Curiosidades

Amigas vão à praia para mergulho e se deparam com aparição rara de animal

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Quando se vai à praia, o que as pessoas esperam é um momento relaxante, divertido e de lazer. Elas podem até consegui-lo, mas também podem ser surpreendidas com coisas que não imaginavam que iriam encontrar.

Esse foi o caso das amigas Carol O’Rourke e Anna Kaftandzhiev que foram para a praia de Monifieth, em Angus, na Escócia, no último sábado por volta das sete da manhã. O objetivo das amigas era aproveitar ao máximo o dia de descanso dando um bom mergulho no mar.

Contudo, o que elas não imaginavam era que elas veriam não somente o mar e sua beleza, mas também um animal que aparece bem raramente. As amigas avistaram uma lontra em sua ida à praia.

Avistamento

Amo meu pet

Claro que por conta de ser um avistamento surpreendente, Carol logo pegou seu celular e registrou o momento em que a lontra estava se divertindo nas águas do mar. “Fiquei muito surpresa ao ver esse pequeno visitante na praia de Monifieth ontem de manhã enquanto íamos nadar!”, escreveu Carol em seu post.

Ainda conforme Carol, durante uma entrevista para o The Courier, ela e Anna avistaram a lontra de longe passeando à beira-mar, mesmo com o céu cinzento e uma maré alta.

“O que foi realmente interessante foi que havia um bando de pássaros circulando em volta dela, e foi isso que me alertou. Algo estava lá”, disse Carol.

Ela disse que não tinha certeza se os pássaros estavam expulsando o animal do local ou com medo de serem caçados por ele. Por conta dessa dúvida, nem mesmo ela e Anna se aproximaram da lontra.

“Ele apenas deu uma volta. Ele não chegou muito perto de nós – nós não chegamos muito perto dele”, disse. “E então ele entrou na água”, contou.

“Muitas pessoas da minha idade, e provavelmente mais velhas, disseram que nunca tinham visto uma”, disse Carol a respeito dos comentários que teve em sua publicação em um grupo de animais no Facebook.

Alguns dos comentários foram: “Linda lontra, tão linda de ver.”; “Ele é adorável, lontras são ótimas.”; “Uma das razões pelas quais sempre pegamos alguns pedaços de plástico em nossas caminhadas na praia. Tentando limpar a praia e a água.”

Praia

Freepik

Além de possíveis avistamentos, as praias podem esconder um segredo em algo que é uma das primeiras coisas a serem vistas: a areia. Ela esconde segredos de um tempo que as praias começaram a ser formadas a partir de sedimentos que foram arrastados pela flutuação do nível do mar.

De acordo com o físico Roberto Meigikos dos Anjos, da Universidade Federal Fluminense (UFF), a composição da areia conta essa história. Para fazer seu estudo, ele trocou os laboratórios pela praia. Meigikos começou seu trabalho em Niterói fazendo a medição da radioatividade natural da areia das praias e avaliando o risco de essa areia ser usada na construção civil. E, recentemente, ele e sua equipe começaram a escrever a história da formação do litoral do nosso país.

Depois das medições feitas, eles viram que algumas partes da costa norte do Rio de Janeiro têm uma concentração de elementos químicos radioativos que podem colocar a população exposta a uma dose de radiação natural entre três e cinco vezes mais do que a média mundial. Os pesquisadores chamam esse efeito de anomalia.

Por mais que entrar em contato com essa radiação não seja uma coisa prejudicial, se a areia for usada na construção de uma casa em grande quantidade, isso pode acabar causando problemas de saúde para os moradores. Isso porque, dessa forma, as pessoas ficariam expostas permanentemente à radiação emitida.

Quando Meigikos viu os níveis de radiação na areia das praias como Guaxindiba, no município de São Francisco de Itabapoana, ele resolveu fazer a análise de outros lugares do litoral. Com isso, ele e seus alunos pegaram amostras de 50 praias em um trecho desde o norte do Espírito Santo até o sul de São Paulo. Agora, o objetivo do físico era descobrir as origens dos sedimentos e os mecanismos que os levaram até lá.

Através das correlações entre os elementos químicos radioativos tório, urânio e potássio é possível traçar as propriedades mineralógicas da areia da praia, fazer a estimativa do tipo de formação rochosa que a originou e dizer se os sedimentos vieram através da ação dos ventos, dos rios ou arrastados pelas águas do oceano. É possível também descobrir se os sedimentos na orla já estão lá por muito tempo nos ambientes terrestres ou se estavam submersos em águas profundas ou rasas.

No Brasil, as praias começaram a se formar no período Quaternário, nos últimos 18 mil anos. No geral, a areia tem minerais leves, que ficam espalhados nas águas mais superficiais, pesados, que se concentram no fundo do mar, e as ondas e correntes marítimas que fazem com que os minerais mais pesados se reúnam em algumas praias.

Na praia, todos os minerais são misturados e a cor da areia ajuda a identificá-los. Já que as em tom entre vermelho e preto mostram uma presença maior de elementos pesados, enquanto que as mais claras têm elementos mais leves.

Depois de fazer suas análises, Meigikos descobriu que em praias com a faixa de areia mais estreita, como as da região entre Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, e Angra dos Reis, no sul do Rio de Janeiro, há níveis de potássio como os de rochas graníticas. O físico diz que isso é um sinal de que a areia desses lugares teve sua origem principalmente na serra do mar, que é uma cadeia de rochas bem antigas que se formaram há mais de 500 milhões de anos.

Já nas praias com faixa de areia mais larga, comuns ao norte do Rio e no Espírito Santo, o potássio já é baixo. Isso acontece porque a areia desses locais se originou em depósitos de sedimentos bem grandes que se acumularam entre 65 e dois milhões de anos atrás a alguns quilômetros do litoral.

Fonte: Amo meu pet, Revista pesquisa

Imagens: Amo meu pet, Freepik

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