História

7 histórias impressionantes de feiticeiros da vida real

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Entre os séculos XVI e XVIII, dezenas de milhares de pessoas foram executadas por feitiçaria na Europa. Porém, na maioria das vezes, ouvimos casos de mulheres que eram consideradas bruxas. Tipicamente, por algum motivo, as bruxas na maioria das vezes eram mulheres, e várias delas morreram queimadas em fogueiras. Mas também haviam homens acusados de serem feiticeiros.

Ou eles estavam ligados a bruxas, ou simplesmente eram acusados de ser feiticeiros. Em algumas áreas da Europa, como na Estônia e Normandia, os homens constituíram a maioria dos acusados. Pois bem, nós trouxemos para vocês alguns casos de homens que foram acusados de feitiçaria, confiram:

1 – John Fian

Em 1589, o ri escocês James VI viajou para a Escandinávia para se casar com a princesa Anne. Ao navegar para casa, James e sua nova rainha estavam presos em terríveis tempestades. Em vez de má sorte, as autoridades dinamarquesas disseram que tudo isso era feitiçaria. Devido a isso, seis supostas bruxas foram presas e executadas.

John Fian, um professor, era supostamente um feiticeiro. A lenda diz que ele era capaz de voar e destrancar portas facilmente. Ele foi torturado e interrogado. Fian acabou confessando as acusações, talvez pelo fato de estar sendo torturado. Depois, ele negou as acusações, mas seus interrogadores e o rei James Vi não ficaram convencidos. Fian teve suas unhas arrancadas e pernas esmagadas. Em janeiro de 1591, ele foi estrangulado e queimado em uma fogueira.

2 – Thomas Weir

Thomas Weir era uma pessoa que ninguém suspeitava ser um bruxo. Ele era veterano da Guerra Civil Inglesa, um homem severo e religioso que era muito respeitado. Em 1670, Weir subitamente sofreu uma espécie de avaria. Desde os 16 anos até os 50, Jane, a irmã de Thomas, “dormia” com ele. Ele também teve relações sexuais com sua enteada, além das éguas e vacas. O cara parecia um bom homem, mas na verdade era tarado e nojento.

Depois que seu segredo vazou, ele e sua irmã foram presos por incesto. Jane não só confirmou o incesto como disse as autoridades que os dois eram feiticeiros. Thomas admitiu ser um bruxo e disse que tinha dormindo com o Diabo. Porém, Jane depois se arrependeu do que disse e afirmou ser tudo mentira. Os dois foram condenados à morte, embora apenas Jane tenha sido condenada por feitiçaria.

3 – John Walsh

Nem todos que usaram maga na Europa eram considerados maus. Na Inglaterra e no país de Gales, por exemplo, existiam pessoas que usavam a magia. Como bruxa era um nome negativamente visto pelas pessoas, os mágicos benevolentes passara a usar nomes como astutos ou sábios. Embora eles fossem populares entre as pessoas comuns, esses curandeiros e videntes nem sempre estavam seguros em relação a lei.

Em agosto de 1566, um feiticeiro inglês chamado John Walsh foi preso e questionado em Essex sobre seus poderes. Ele afirmou que tinha contato com fadas e que podia dizer se uma pessoa estava enfeitiçada ou não. Ele também dizia ter contato com uma criatura sobrenatural que o ajudava com a magia.

Esse criatura vinha até ele em forma de cão ou pássaro. Ele podia identificar ladrões e dizer a Walsh onde o culpado havia escondido o que tinha roubado. Walsh jurou que nunca tinha usado sua magia para fazer o mal. Infelizmente ninguém sabe o que acontece com ele, mas dizem que ele foi preso, absolvido e solto.

4 – Thomas Looten

Em setembro de 1659, um comerciante chamado Thomas Looten estava sendo alvos de fofocas. As pessoas diziam que ele tinha matado o seu vizinho. Looten tinha dado uma ameixa ao garoto, que acabou morrendo dias depois. Todos ficaram achando que o menino tinha sido vítima de feitiçaria.

Para mostrar que era inocente, Looten se entregou a justiça para que pudesse ter um julgamento. Ele parecia confiante de que os juízes iriam considerá-lo inocente, e por isso não precisava de ninguém para defendê-lo. Mas as coisas não acabaram assim. Os vizinhos testemunharam contra ele, e outro homem disse que ele tinha a marca do Diabo no corpo. Depois, Looten disse aos interrogadores que suas riquezas haviam sido dadas pelo diabo.

Uma confissão de bruxaria era exatamente o que as autoridades queriam. Um dia depois da sua confissão, Lotten morreu na prisão. Seu corpo foi queimado e exibido ao público. Para cobrir os custos da corte, sua propriedade foi apreendida e vendida.

5 – Quiwe Baarsen

O povo Sami, os indígenas da Escandinávia, tinha uma rica tradição de xamanismo. Desde a antiguidade, os noruegueses consultaram os xamãs Sami, que diziam que podiam ver o futuro e viajar para fora de seus corpos. Os xamãs usavam um tambor especial em seus rituais, que os colocava em transe e permitiam que suas almas vagassem por aí.

Em 1625, o xamã Quiwe Baarsen foi pago por um norueguês chamado Niels Jonsen para convocar o vento para uma viagem à aldeia de Hasvag. Tempos depois, a esposa de um homem que partiu com Jonsen pagou novamente o xamã. Ela pedia a convocação de um vento para trazer seu marido de volta para casa. Dessa vez, o feitiço deu errado, e Baarsen estava com medo de que o vento fosse forte demais.

Coincidentemente, Jonsen e sua equipe se afogaram durante uma tempestade no caminho de volta para casa. Dois anos depois, em maio de 1627, Baarsen foi julgado pelo tribunal de Hasvag. Ele admitiu ter criado vento para o navio de Jonsen e explicou como funcionava seu tambor. O tribunal tomou as palavras de Baarsen como prova de feitiçaria. Ele foi culpado pelos afogamentos e condenado a queimar na fogueira.

6 – Andrew Man

Hoje em dia as fadas são vistas como criaturas fictícias e inofensivas, mas alguns investigadores de feitiçaria acreditavam que era demônios disfarçados. Outros interrogadores achavam que eram delírios caisados por Satanás. Sendo assim, pessoas que alegavam ter envolvimento com fadas eram acusadas de feitiçaria.

Na Escócia, várias provas de bruxas mencionavam uma figura conhecida como a Rainha de Elphame, uma rainha de fadas que tinha um anjo chamado Christsonday. Andrew Man, um homem idoso que foi julgado e 1597, disse que teve relação sexual com a tal rainha. O homem tinha conhecido a rainha 60 anos antes, quando ele ainda era uma criança. Ela mais tarde lhe deu o poder de curar qualquer animal ou humano.

O homem também tinha outros poderes mágicos, como ser capaz de roubar o leite de uma vaca e prever o futuro. Para as autoridades, essa história era um tanto bizarra e parecia coisa do Diabo, e o homem, por isso, foi queimado por feitiçaria.

7 – William Godfrey

Em 1609, o fazendeiro William Godfrey alugou uma casa para John e Susan Barber, em New Rommey, na Inglaterra. O casal se mudou para casa, e afirmava escutar vários tipos de sons vindo do nada. Isso fez com que eles achassem que a casa era assombrada. Depois de ter um filho, Susan disse que três familiares enviados por Godfrey tentaram roubar seus filhos. A família acabou deixando a casa. Os Holtons, a família que foi morar na casa depois disso, também relatou fenômenos paranormais.

Depois de mudar da casa, a família Barber teve muita sorte na vida na nova casa. Eles achavam que tudo era uma armação de Godfrey. Curiosamente, o filho dos Holtons morreu uma hora depois de Godfrey fazer uma visita na casa. Depois de alguns anos, os vizinhos de Godfrey finalmente conseguiram levá-lo a corte, em abril de 1617.

William Clarke, um homem que achava que Godfrey havia enfeitiçado seus patos, foi o primeiro a testemunhar. O julgamento durou meses. Durante a espera, Clarke e Godfrey entraram em uma briga depois que Godfrey brincou sobre enfeitiçar a égua de Clarke. Outros vizinhos também testemunharam, mas Godfrey foi absolvido em 1618.

E aí, caros amigos, já conheciam todos esses casos envolvendo homens que eram considerados feiticeiros? Comentem!

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