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7 realidades da vida de um carcereiro no Brasil que ninguém comenta

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Embora possamos ter alguma ideia do que se passa dentro de uma penitenciária, nunca conseguiríamos imaginar de fato o que vivem as pessoas lá dentro. Constantemente vemos noticiários mostrando como é a vida dos presos e a que tipo de situação estão expostos. Lotação, comida ruim, falta de higiene, enfim… É uma situação realmente deplorável a que se passa em nosso país. No entanto, poucas são as vezes que enxergamos a situação com outros olhos. Por exemplo, como seria a vida de um carcereiro ali dentro?

Muitas vezes são vistos com maus olhos. Muita gente tende a acreditar que eles possuem associação com o crime e agem para os detentos. No entanto, são apenas pessoas comuns que precisam passar 8 horas por dia (ou mais) dentro de um local que oferece inúmeros riscos. É uma situação pouco explorada em nosso país, fazendo com que esses profissionais estejam expostos às mais diversas situações. Pensando nisso, separamos abaixo 7 realidades na vida de um carcereiro no Brasil que ninguém comenta.

1 – Não entram no presídio depois de determinada hora

Embora um carcereiro seja o responsável pela guarda dos presos, não é sempre que isso acontece ao pé da letra. Infelizmente, existem muitos presídios que são verdadeiramente comandados pelas organizações criminosas que se formam lá dentro. Os presos acabam tomando controle da situação e os carcereiros são impedidos de entrar no local a partir de determinada hora. Era uma situação bastante comum no Presídio Central de Porto Alegre, por exemplo.

2 – Perigos

Assim como acabamos de mencionar, existem prisões que são completamente dominadas pelos presos. É uma consequência da má gestão e do excedente número de detentos. Aconteça o que acontecer, teoricamente o carcereiro precisa estar dentro do presídio. Nesses casos, existem inúmeros perigos de algo definitivamente ruim acontecer. Infelizmente, é algo que acontece.

3 – Segredo

Um carcereiro no Brasil enfrenta diariamente realidades extremamente pesadas. Possuem experiências que nem somos capazes de imaginar. De acordo com o que Dráuzio Varella escreve em seu livro “Carcereiros”, sobre relatos de um carcereiro: “É estranho ter consciência de que uma parte de sua experiência, logo a de maior conteúdo dramático, precisa ser mantida em segredo para não contaminar as relações com pessoas íntimas e avessas ao mundo da marginalidade“.

4 – Solidão

Não é difícil imaginar que um carcereiro seja um pouco mais solitário. Passar por todo tipo de experiência e drama durante o dia e não poder compartilhar boas experiências com quem vive ao redor. Obviamente, existem os casos de exceção, no entanto, muitos preferem continuar guardando certos temas em segredo. Um deles, ainda no livro do dr. Dráuzio, diz que de alguma forma, sente que acabou se tornando mais solitário.

5 – Esquecimento

Mesmo que de forma involuntária, todos aqueles que ficam dentro de um presídio são esquecidos. Presos e funcionários. As pessoas tendem a querer distância de tudo aquilo que pode lhes fazer mal, e não é pra menos. No entanto, quem mais sofre com isso são os carcereiros, que acabam sendo enxergados com maus olhos perante a sociedade, enquanto precisam passar 8 horas por dia dentro daquele lugar, sem saber se conseguirão retornar pra casa.

6 – Conflitos

A cada novo dia dentro de um presídio, um carcereiro precisa enfrentar novos conflitos e dilemas. A rotina da cadeia em si é pesada e explosões de violência podem acontecer a qualquer momento. E o que fazer quando isso acontecer? Arriscar a própria vida na tentativa de amenizar a situação? Nessas horas, a vida que ele tem do lado de fora daquele lugar, as pessoas importantes para ele… Tudo isso vem na cabeça instantaneamente. O conflito é muito mais interno do que externo.

7 – E quando tudo fica em silêncio…

É normal que uma penitenciária permaneça em constante barulho, principalmente no Brasil, onde estão sempre lotadas. Os presos conversam, brincam entre si e quando tudo permanece dessa forma, é sinal de que o dia pode ficar calmo e terminar em paz. No entanto, a preocupação de um carcereiro começa assim que o barulho termina. Quando tudo fica em silêncio, é um sinal de alerta. De acordo com o que diz um trecho do livro de Dráuzio Varella, o silêncio é o prenúncio de uma tragédia.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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