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7 experimentos psicológicos intrigantes das últimas décadas

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O comportamento humano é algo bastante difícil de ser decifrado e trabalhado. Por mais que as pesquisas científicas sejam feitas cada vez com mais frequência, e que novos caminhos sejam descobertos, ainda existem muitos mistérios que a psicologia vem tentando decifrar. Muito do que se sabe sobre nosso cérebro hoje em dia, é resultado de pesquisas e experimentos, algumas vezes bastante bizarros, feitos em anos passados.

Talvez você já tenha passado por algum tipo de teste, ou mesmo procurado por coisas semelhantes na internet. A questão é que alguns experimentos que vem sendo realizados, são capazes de descobrir muito sobre a mente humana. Pensando nisso, separamos 7 deles que são no mínimo, intrigantes. Confere aí!

1 – O teste do marshmallow

Você provavelmente já deve ter visto algo parecido em pegadinhas de TV. Walter Mischel, da Universidade de Stanford, na Califórnia, fez o teste do marshmallow com crianças pela primeira vez no ano de 1972. Tudo consistia em deixar uma criança sozinha dentro de uma sala, com um marshmallow sobre um prato. Um adulto, antes de se retirar, dizia que se a criança esperasse 15 minutos sem comer o doce, ganharia outro em seguida.

Durante este período a criança era assistida, sem que soubesse. Os resultados mostraram que, das 600 que participaram do teste, um terço aguardou o tempo necessário para ganhar o segundo. As crianças que souberam esperar se mostraram mais competentes, e segundo Mischel, essa é uma característica que as acompanharia pelo resto de suas vidas.

2 – Experiência de prisão em Stanford

Também na Universidade de Stanford, foi construído no porão do prédio de psicologia um espaço que simulava uma prisão. No ano de 1971, foram escolhidos aleatoriamente, 24 estudantes do sexo masculino para atuarem na prisão, alguns como prisioneiros e outros como agentes penitenciários, tudo na intenção de ver como a situação poderia afetar o comportamento dos participantes. A previsão era de que o teste durasse 2 semanas.

Acontece que os estudantes se adaptaram muito bem em seus papéis, de forma involuntária. Depois de poucos dias, já demonstravam comportamento agressivo e praticavam torturas psicológicas com certa frequência, o que acabou afetando até mesmo o próprio professor que seguia liderando a experiência, visto que ele permitia que os abusos ocorressem.

Esta foi considerada uma das experiências mais antiéticas de todos os tempos, e foi cancelada apenas 6 dias depois de ter início. as conseguiu provar que o ambiente e a situação são capazes de alterar o comportamento humano.

3 – Os cães de Pavlov

Ivan Pavlov foi um renomado fisiologista russo, e fez alguns experimentos para descobrir mais sobre os reflexos de um cão. Ele notou que os cães começavam a salivar apenas ao olhar para a comida, e passou então a tocar um sino, toda vez que colocava comida para eles.

Depois de um certo período para adaptação, ele começo a tocar apenas o sino, e os cães já vinham correndo em sua direção e salivando, o que mostrava que eles haviam associado o som ao prazer de comer. Pavlov concluiu então, que os reflexos podem ser aprendidos por eles.

4 – Teste do cinema

Esse também entra na lista dos testes que você provavelmente já tenha visto em algum lugar. Uma experiência fez  com que casais fossem levados a uma sala de cinema cheia de homens intimidadores, mas tudo acontecia de forma secreta e o casal não sabia que isso aconteceria.

Os únicos lugares vazios estavam bem no meio de todas aquelas pessoas, e muitos dos casais simplesmente saíam da sala assustados, ou mesmo para evitar passar entre todos aqueles homens. Já os que eram corajosos e decidiam se sentar mesmo assim, passavam um tempo sendo encarados, mas em seguida, eram bastante aplaudidos e ainda recebiam cervejas como uma forma de recompensa.

5 – Macacos de Harlow

No ano de 1960, o psicólogo estadunidense Harry Harlow fez uma série de experimentos um pouco duvidosos, mas que mostraram a importância da afeição. Ele dizia que o amor de uma mãe, bem como sua aparência, eram muito importantes para o crescimento saudável de seu bebê. Pensando nisso, Harlow separou de suas mães alguns filhotes de macaco, “entregando-os” a mães de aluguel que não eram de verdade.

Uma era feita com arames, mas no lugar da cabeça, tinha uma garrafa que sempre mantia alimentos. A outra era feita com um tecido suave e tinha uma boa aparência, mas não tinha comida. Por incrível que pareça, os filhotes passavam a maior parte do tempo com a mãe de pano, mostrando que a afeição durante a infância, pode ser bem mais importante que o próprio sustento.

6 – O Estudo Monstro

Wendell Johnson, fonoaudiólogo da Universidade de Iowa, tinha o objetivo de mostrar que tudo que era conhecido sobre a gagueira estava errado, visto que acreditavam que uma pessoa nascia gaga e permaneceria do mesmo jeito até sua morte. O estudo foi chamado de monstro porque, por mais que as intenções do homem fossem boas, ele utilizava métodos um pouco cruéis.

Selecionou 22 criança órfãs para participar do experimento, sendo que algumas delas eram gagas e outras não, executando o que chamou de terapia positiva e negativa.

Estimulou as crianças que falavam bem a participarem da terapia negativa, onde eram repreendidos e menosprezados por cada erro que tinham, enquanto os gagos, participavam da terapia positiva, em que eram sempre elogiados por cada acerto e fluência.

Os resultados mostraram que algumas crianças gagas se curaram depois do teste, enquanto algumas que falavam de forma fluente, começaram a desenvolver gagueira e assim ficaram pelo resto da vida. Tudo isso mostrou que o reforço positivo sempre é essencial para a educação.

7 – Bocejo

Hoje em dia sabemos que o bocejo pode sim ser contagioso, mas será que o mesmo se aplicaria aos animais? Pesquisas realizadas na Universidade de Londres, mostraram a incrível porcentagem de 72% de cães que foram contagiados após ver uma pessoa bocejando. Eles levaram em média 99 segundos para repetir o ato, e acredita-se que tenha algo a ver com a capacidade de empatia do cachorro.

E então pessoal, o que acharam? Conhecem algum outro experimento semelhante que não foi mencionado em nossa lista? Compartilha aí com a gente pelos comentários!

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