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Se aliens existem, por que até hoje não conseguimos nos comunicar com eles?

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Se o Universo existe há 10 bilhões de anos, como que até hoje nós não entramos em contato com nenhuma civilização alienígena? Essa pergunta talvez seja o maior argumento para quem não acredita em vida alienígena, e realmente é uma ótima pergunta, afinal, se em 10 mil anos nós já fomos à Lua e conseguimos observar outras galáxias, o que povos com 1 milhão de anos não fariam? Pra ajudar a responder a essas perguntas, trazemos aqui 10 possíveis respostas para porque, apesar de estatisticamente provável, nunca entramos em contato com nenhuma raça alienígena até hoje:

A Terra é única

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A “Hipótese da Terra Rara” sugere que a criação da vida na Terra foi possível somente por uma união infinita de coincidências e contextos favoráveis, como o clima terrestre e a distância que ficamos em relação ao Sol, que possibilitaram a criação da chamada “sopa primordial”, onde as moléculas de carbono, água e outros elementos teriam, pela primeira vez, gerado componentes vivos – algo impossível de se reproduzir, não importa o tamanho do Universo.

Essa teoria foi publicada há 15 anos pelos cientistas Peter Ward e Donald Brownlee, que mesmo hoje, depois da descoberta de diversos planetas com condições semelhantes às da Terra, ainda acreditam na hipótese.

A Terra não é lá isso tudo

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Também o contrário gerou uma teoria, que afirma que a Terra e os humanos são tão imaturos e desinteressantes que os aliens simplesmente teriam desistido de falar conosco. Se pararmos pra pensar nos instintos de colonização, escravização, dominação e tortura, os aliens estão sendo bem inteligentes fazendo isso.

Para essa hipótese, aliens conversarem com humanos seria o mesmo que tentarmos conversar com uma mosca ou uma vaca, e a única razão pela qual aliens poderiam vir até aqui seria a busca de minérios ou algum outro elemento químico – que uma espécie que é capaz de viajar na velocidade da luz provavelmente conseguiria sintetizar com facilidade.

Toda vida inteligente está fadada ao fracasso

WAR AND CONFLICT BOOK ERA:  KOREAN WAR/AID & COMFORT

De acordo com “A Teoria do Grande Filtro”, a vida alienígena até existe, mas seria incapaz de desenvolver a tecnologia necessária para estabelecer comunicação com outros planetas ou espécies, assim como viajar.

Apesar de nossos satélites, foguetes e pesquisas sobre teleporte, essa teoria afirmaria que estamos próximos do fim, pois, seja pelas guerras tecnológicas ou por eventos naturais, como impactos de asteróides, nenhuma civilização teria tempo o suficiente para se desenvolver o suficiente para se tornar interplanetária. Eu sei que parece apocalíptico, mas há quem diga que os humanos foram a primeira espécie a ultrapassar o “Grande Filtro”. O que você acha?

Os aliens deram o fora

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Pra quê viver no Universo se você sabe o que fica além dele? A teoria da “Transcendência Inteligente” afirma que a vida alienígena já existiu em nosso Universo, mas se tornou tão avançada que mudou de casa, seja mudando de lugar ou simplesmente deixando de existir de forma física (quem viu o filme “Lucy” tem um bom exemplo dessa teoria).

Ainda que não desmaterializados, os aliens também poderiam simplesmente ser microscópicos, da mesma forma que computadores antes ocupavam um andar inteiro de uma prédio e hoje você carrega um smartphone no bolso – só que isso aconteceria com a vida biológica, também. De acordo com essa teoria, nossa evolução não se dá com mais massa e músculos, e sim com a otimização do espaço, deixando-nos cada vez menores e mais “compactos”.

E o ponto mais alto dessa viagem seria um buraco negro: ocupando o espaço de uma simples partícula, seria possível viver eternamente, alterar o comportamento de ondas e até da luz, entre infinitos outros “poderes” dignos de ficção científica.

Matrix

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A “Hipótese do Planetário”, como o nome sugestivamente explica, afirma que vivemos numa simulação holográfica, o que pode parecer absurdo, mas na verdade explicaria diversos dilemas físicos e biológicos, como o comportamento de onda e partícula dos fótons, por exemplo. E quem estaria por trás do programa? Exatamente extraterrestres, que não querem que entremos em contatos com outras espécies. E isso tudo pode parecer muito moderno, mas já havia sido pensado por filósofos como Platão e Descartes, tanto no “Mito da Caverna” quanto em um questionamento do segundo, que questionava “como podemos saber que o mundo ao nosso redor é real – somos nós apenas um cérebro flutando num tanque, achando que essa é a realidade?”.

Periferia espacial

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Outra teoria é a de que até existem alienígenas e contato entre planetas diferentes, possibilitando cenas como as dos pubs de Star Wars, mas nós moramos longe demais para conversar com os aliens. Seja porque o sinal deles não chega até aqui ou porque a viagem é longe demais para ser feita, biologicamente, é comum que colônias de vida sejam espalhadas em planetas de forma irregular, formando grupos compactos de espécies isolados e juntos de forma aleatória.

Nesse bingo intergalático, a Terra teria ficado isolada de outros planetas com vida, o que, para o cientista Stephen Hawkings, é algo positivo, já que deveríamos “ter muito cuidado para responder a uma tentativa de contato alienígena”, que poderia ter um desfecho parecido com a descoberta da América por Colombo – algo nem um pouco agradável para os nativos, os índios assassinados.

Nós ainda não captamos seu sinal

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Outra hipótese é a de que sinais alienígenas já existem e estão circulando pelo cosmos, mas nós não somos capazes de compreendê-los ou captá-los, seja por deficiência tecnológica ou por não sermos capazes de falar a língua dos aliens – da mesma forma que não conseguimos conversar com cachorros ou abelhas, apesar de vivermos há milênios com eles. É possível que aliens se comuniquem, por exemplo, utilizando ondas gravitacionais ou luz, algo que nós não seríamos capazes de decifrar.

Além disso, entra em questão o fator econômico, já que pesquisas sobre alienígenas requerem altos investimentos, que são sempre negados pelo governo, que realiza essas pesquisas de maneira privada ou confidencial. A comunidade científica espera que isso mude com a construção do Allen Telescope Array, feito por Paul Allen, co-fundador da Microsoft, e que conta com 42 telescópios individuais de alto alcance.

Nós já captamos os sinais, mas não entendemos

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Também é possível que nós captemos esses sinais, mas, como afirmado no item anterior, não tenhamos a capacidade de decodificá-los ou aplicá-los para a linguística humana – afinal, sempre presumimo que aliens se comuniquem utilizando palavras ou matemática, algo que pode não fazer o menor sentido.

Como explica o astrofísico Lord Rees, “eles podem estar encarando nosso rosto, mas nós simplesmente não somos capazes de perceber. O problema é que nós estamos procurando por algo bastante parecido conosco, presumindo que eles tenham ao menos algo parecido nas áreas de matemática e tecnologia. Eu suspeito que pode haver vida e inteligência lá fora, mas em formatos que nós somos incapazes de conceber”, explica.

Super-organismos são programados para a autodestruição

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Outra teoria um tanto quanto perturbadora – por sua coerência – é a de que super-organismos, que têm inteligência e dominam seu meio, seriam programados para o auto-extermínio, seja por seu comportamento, seja por seu planeta. Semelhante à hipótese do “Grande Filtro”, essa afirma que a nossa própria evolução (descontrolada) seria nosso fim.

Assim, a Terra teria como um “recurso de segurança” o clima, que, quando em desequilíbrio extremo, fornece maremotos, terremotos, erupções vulcânicas e outros eventos de destruição em massa naturais que controlem o domínio das espécies no planeta.

Essa teoria, chamada de “Hipótese de Medea”, pega emprestada a figura de Medea, da mitologia grega, que teria matado seus próprios filhos. Da mesma forma, Gaia – ou a Terra – seria um organismo auto-regulador capaz de controlar sua harmonia, e as duas eras glaciais pelas quais o planeta passou teriam sido na verdade provocadas pelas plantas, que, em excesso, teriam tomado CO2 demais da atmosfera e provocado os resfriamentos, da mesma forma que a atividade humana hoje é a principal responsável por tsunamis e outros problemas relacionados ao El Niño e ao aquecimento global.

Eles andam entre nós

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A última hipótese é mais e menos realista ao mesmo tempo: nós não só teríamos já feito contato, como também viveríamos com diversas espécies de aliens há muito tempo. Entre as citações históricas (como a construção das pirâmides egípcias ou a cidade de Atlantis), estão diversos depoimentos de figuras políticas importantes da atualidade.

Um exemplo recente foi uma entrevista dada essa ano pelo primeiro-ministro canadense, Paul Hellyer, que falou que “mais de 80 diferentes espécies de aliens vivem entre nós”, e que algumas seriam idênticas aos humanos (como os “Loiros Nórdicos”) e outras mais diferentes, parecidas com as descrições clássicas de aliens (como os “Greys”). Ainda entram para essa lista outras espécies, como os famosos “Reptilianos”, que seriam capazes de mudar de forma e viver entre nós, controlando nossos governos e provocando guerras.

Por outro lado, não é preciso ir tão longe assim: elementos como o ouro e até a água só existem pela fissão de partículas que existem somente em estrelas, como o Sol, e a nossa própria existência só é possível pela convergência de diferentes elementos (pense na nossa alimentação) que vêm de diferentes locais do espaço, chegando aqui através de asteroides. Por isso, na verdade, pode ser que os aliens não passem de insetos, micróbios, plantas, ondas de rádio, computadores ou nuvens: na verdade, pouquíssima coisa é originalmente da Terra.

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