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A vida de Marilyn Monroe

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Marilyn Monroe continua sendo um dos maiores ícones da cultura pop e uma das maiores estrelas do cinema, mesmo depois de 58 anos de sua partida. Ela ficou famosa por interpretar personagens cômicas e acabou imortalizada pelos seus cabelos louros e suas lindas formas, tonando-se um dos maiores “sex simbols” do século XX. Mas você sabe os detalhes sobre a vida e morte da artista?

Infância

Reprodução

Norma Jeane Mortenson nasceu em Los Angeles, em 1 de junho de 1926, filha de Gladys Baker, uma mulher que trabalhava em laboratório de negativos para filmes. É de sua mãe que vem sua paixão por cinema. Quando Norma Jeane tinha 8 anos, sua mãe teve que ser internada por problemas psiquiátricos. Entre seus 8 e 15 anos, ela morou em diversos orfanatos.

Tendo passado a maior parte de sua infância em lares adotivos e orfanatos, Marilyn se casou pela primeira vez com apenas 16 anos. Em 1944, aos 18 anos, conheceu o fotógrafo da First Motion Picture, foi quando iniciou sua carreira como modelo pin-up, que ajudou com que ela fechasse contratos para seus primeiros filmes.

Início da carreira

Após ter feito uma série de papéis pequenos, ela conseguiu um contrato com a Fox e rapidamente alcançou a fama como atriz. A primeira polêmica envolvendo seu nome veio logo no começo, quando a mídia descobriu que ela já havia posado nua para fotos antes de começar a atuar, no entanto, isso só fez com que o público se interessasse ainda mais pelos seus filmes e pela sua vida pessoal.

Em 1953, ela já era uma das estrelas mais bem-sucedidas de Hollywood, tendo protagonizado três grandes longas só naquele ano, incluindo o clássico “Os Homens Preferem as Loiras”. Apesar do grande sucesso do filme, foi nele que a mídia estabeleceu a imagem da atriz como a “Loira burra”. Ela não estava feliz com sua imagem na mídia, e ainda se sentia pouco valorizada pelos estúdios.

Marilyn X Fox

Mesmo apontada como a artista feminina que mais fazia dinheiro na indústria cinematográfica na época e tendo se tornado o “maior patrimônio” da Fox, seu contrato não havia sido alterado desde 1950, ou seja, ela recebia muito menos do que as outras atrizes do estúdio, e ainda não tinha liberdade o suficiente para escolher os próprios projetos e colegas de trabalho.

Quando ela se recusou a participar de outra comédia musical, o estúdio resolveu suspender seu contrato, retornando com ele apenas no ano seguinte. Em seu novo contrato, além de receber um salário maior, ela também ganhou o papel principal na peça da Broadway “O Pecado Mora ao Lado”, que mais tarde viraria um longa-metragem, em que Marilyn reprisaria seu papel. Foi inclusive desse filme que saiu a icônica foto da atriz em cima das grades do metrô, com o ar saindo e levantando seu vestido.

A cena foi responsável tanto pelo sucesso do filme, quanto pelo fim de seu segundo casamento. Após a estreia do filme, ela voltou a lutar para ter o controle de sua carreira, já que todas as promessas feitas pela Fox não foram cumpridas.

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A atriz abriu sua própria produtora, chamada de “Marilyn Monroe Productions”, que causou o rompimento total de sua parceria com a Fox. A batalha judicial com os estúdios durou um ano, e durante todo esse período, a atriz foi perseguida pela mídia, que considerava sua atitude ridícula.

Vida pessoal

Seu divórcio ainda corria nos tribunais, e apesar disso, ela mantinha relações com seu ex-marido, o ator Marlon Brando e com o dramaturgo Arthur Miller. Quando o divórcio da atriz foi finalmente finalizado, Arthur se separou de sua esposa e ambos começaram a serem vistos constantemente juntos.

Apesar dos comentários negativos que recebia quanto a seu relacionamento com Arthur, eles se casaram em 29 de junho daquele ano. O primeiro filme da atriz, após o contrato, foi “Nunca Fui Santa”, que além de ter faturado mais de 4.25 milhões de dólares na bilheteria, ainda recebeu críticas positivas quanto à atuação de Marilyn, o que fez com que ela recebesse sua primeira indicação ao Globo de Ouro, por Melhor Atriz.

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No fim daquele ano, o uso de drogas pela atriz aumentou. De acordo com historiadores, a atriz também teria engravidado e sofrido um aborto espontâneo. No verão de 67, ela teria engravidado novamente, mas por se tratar de uma gravidez ectópica, uma gravidez que ocorre fora do útero, foi preciso realizar um aborto.

Declínio

O último filme completo feito por Marylin foi “Os Desajustados”, que novamente teve complicações durante as filmagens. Durante esse período, o casamento dela com Arthur chegou ao fim, no entanto, logo em seguida ela iniciou um novo relacionamento. Sua saúde começou a ficar bastante debilitada, o que acabou prejudicando o desenvolvimento do filme. Ela sentia enormes dores causadas por pedras nos rins e sua dependência de drogas estava tão grave, que a maquiagem geralmente tinha que ser aplicada enquanto ela ainda estava sob o efeito de barbitúricos.

O filme foi lançado em 1961 e foi um fracasso de bilheteria. Após isso, ela não conseguiu mais papéis e passou a cuidar de sua saúde, passando por um breve período em um hospital psiquiátrico para cuidar de sua depressão. Na primavera de 61 ela voltou a morar em Los Angeles, onde começou um relacionamento com Frank Sinatra. No ano seguinte recebeu um segundo Globo de Ouro pelas suas contribuições à indústria do cinema. Na época, ela começou a trabalhar em um novo filme para a Fox e na regravação de “My Favorite Wife”, que nunca chegaram a ser finalizados.

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Ela ficou ausente nas duas primeiras semanas de gravações, devido a uma gripe, no entanto, biógrafos também atribuem sua ausência a sua dependência de drogas. Em maio, ela cantou “Happy Birthday”, no palco do Madison Square Garden, durante a festa de aniversário do então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. Ela e Kennedy também tiveram um caso em algum momento dos seus últimos dois anos de vida.

O fim

A atriz foi encontrada morta, no quarto de sua casa, em Los Angeles. O corpo foi achado por seu psiquiatra Ralph Greenson nas primeiras horas da manhã do dia 5 de agosto de 1962.

A análise toxicológica afirmou que a morte da atriz foi causada por intoxicação por barbitúricos. Frascos vazios do medicamento foram encontrados ao lado de sua cama. A possibilidade de ter sido uma overdose acidental foi descartada, já que as dosagens encontradas em seu corpo estavam muito acima do limite letal. Sua morte então foi classificada como um provável suicídio.

Fonte: Aventuras na História

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