é o do Ártico, onde as geleiras estão derretendo duas vezes mais rápido do que o normal.

Acredita-se que uma das mudanças mais perturbadoras na área esteja ocorrendo no subsolo do permafrost, uma camada congelada, que cobre mais de 25% do hemisfério norte. O processo de descongelamento iniciou-se nos anos 1980. Hoje, a área tornou-se motivo de preocupação, já que ali existem agentes infecciosos e vírus que há muito estão adormecidos. Caso despertem, caso voltem a ter contato com os seres humanos, você sabe o que pode acontecer? Conheceremos doenças que já tinham deixado de existir. Sabe quais são? Veja a seguir.

1 – Antraz

No início do século 20, mais de um milhão de renas sucumbiram à “Peste Siberiana”. A peste ficou conhecida como antraz no mundo ocidental. Hoje, no leste da Sibéria, existem cerca de 285 cemitérios de renas. De acordo com alguns pesquisadores, até 1,5 milhão de carcaças de renas podem estar infestadas de antraz, cujos esporos podem sobreviver por mais de 100 anos. Em 2016, depois de uma carcaça de rena, de 75 anos, ter descongelado, outro surto ocorreu no país. Mais de 300 outras renas morreram e 72 pessoas, incluindo 41 crianças.

2 – Peste bubônica

A peste bubônica matou mais de 20 milhões de pessoas durante a Idade Média. Com o derretimento do permafrost, a peste pode voltar. No entanto, é importante ressaltar que surtos da peste bubônica ainda ocorrem, mesmo que esporadicamente. Inclusive, foram relatados em 35 países. Na Mongólia, pelo menos uma pessoa morre a cada ano.

3 – Gripe espanhola

A gripe espanhola matou cerca de 50 milhões de pessoas entre 1917 e 1918, dizimando um terço da população mundial. Em 1997, um cientista de São Francisco, chamado Johan Hultin, após ter voltado do Alasca com uma amostra do vírus, descobriu que o mesmo pode, de fato, hibernar por longos períodos de tempo. Isso mostra que, hoje, somos tão vulneráveis ​​a um surto de pandemia, quanto naquela época.

4 – Varíola

Em 1890, a Sibéria viveu um surto de varíola. Centenas de cadáveres infectados foram enterrados sob a camada superior do permafrost, ao lado do rio Kolyma. Depois de mais de cem anos, as águas do rio começaram a erodir os bancos, onde os corpos estão enterrados. Poucos meses após a última morte relacionada à doença, a Organização Mundial de Saúde declarou que a varíola, ou o vírus varíola, havia sido erradicada. Hoje, o único estoque “oficial” remanescente do vírus pode ser encontrado em apenas dois lugares. Um é no Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, em Atlanta, na Geórgia, e o outro é no VECTOR, próximo à Novosibirsk, localizado na Rússia. No entanto, estamos vendo que a realidade não é bem assim.

5 – Lepra e Tuberculose

A lepra e a tuberculose eram enfermidades comuns antigamente. Os agentes causadores da tuberculose e da lepra são extremamente resilientes, crescem lentamente e não têm reservatório ambiental conhecido. A maior parte do DNA dessas doenças foi recuperado de cemitérios medievais, na Europa. No entanto, recentemente, cientistas coletaram microbactérias tuberculosas da carcaça de um bisonte, encontrado no permafrost. A carcaça do animal tem mais de 17 mil anos. Como essas células podem permanecer assim? Isso não podemos dizer, mas ambas doenças continuam sendo uma grande ameaça.

6 – Mercúrio

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o mercúrio uma das dez substâncias químicas mais perigosas do mundo. A exposição ao mercúrio pode ocasionar uma variedade de problemas sérios de saúde. Atualmente, o mercúrio está sendo encontrado em peixes e crustáceos.

7 – Botulismo

O botulismo é uma doença rara, causada por toxinas botulínicas, um dos agentes mais mortais conhecidos pela humanidade. A toxina provoca paralisia muscular. A intervenção médica não garante que a vítima sobreviva. A doença tem uma taxa de mortalidade de 50%. Assim como o antraz, a botulina pode sobreviver no permafrost por mais de um século.

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