Curiosidades

7 regras da física que não se aplicam no espaço

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O universo é tudo o que existe fisicamente. A soma do espaço e do tempo e as mais variadas formas de matéria, como planetas, estrelas, galáxias e os componentes do espaço intergaláctico. Além de estar cheio dessas coisas e, possivelmente, extraterrestres, o universo também tem coisas que desafiam as leis da física.

O nosso entendimento de como as coisas funcionam se baseiam, logicamente, nos fatos e realidades que vivemos nesse mundo. Mas se formos para o espaço, essas “certezas” que temos de como as coisas funcionam viram totalmente ao contrário. E as leis da física também se aplicam de maneiras diferentes. E o melhor lugar para ver como as coisas aconteceriam fora da Terra é Estação Espacial Internacional (ISS). Mostramos aqui algumas dessas leis que, quando no  espaço, não se aplicam.

1 – Ar

Uma diferença bem grande, entre o nosso planeta e o espaço, é a falta de ar. Na Terra, o ar fica no seu lugar por conta da força da gravidade e é protegido dos ventos solares pelo seu campo magnético.

E em planetas menores, como Marte por exemplo, as finas atmosferas se perdem no espaço ou então são exterminadas pela radiação solar. Por isso, o ar na ISS precisa ser reciclado e recarregado de forma bem cuidadosa.

2 – Temperaturas

Aqui na Terra nós vemos extremos de temperatura principalmente no deserto, sendo o dia muito quente e a noite muito fria. Mas no espaço, as temperaturas não são apenas extremas. Elas são extremas ao mesmo tempo.

O vácuo que se tem no espaço tem poucos elementos para guardar energia térmica, por isso ele fica um pouco acima do zero absoluto. Mas mesmo estando no frio espacial, a radiação solar esquenta os objetos mais próximos dele de forma bem rápida. Se a ISS não tivesse um controle de temperatura, o lado que é voltado para o sol chegaria a 121º C. E o lado escuro dela ficaria com um temperatura de -157ºC.

3 – Inspiração

Inspirar e expirar é um movimento que estamos acostumados a fazer. E com certeza, a maioria das pessoa já viu nos filmes de ficção científica ou desenhos, que as pessoas que estão no espaço não podem fazer esse movimento se não o resultado é fatal.

E alguns experimentos terríveis com animais mostraram que é possível “sobreviver” a alguns minutos de exposição ao vácuo espacial. Mas se alguém que estiver no espaço resolver sair da cabine de compressão e encher os pulmões de ar, eles romperiam. Porque o ar dentro do peito vai fazer uma pressão para fora, mas no espaço nada vai pressioná-lo de volta.

4 – Arrotar

Quando arrotamos, geralmente, sai apenas um vapor de nossa boca. Mas no espaço, sem a gravidade para conseguir manter o que tem no estômago para baixo e levar os gases para cima, os arrotos podem ser molhados e não muito agradáveis.

Mas o astronauta, James Newman, criou uma técnica para resolver esse problema. Basta empurrar uma parede com os pés. Isso vai fazer com que a aceleração súbita prenda os líquidos mais densos no fundo do estômago. E então, somente os gases vão ser liberados.

5 – Lágrimas

Chorar pode fazer bem para a alma, mas no espaço, talvez não seja muito recomendável. As lágrimas podem ser bem pegajosas. Estando sem a gravidade para fazer com que as lágrimas escorram dos olhos, o líquido vai ficar preso nos olhos e no rosto do astronauta.

Astronautas até já usaram esse poder de adesão das lágrimas para colar objetos em alguma superfície temporariamente.

6 – Lasers

Nos filmes, quando duas naves espaciais estão lutando entre si, elas disparam lasers coloridos que são vistos cruzando o escuro do espaço. Os lasers podem ter cores na Terra, mas no espaço, eles são invisíveis. As pessoas só conseguiriam vê-los se eles fossem apontados diretamente para o olho delas.

No espaço, não existe matéria suficiente para iluminar o raio quando ele atravessa o vácuo.

7 – Chamas

Em nosso planeta, a combustão acontece por causa da ascensão de gases aquecidos. E é isso que dá as chamas as suas formas. Mas no espaço, que é um ambiente de microgravidade, as chamas não sobem.

Ao invés de terem o formato que somos acostumados, elas viram bolas de fogo de baixa temperatura. Essas bolas se movem parecidas com águas-vivas e ainda queimam mesmo depois do fogo já ter apagado.

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