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7 fatos assombrosos sobre a doença da vaca louca em humanos

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Uma variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (vCJD) ficou conhecida como a versão humana da Doença da Vaca Louca. Esta é uma doença extremamente rara, mas também extremamente aterrorizante. Os cientistas ainda buscam entender exatamente como funciona tal condição e se é possível encontrar uma cura para a mesma.

No entanto, eles já descobriram o suficiente para aumentar as regulamentações de saúde para a produção de carne bovina. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Departamento de Agricultura exige que todo o material da medula espinhal e do cérebro bovino seja descartado. Pensando nisso, hoje, listamos para vocês alguns dos fatos mais terríveis sobre a doença nos humanos. Confira!

1 – É uma doença priônica

As doenças priônicas são formas raras de distúrbios cerebrais. Elas alteram a estrutura do cérebro de uma pessoa e são transmissíveis. Esse tipo de doença acomete tanto humanos quanto animais. A Doença de Creutzfeldt-Jakob é uma das formas mais mortais de doenças priônicas. Todos os humanos têm proteínas priônicas no cérebro, porém, os cientistas ainda não compreendem totalmente as suas funções normais.

2 – É transmitida diretamente das vacas

A forma mais comum dos humanos serem contaminados com o príon causador da doença é através da ingestão da carne de uma vaca contaminada. A Doença da Vaca Louca é muito semelhante à Doença de Creutzfeldt-Jakob, porque são causadas por um príon anormal sendo transferido para o animal. Não sabemos de fato como a doença começou. Mas, acreditam os especialistas que tenha sido depois de uma vaca comer uma ração que continha carne de uma ovelha infectada com outra doença priônica.

3 – Criou outra doença

Kuru foi o nome dado a uma outra doença priônica, que se espalhou em tribos na Papua-Nova Guiné. A doença se originou em tribos que praticavam um estilo de canibalismo. Seus integrantes comiam o cérebro de seus parentes mortos como um sinal de respeito. Tal prática foi interrompida no início da década de 1960.

Entretanto, os casos de Kuru ainda continuaram a surgir. Isso porque a doença poderia ficar incubada por muito tempo. Ao menos 10 anos. Os cientistas acreditam que o Kuru originou-se quando as pessoas comeram o cérebro de alguém com a Doença de Creutzfeldt-Jakob. O que acontece no cérebro de uma pessoa com Kuru é semelhante ao que ocorre com alguém com Doença de Creutzfeldt-Jakob.

4 – Pode haver uma opção de tratamento

Ainda não há cura conhecida para a Doença de Creutzfeldt-Jakob. Infelizmente, uma vítima da doença sobrevive por apenas uma média de 13 meses. Isso a partir dos primeiros sintomas da doença. Diversas medicações foram testadas para combater a doença, porém nenhuma deles se provou eficaz.

Por outro lado, existe um caso relatado de uma pessoa que foi tratada com polissulfato de pentosana e sobreviveu por 51 meses, depois que os primeiros sintomas surgiram. O que significa que essa medicação poderia funcionar em outras pessoas com algumas pesquisas mais profundas.

5 – Diagnóstico confirmado após a morte

Devido à raridade da doença nos humanos, é um verdadeiro desafio para os médicos diagnosticarem oficialmente um paciente com ela. Quando há suspeitas desse diagnóstico, o médico precisa realizar alguns testes padrões para garantir que não se trata de um transtorno mental mais comum. Entre os procedimentos estão a punção lombar e ressonância magnética, que poderiam detectar anormalidades.

No entanto, a única forma de se confirmar que alguém possui uma forma de Doença de Creutzfeldt-Jakob é através de uma biópsia cerebral ou autópsia. Apesar da biópsia poder ser executada quando o paciente ainda está vivo, ela é altamente não recomendada devido aos riscos que sua execução envolve. Novos testes, para diagnósticos mais rápidos e efetivos, estão sendo estudados.

6 – Raridade

A doença afetará aproximadamente três pessoas a cada um milhão. O que a classifica como uma doença extremamente rara. Desde que a doença foi identificada pela primeira vez em 1996, já foram relatados 231 casos. De todos eles, 178 ocorreram no Reino Unido. Em três casos relatados, o príon infectado foi transmitido por transfusão de sangue.

7 – Espalhou no mundo todo

Apesar da doença ter se originado no Reino Unido, outros quatro casos foram registrados nos Estados Unidos e outros 49 em 10 outros países. 27 casos ocorreram na França, cinco na Espanha, quatro na Irlanda, três na Holanda e Itália, dois em Portugal e Canadá, e um no Japão, Arábia Saudita e Taiwan.

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