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Dono de 43 medalhas em olimpíadas, brasileiro conquista ouro em competição de astronomia

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Aos 17 anos de idade, Rafael Joaquim Parra já acumula 43 medalhas em competições de diversas áreas do conhecimento, e agora conseguiu o ouro na competição de astronomia.

Ele é dono de vitórias em matérias de química, biologia, física, matemática, geografia, astronomia, informática e robótica.

Em sua mais recente vitória, o jovem brasileiro conquistou a medalha de ouro na Competição Internacional de Astronomia e Astrofísica (IAAC), na categoria júnior, destinada a competidores com menos de 18 anos.

Com a conquista da medalha de ouro em junho, Rafael alcançou o 1º lugar entre os participantes do Brasil, o 2º melhor desempenho global no torneio e um prêmio de US$ 100 (aproximadamente R$ 550 na cotação atual).

Satisfeito com a conquista, o estudante expressou sua surpresa com o resultado, especialmente com seu desempenho na fase final, onde acertou todas as questões da prova.

Ele conta que foi extremamente significativo. Mesmo acreditando ter se saído muito bem durante toda a competição, foi uma das melhores surpresas possíveis, contou em entrevista após ganhar o ouro na competição de astronomia.

Matéria preferida

Via Terra

De acordo com Rafael, a matéria é extremamente fascinante e uma das áreas do conhecimento que mais despertam seu interesse. Ele diz que representa uma maneira pela qual podem entender a dimensão do universo.

Ainda, conta que mostra a ‘pequenez’ diante de tudo que nos rodeia. Essa foi a oportunidade dele explorar os eventos mais belos e grandiosos do cosmos .

O jovem já havia participado da competição anteriormente. Nos anos de 2022 e 2023, Rafael competiu na IAAC e conquistou a medalha de prata em ambas as ocasiões.

Ele ressalta que seu desempenho nos torneios anteriores o incentivou a participar novamente este ano e buscar a tão desejada medalha de ouro na competição de astronomia.

Como foi o evento

A Competição Internacional de Astronomia e Astrofísica foi realizada de forma virtual, de fevereiro a junho deste ano, com a participação de competidores de 85 países.

O evento foi conduzido em inglês e consistiu em três etapas eliminatórias, abrangendo desafios relacionados à astronomia e astrofísica, matemática, conceitos interdisciplinares, habilidades de pesquisa em temas avançados, bem como capacidade de leitura técnica e compreensão de artigos científicos.

A etapa inicial, denominada Qualification Round, teve lugar entre 7 de fevereiro e 26 de abril. Durante esse período, os participantes foram desafiados a responder a 5 questões. Dessa forma, fizeram uma pesquisa, três problemas de cálculo e astrofísica, e uma dissertação sobre um conceito escolhido.

A segunda etapa, conhecida como Pré-final Round, foi realizada de 30 de maio a 2 de junho e consistiu em 6 questões. Duas delas abordavam astrofísica e cálculos simples, semelhantes aos da etapa anterior; outras duas envolviam cálculo diferencial e integral, e as duas restantes tratavam do estudo de um artigo científico.

O Final Round, fase final da competição, aconteceu em 25 de junho. Os participantes tiveram que resolver 20 testes em um período máximo de 20 minutos.

Os temas abordados nas questões foram os mesmos do Qualification Round e Pré-final Round, além de exigirem conhecimentos sobre fatos e curiosidades relacionadas à astronomia em geral.

Outras competições

Via PickPik

A presença do jovem em competições não é recente. Sua trajetória no campo científico teve início durante o 6º ano do Ensino Fundamental e resultou em mais de 40 prêmios nos últimos anos.

Atualmente, ele está matriculado na 3ª série do Ensino Médio do Colégio Objetivo Integrado, em São Paulo. Além disso, ele destaca sua vitória na Olimpíada de Química do Estado de São Paulo (OQSP), onde se classificou entre os três melhores alunos da 3ª série do Ensino Médio.

Ele conta que o ouro na competição de astronomia foi uma gratificação incrível pelo empenho. Segundo Rafael, a participação na OQSP despertou nele o desejo de se aprofundar ainda mais no assunto e seguir carreira na área da química.

Ele sempre teve interesse nas ciências naturais como um todo, com uma curiosidade em compreender o porquê das coisas serem como são em nosso universo. Com o tempo, a química se revelou como o caminho mais natural para ele.

Ao se aprofundar na química, ele percebeu que a compreensão sobre o mundo ao redor tem se aprimorado cada vez mais. Assim, tem satisfação em dar um significado maior ao estudo.

Mais disputas

E as disputas não param nesse ouro na competição de astronomia. Rafael já está se preparando para outra competição que acontecerá em breve. Isso porque em outubro, o jovem participará da Olimpíada Iberoamericana de Química (OIAQ), que será sediada na Costa Rica.

Ele conquistou a vaga ao se classificar entre os oito primeiros na Fase VI da Olimpíada Brasileira de Química.

Ele conta que está ansioso para a competição. O Brasil tem um histórico excelente na OIAQ. Assim, somado à experiência que ele teve ao participar da IMChO [Olimpíada Internacional de Química de Mendeleev] e das seletivas para competições internacionais de química, dá esperança de obter um resultado bom.

 

Fonte: Terra

Imagens: Terra, PickPik

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