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7 vezes que os homens tentaram armar insetos

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Desde os primórdios, o homem sempre esteve em guerra. E sempre precisou se armar para isso. Todas as formas de armamento foram pensados e utilizados para garantir a vitória. Inclusive, insetos. Sim, insetos. Abelhas, pulgas e mosquitos.

Parece assustador, mas o homem utiliza todas as ferramentas possíveis para a guerra. Você vai se surpreender com os projetos arquitetados, por exércitos e governos, que tem como protagonistas os insetos. As histórias são as mais estranhas possíveis.

Confira agora 7 vezes que os homens tentaram armar insetos.

1 – Bombas de Abelha

Todos que já foram picados por uma abelha sabem o quão dolorosa é a experiência. Sabendo disso, os exércitos romanos usavam catapultas para lançar colmeias sobre as fortalezas inimigas. Além disso, também já usaram o mel como arma, na verdade como veneno. Soldados gregos encontraram uma vez, colmeias cheias de mel e então se esbaldaram. Momentos depois começaram a perder os sentido e a vomitar, foi então que os inimigos atacaram e mataram milhares deles.

2 – Bombas de Escorpião

Há 2 mil anos atrás, o imperador de Roma, Septimus Severus, decidiu que queria conquistar a Mesopotâmia. O problema é que no meio de seu caminho havia uma fortaleza. Ele então decidiu atacar com sua arma mais venenosa e de última geração: os escorpiões. Foram lançadas centenas de granadas de escorpião, que eram na verdade, vasos de barro cheio dos insetos venenosos. Uma picada poderia levar à morte. Não demorou muito até que o inimigo abandonasse o cerco.

3 – Cyber ​​Bug da DARPA

A DARPA é uma Associação de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA. É uma das alas mais secretas do exército americano. Lá são desenvolvidas as mais modernas e complexas armas da atualidade e, claro, eles também usam insetos. O principal projeto nesse sentido são os insetos ciborgues, que têm eletrodos implantados em seu corpo, que permitem que eles sejam controlados por humanos. Eles podem ser usados para reconhecimento de território, detecção de explosivos ou de terroristas, como também podem ajudar a localizar vítimas em casos de acidentes naturais, como um terremoto por exemplo.

4 – Operação Big Itch

Esta operação foi na verdade um teste realizado em 1954, pelos EUA. O país havia descoberto alguns documentos nazistas que diziam sobre uma guerra entomológica. A ideia era usar um grande número de pulgas infectadas com um vírus mortal, como a hepatite ou a raiva, e atacar as cidades. No teste foram usadas apenas pulgas não-infectadas. Os EUA queriam saber se o plano realmente poderia dar certo. Algumas bombas falharam e acabaram picando a tripulação da aeronave, mas de forma geral o plano deu certo. As pulgas sobreviveram a queda e poderiam se ligar aos hospedeiros logo em seguida.

5 – Operação Big Buzz

Outro caso de teste nos EUA dessa vez, com mosquitos da febre amarela, ocorreu em 1955. Novamente, os mosquitos usados não estavam infectados, o objetivo era checar a área de cobertura que os insetos atingiriam. Foram soltos cerca de 330 mil mosquitos sobre o estado de Georgia. Há relatórios desse mesmo estudo que mostram o intuito de construir uma unidade de guerra entomológica. A estrutura seria capaz de produzir, mensalmente, 100 milhões de mosquitos infectados com a febre amarela.

6 – Operação Drop Kick

Esta foi outra operação americana,e novamente no estado de Georgia, apenas 1 ano depois do último citado, em 1956. Foram cerca de 600 mil mosquitos soltos em sacos de papéis que estavam presos a paraquedas. Logo após enviar os mosquitos, oficiais do Exército disfarçados de agentes de saúde, pousaram no local. O intuito era investigar a ação dos mosquitos. Apesar de os EUA afirmarem que os mosquitos não estavam infectados, houve cerca de 7 mortes registradas em decorrência de dengue e febre amarela. Isso pode ter sido resultado da soltura de tantos insetos de uma só vez em uma região relativamente pequena.

7 – Unidade Japonesa 731

Os nazistas são de longe os que mais investiram nesse mercado de usar insetos como armas. Em sua principal unidade para desenvolver as armas, eles usaram pulgas para infectar as pessoas com cólera, febre tifoide, peste e outras doenças mortais. Inclusive, vários prisioneiros e bandidos foram mortos, assim como os presos de guerra e até mulheres e crianças. Cada pulga poderia liberar cerca de 20 a 24 mil vírus da peste por mordida e sobreviveria por cerca de 1 mês. Todos esses insetos infectados, eram mantidos sob extrema vigilância no laboratório. Pouco antes de as forças aliadas chegarem ao local, tudo foi destruído, para que nenhum vestígio ficasse para trás. Mesmo assim, alguns dos insetos escaparam e acabaram matando cerca de 300 mil pessoas, que morreram infectadas com os vírus dos insetos.

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