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7 razões pelas quais o inferno não existe

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Mas afinal, o que é o inferno? Bom, o inferno é um termo usado por diferentes religiões, mitologias e filosofias, e representa a morada dos mortos ou lugar de grande sofrimento e de condenação. A origem do termo vem do latim “infernum”, que significa “as profundezas” ou “mundo inferior”. Falando em inferno, já leram a nossa matéria que mostra 9 descrições do inferno segundo as religiões?

Primeiramente, vamos deixar claro que essa matéria não tem como objetivo ofender nenhuma pessoa ou religião, apenas queremos mostrar alguns estudos da Bíblia podem provar que o inferno não passa de uma invenção. Então, caros leitores da Fatos Desconhecidos, confiram agora a nossa lista com as 7 razões pelas quais o inferno não existe:

1 – A Bíblia mal menciona algo como o inferno

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De acordo com os Romanos 6:7, “todo aquele que morreu já foi justificado do pecado”. Se os pecados de uma pessoa são apagados com a sua morte, por qual motivo existiria uma punição adicional do inferno? Em Romanos 6:23 prossegue afirmando que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por intermédio de Cristo Jesus, nosso Senhor”. Podemos perceber que não existe menção dos pecadores sendo condenados à tortura eterna, pois eles simplesmente não recebem a recompensa por uma vida justa.

Da mesma maneira, 2 Tessalonicenses 1:9 afirma que “Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação permanente da presença do Senhor e da majestade do seu poder”. Ou seja, a punição para aqueles considerados ímpios não é tortura de fogo, mas sim a destruição. João 3:36 afirma algo parecido: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele”. Já Judas 1:7 menciona “fogo eterno”, mas apenas no contexto de Sodoma e Gomorra, literalmente destruídas pelo fogo eterna da ira de Deus.

Algo bem parecido com a visão do inferno da cultura popular aparece em breve menções no Livro do Apocalipse e duas das parábolas de Cristo. Mas se um lugar de tormento eterno foi realmente concebido como um componente integral do cristianismo, vocês não acham estranho que a Bíblia nunca parece prestar atenção a ele?

2 – Interminável castigo não faz sentido bíblico

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Vocês já se perguntaram se um Deus descrito como verdadeiro, justo e correto aprovaria algo como a punição eterna? João 4:8 diz que “Aquele que não ama não conhece a Deus, porquanto Deus é amor”. Será que um Deus de puro amor deixariam seu filho de castigo se ele fizesse algo de errado?

Deuterônio 19:21 afirma o seguinte: “Portanto, não considerarás com piedade esses casos: alma por alma, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé!”. Essa tal sensação de igualdade parece diferente com a ideia de uma angustia infinita. O inferno popular parece ainda mais estranho depois de considerar as palavras de Deus em Jeremias 7:31: “Eles construíram o alto de Tofete no vale de Ben-Hinom, a fim de queimarem seus próprios filhos e filhas como holocausto, sacrifício que jamais ordenei e nem sequer pensei em requerer”. Se queimar seres humanos é tão desagradável para Deus, o que ele diria sobre o inferno?

3 – Os primeiros padres não concordavam sobre a existência do inferno

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Nem mesmo os primeiros padres das igrejas cristãs primitivas concordavam em seus conceitos sobre o inferno. Justino Mártir, Clemente de Alexandria, Tertuliano e Cipriano acreditavam que o inferno era um lugar literal de tormento ardente. Orígenes e Gregório de Níssa discordavam e afirmavam que o inferno era simplesmente a separação de Deus.

Apesar da ideia de condenação eterna de fogo possa ser encontrada tão cedo quanto no livro apócrifo do século II “Apocalipse de Pedro”, não parece ter-se tornado dominante no pensamento cristão até por volta do século V d.C. Essa visão foi ironicamente inspirada pelo filósofo e matemático grego Platão, que não era cristão e a quem o historiador francês Georges Minois acreditou com “a maior influência sobre as visões tradicionais do inferno”.

O Mito de Platão apresenta uma vida futura em que os pecadores são punidos ou recompensados na proporção de suas más ações na vida. Seja qual for sua opinião sobre a existência do inferno, as punições específicas citadas por Platão definitivamente não têm apoio bíblico. Mesmo assim, podem ser detectadas em muitas versões populares de um inferno, mais notavelmente o Inferno de Dante.

4 – Alguns aspectos do inferno parecem distintamente não cristãos

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Sim, existem vários aspectos do inferno que parecem ser de outras culturas,por exemplo, a religião egípcia antiga contava com uma caverna possuindo “lago de fogo” onde as almas dos ímpios eram punidas por suas transgressões. Os primeiros mesopotâmios também acreditavam que o submundo era subterrâneo, embora não fosse um lugar de castigo eterno.

Uma comparação particularmente interessante pode se feita entre a ideia popular de inferno e o Zoroastrismo, uma religião antiga originada do que hoje é o irã. Nos primeiros textos dessa religião, as almas dos pecadores são julgadas após a morte e condenadas a punição eterna no submundo, que o Livro de Arda Viraf descreve como um poço cheio de fogo, fumaça e demônios. As almas são torturadas de acordo com a gravidade de seus pecados ainda encarnados, e a tortura é presidida por Angra Mainyu, o grande espírito do mal. Mas e aí, vocês repararam alguma semelhança entre os infernos?

5 – O conceito é estranho comparado ao antigo testamento

Hell. Volcano. Stairs to hell. Inferno. Evil. Punish. Apocalypse.

Mesmo as menções fracas ao inferno no Novo Testamento parecem melhores em comparação com o Antigo Testamento, que claramente não mostra nenhum conceito de um lugar de tormento eterno. “Ora, por que não me foi tirada a vida ainda no ventre de minha mãe? Por que não morri ao nascer? (…) Porquanto, se assim fora, agora estaria dormindo, jazeria em paz e desfrutaria de tranquilidade e descanso. (…) Se minha mãe tivesse tido um aborto, às escondidas, eu não teria continuado a existir e seria como as crianças que nunca viram a luz do dia. Na sepultura termina a ambição e a maldade dos ímpios, ali também repousam em paz os atribulados pela vida”.

Eclesiastes 3:19 soa ainda mais cético sobre a possibilidade de vida após a morte: “Porquanto a sorte do ser humano e a do animal é idêntica: como morre um, assim morre o outro, e ambos têm o mesmo espírito, o mesmo fôlego de vida; de fato, o ser humano não tem vantagem alguma sobre os animais. E, assim, tudo não passa de uma grande ilusão!”.

Até no início da Bíblia, em Gênesis, a punição de Adão e Eva por não ouvir as instruções de Deus e comer do fruto não foi a ameaça do fogo do inferno, mas sim da morte: “porque tu és pó e ao pó da Terra retornarás!”.

6 – Algumas referências ao inferno foram simplesmente erros de traduções

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Quando falamos sobre equívocos sobre o inferno, a conhecida versão da Bíblia do rei Jaime, do século 17, é a mais famosa. Nessa versão o profeta Jonas foi a “barriga do inferno”, enquanto Davi insistia que Deus estaria com ele mesmo lá. Até Jesus aparece no inferno após a sua morte na cruz, e é claro que isso não faz sentido. A livro sagrado afirma várias vezes que o inferno envolve separação de Deus. Então, porque Jesus apareceria por lá e Davi está tão seguro de que Deus estaria lá?

Uma boa explicação é que essa versão traduziu muitas diferenças de palavras gregas e hebraicas sob o termo “inferno”. As palavras em questão são Hades Geena, Tártaro e Seol, com significados muito diferentes em seu contexto original. Um exemplo é que Hades e Seol, que são palavras equivalentes em grego e hebraico, não podem nem razoavelmente serem traduzidas como “lugar de tormento”, algo que a palavra inferno geralmente implica. Uma tradução melhor seria sepultura ou vida após a morte, e esses termos sequer carregam um juízo de valor como inferno, uma vez que somente os ímpios vão para lá, mas todas as almas vão para Sheol depois da morte.

7 – Seria o inferno apenas uma forma de intimidar?

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Um estudo sugere que a Bíblia sugere que a ideia de inferno como uma maneira de castigar é falsa, ou não tem base na religião. Então porque, até mesmo na Igreja Católica, as pessoas acreditam nisso até hoje? Não podemos negar que essa ideia de inferno tem sido usada como uma tática de intimidação para fazer com que as pessoas sejam corretas.

Um exemplo disso é, se as pessoas não tivessem medo do inferno, será que elas comprariam um “terreno” no céu? Até “celebridades” como a Rainha Maria I da Inglaterra usaram a doutrina como uma desculpa para perpetrar barbáries. Antes de sentenciar um grupo de protestantes para serem queimados vivos, ela supostamente declarou que o castigo era adequado para seus corpos na Terra, sendo que suas almas eternamente queimariam no inferno. Mesmo nos dias de hoje, o tema “acredite nisso ou você vai para o inferno” é comum, cheia de descrições horríveis. E com tantas táticas de “chantagem”, a ideia de “arder no fogo do inferno” pode exercer um apelo poderoso sobre os crentes.

E aí amigos, acha que todos essas evidências podem estar certas e o inferno não existir? Comentem!

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