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7 sinais que provam que você é um psicopata (ou não)

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Os psicopatas são mais comuns e estão muito mais presentes em nossa sociedade do que gostaríamos de imaginar. Porém você sabe quais são os sinais que podem entregar a pessoa que possui esse transtorno? Bom, você que está lendo essa matéria, por exemplo, provavelmente nunca fez um teste para saber se é psicopata ou não, certo? Muitas pessoas as vezes são psicopatas não violentos em nem tem ideia disso, e por isso nós resolvemos fazer essa matéria.

Alguns sinais da psicopatia são realmente muito claros, mas vocês sabem quais são eles? Sabem quais as características de um psicopata e o que define se uma pessoa é ou não? Nossa matéria vai mostrar alguns sinais, e esperamos que vocês não confirmem a suspeita (risos). Confiram:

1 – Anti-social (psicopata ou sociopata?)

Psicopatas e sociopatas tem coisas em comum, mas eles não são os mesmos. Enquanto os dois tendem a exibir tendências anti-sociais semelhantes, os sociopatas tendem a lutar mais emocionalmente. Eles são propensos a ter explosões, tem problemas para se adequar a sociedade convencional, e tem o mesmo desdém pelas leis e convenções, porém, de uma maneira organizada.

Já os psicopatas não estão sujeitos a emoções e empatia, o que os torna muito melhores em “deslizar” confortavelmente na sociedade e geralmente são muito bons em seguir as “normas” sociais. A maioria deles são encantadores, inteligentes, gentis e agradáveis, até porque, na sociedade em que vivemos, esse tipo de comportamento abre brechas para outras coisas.

2 – Pode estar em seu gene

Especialistas teorizam que psicopatia é uma perspectiva evolutiva. Como é geralmente aceito que existe componente genético para o transtorno, ele deve ser transmitido pelas gerações. Embora pareça um traço improvável de se passar para outra pessoa, como as pessoas geralmente não gostam de se estabelecer e construir uma vida com alguém completamente desprovido de empatia, existem certos aspectos da psicologia que realmente os tornariam incrivelmente bem-sucedidos, isso falando evolutivamente.

No contexto dos nossos antepassados, o comportamento arriscado, competitividade e a natureza orientada para objetivos da psicopatia eram boas estratégias de sobrevivência. Estudos sugerem que comportamentos de riscos tornam homens mais atraentes para as mulheres, isso, juntamente com o fato de que os psicopatas tendem a ser bem sucedidos e poderosos, os tornam mais atraentes ainda.

Pode ser que a natureza anti-social dos psicopatas que poderia ter impedido que eles se tornassem comuns. Os atropólogos tendem a pensar que é o lado cooperativo da natureza humana que é responsável por grande parte do nosso sucesso evolutivo. A aversão ao altruísmo em psicopatas provavelmente os teria mantido como um grupo de marginais.

3 – Será que pode ser seu gênero?

Mas por que as pessoas tendem a pensar que só os homens são psicopatas? Se formos analisar, de fato a maioria dos psicopatas que estão presos são homens que foram pegos cometendo crimes bárbaros, e talvez as mulheres psicopatas não foram presas justamente por que ninguém esperava que elas cometessem crimes tão brutais. Também pode ser porque as mulheres que exigem tendências a psicopatia são frequentemente diagnosticadas com distúrbios de personalidade histriônicos ou limítrofes.

Existe a possibilidade de que exista realmente menos psicopatas mulheres, ou pelo menos violentas, e isso pode estar ligado a genética. Para quem não sabe, o gene da agressão foi associado a psicopatia violenta, o MAOA, que é transmitido no cromossomo X. As mulheres recebem dois cromossomos X, e portanto, o efeito do gene pode ser diluído. Já os homens recebem apenas um cromossomo X.

4 – Dopamina

A dopamina é um desses neurotransmissores no nosso cérebro que se enquadra na categoria de “coisas que trazem felicidade”. Ela ativa os centros de recompensa e nos faz sentir bem quando fazemos coisas como comer, usar drogas e até fazer sexo. Em um estudo feito na Universidade Vanderbilt, em Nashville, descobriu-se que o cérebro de um psicopata produz níveis maiores de dopamina do que as pessoas normais. Eles também descobriram que o cérebro do psicopata “valoriza” muito mais a dopamina do que o cérebro normal.

É improvável que essa seja a causa da psicopatia, mas quando combinamos isso com a incapacidade de simpatizar e a tendência de priorizar o “eu” sobre os outros, isso pode oferecer uma explicação sobre por que os psicopatas são mais propensos a cometerem crimes, assumir riscos e abusar de substâncias. A dopamina pode ser algo tão viciante para um psicopata como drogas para um viciado.

5 – Você pode ser um psicopata “normal”

Quando pensamos em psicopatas, já temos na cabeça um criminosos que sai matando as pessoas por aí. Embora esses psicopatas existam, o estereótipo de que psicopatas são violentos perpetua por que eles são os mais fáceis de serem estudados, como os que estão presos, por exemplo.

O fato é que os presos são facilmente encontrados (claro, estão presos) e assim eles podem ser facilmente estudado. Imaginem quantos “psicopatas normais” existem por aí e eles nem sabem que são. Além disso, os psicopatas que cometem crimes são os que mais atraem a nossa atenção. Um psicopata que vive uma vida relativamente privada e não violenta provavelmente não chama a atenção de um psiquiatra, muito menos busca a ajuda de um.

6 – Você fala como um psicopata?

Muitos psicopatas podem se misturar perfeitamente na sociedade, usando todo o seu charme para manipular as pessoas. Porém, eles tem o seu jeito de falar, e pesquisadores da Universidade de Cornell descobriram qual, analisando seus padrões de fala. Foram entrevistados 52 assassinos condenados, 14 dos quais foram diagnosticados psicopatas.

Eles descobriram que os assassinos psicopatas tem alguns traços distintos em seu discurso que os assassinos “normais” não tem. Como os psicopatas não tem resposta emocional aos crimes que cometem, eles tendem a falar sobre eles de uma forma distanciadas, muitas vezes descrevendo-os no passado. Eles também usam muito mais “disfluências” (palavras como “hum”, “uh” e “como”).

Também foi descoberto que os psicopatas tinham maior uso de conjunções subordinadas. As palavras “assim” e “porque”, o que indica que eles pensam em seus crimes como assuntos lógicos de causa de efeito. Os não-psicopatas também são muito mais propensos a falar ou até mesmo justificar suas ações com “níveis mais altos de necessidade”, como a família e a auto-estima, enquanto os psicopatas tendem a manter as necessidades mais primárias de recursos, como alimentos ou dinheiro.

7 – Qual a sua classificação em testes de psicopatia?

O professor Robert Hare, um psicólogo criminal,  foi creditado por elaborar o PCL-R oficial, ou simplesmente “teste de psicopatia”. O teste é bastante simples e relaciona-se com uma lista de 20 traços com a pontuação do sujeito dependendo de quanto eles se aplicam a eles.

A lista completa de traços é, portanto, o fascínio e o encanto superficial, o sentido grandioso da auto-estima, a mentira patológica, a astúcia/manipulação, a falta de remorso, a superficialidade emocional, a insensibilidade e a falta de empatia, a falta de aceitação da responsabilidade pelas ações, a tendência a ficar aborrecido, estilo de vida parasita, falta de objetivos realistas a longo prazo, impulsividade, irresponsabilidade, falta de controle comportamental, problemas comportamentais no início da vida, delinquência juvenil, versatilidade criminal, história de revogação de libertação condicional, casamentos múltiplos e sexualidade promíscua.

É claro que é preciso procurar um profissional da área para confirmar o teste, mas existem alguns na internet que podem te dar uma ideia da sua psicopatia, como o teste para saber se você é psicopata da Fatos Desconhecidos.

E aí, se identificaram com muitos itens da nossa lista? Acham que vocês podem ser verdadeiros psicopatas e só descobriram agora? Comentem!

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