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7 péssimas decisões dos filmes da Marvel que são difíceis de defender

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Com dez anos de universo cinematográfico, a Marvel Studios conseguiu levar inovação ao modo de contar histórias de super-heróis no cinema. O que começou com uma aposta ousada, se tornou um negócio bastante bilionário. O estúdio conseguiu popularizar vários de seus personagens e despertar mais interesse nas pessoas pela leitura de quadrinhos. Seus filmes têm um público fiel, que sempre espera ansiosamente o lançamento e o anúncio de novas produções.

Dessa forma, a Marvel agora possui uma grande responsabilidade em Hollywood. Ela tem nas costas a pressão de sempre trazer novidades em seus futuros filmes. Atualmente, ela serve como um guia para outros estúdios seguirem o que deve ou não ser feito. Com isso, suas decisões podem moldar a tendência do mercado. Até o momento, com base em todos os números de mercado, pode-se dizer que ela tem acertado. Contudo, nada é tão perfeito assim. Confira algumas decisões duvidosas do estúdio.

1 – Piadas dessincronizadas em Guardiões da Galáxia Vol. 2

O humor é um elemento bastante característico dos filmes da Marvel. Com exceção dos longas de Capitão América, todos os outros contem piadas, talvez, até em excesso. Ou em momentos não propícios, como nesse caso. O diretor James Gunn decidiu aumentar a quantidade do humor do segundo filme dos Guardiões da Galáxia e isso o tornou um pouco cansativo. Seria interessante poder testemunhar uma cena séria sem que uma piada atrapalhasse o diálogo. O longa não é ruim, mas poderia ter equilibrado melhor o humor forçado.

2 – Não explorar personagens importantes

A essa altura, a sensação que o espectador – que também é leitor de quadrinhos – tem é que o estúdio gosta de encher seus filmes de personagens apenas por volume. Um exemplo é a Feiticeira Escarlate. Wanda é uma das figuras mais poderosas do universo X-Men e bate de frente com mais da metade dos heróis apresentados em tela. O problema é que os produtores optaram por deixa-la em modo de espera. No cinema, a personagem não mostrou 1% de seus poderes e habilidades. A torcida é para que ela, assim como outros, tenham mais oportunidade na nova fase do estúdio.

3 – Ser comprada pela Disney

Logo depois do estrondoso sucesso de Homem de Ferro nos cinemas, a Disney logo viu que havia grande potencial a ser explorado na Marvel Studios. Sendo assim, ela agiu rapidamente e adquiriu o estúdio por “apenas” US$ 4 bilhões de dólares. Para os fãs, não teve nada melhor. Hoje, a Marvel é maior e mais rentável por causa da Casa do Mickey. Contudo, para outros, a compra não foi vista como algo positivo. Para eles, a influência da Disney pode ser vista no excesso de cores, brilhos e piadas espalhadas pelas produções. No fim do dia, os filmes se afastam cada vez mais dos quadrinhos em direção ao Mickey.

4 – Escolha dos vilões

Se for preciso escolher quais personagens desenvolver melhor em um universo de super-heróis, a opção mais óbvia (e certa) é o herói. Por isso, o estúdio ainda não conseguiu acertar na construção de seus vilões. A maioria deles são superficiais e sem motivação real alguma. Embora haja antagonistas que não sejam tão ruins assim, como Vulture e Loki, outros mereciam uma atenção maior, como foi o caso de Hela.

5 – A fórmula Marvel

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a tal “fórmula Marvel” não consiste em lançar um filme solo de personagem por vez para depois reunir todos em um só. A construção do universo cinematográfico tem uma estrutura que o estúdio insiste em seguir até hoje. Na maioria de seus filmes, o herói não passa de uma pessoa babaca que, devido algum evento traumático, procura redenção. Foi assim com Homem de Ferro, Thor, Homem Formiga, Dr. Estranho e mesmo os Guardiões da Galáxia. Tem funcionado até o momento, mas cade aquela Marvel audaciosa do começo?

6 – Não correr riscos

Por falar em ousadia… Com Vingadores: Guerra Infinita a Marvel chega no ápice de seus dez anos de universo cinematográfico. Todos estão mais do que animados para saber quais surpresas o estúdio preparou para a próxima fase no cinema. Em entrevistas, tanto Kevin Feige como Bob Iger, comentaram sobre separar esse mundo criado. De acordo com eles, muitos personagens que ganharam filme, não terão suas histórias conectadas ao mesmo universo que Capitão América e companhia. Isso é ótimo! Uma grande oportunidade para tantos outros heróis e aventuras. Pena que precisou levar mais uma década para isso acontecer.

7 – O desenvolvimento de Tony Stark

Capitão América pode ter sido o primeiro Vingador, mas foi com Tony Stark que tudo começou no cinema. Dessa forma, nada mais justo do que o herói ter uma das melhores histórias de desenvolvimento do universo cinematográfico. Infelizmente, isso passou longe. O que o primeiro filme teve de bom, suas sequências tiveram de desastrosas. O personagem obteve mais consistência aparecendo em outros filmes, já que os seus não conseguiram cumprir a tarefa. Com toda sua importância dentro da história, Tony precisa ter sido melhor explorado.

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