História

Animais da Era do Gelo podem ter convivido com humanos na Amazônia

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Recentemente, pesquisadores descobriram que animais da Era do Gelo podem ter convivido com humanos em Chiribiquete, na Amazônia colombiana. Dessa forma, a descoberta se deu através de pinturas rupestres recém-descobertas na região. Nos desenhos pré-históricos, é possível encontrar imagens de humanos se encontrando com animais enormes como, por exemplo, mastodontes.

Estes são alguns dos mais antigos registros da interação de humanos com as criaturas. Além disso, por conta da riqueza de pinturas, o local está sendo chamado de “Capela Sistina” da arte rupestre. Em outras palavras, isso significa que, em breve, podemos realizar de nossos antepassados e de animais da Era do Gelo.

Humanos se encontrando com mastodontes e preguiças-gigantes?

Nas pinturas rupestres, foram encontradas representações de veados, antas, jacarés, morcegos, macacos, tartarugas, serpentes e porcos-espinhos. Além de também, mastodontes, como já foi citado, e um grande número de espécimes da megafauna da Era do Gelo. Outros desenhos que representam animais da Era do Gelo que foram extintos podem ser encontrados na arte rupestre brasileira. No entanto, de acordo com os especialistas, as pinturas de Chiribiquete são mais realistas. Portanto, podem nos dar mais detalhes do que realmente acontece naquele período.

Em Chiribiquete, foram encontradas representações de criaturas como preguiças-gigantes, mastodontes e camelídeos. Vale lembrar também que, todos esses animais foram extintos devido a fatores como: mudanças climáticas, perda do habitat e caçadas humanas.

Em todo caso, não se sabe ao certo o que, de fato, aconteceu. Por isso, mais uma vez as pinturas se mostram de grande importância na pesquisa do passado. “As pinturas dão um vislumbre vívido e emocionante da vida dessas comunidades. É inacreditável para nós hoje pensar que eles viviam e caçavam herbívoros gigantes, alguns que eram do tamanho de um carro pequeno”, afirma Mark Robinson, pesquisador da Universidade de Exeter, na Inglaterra.

Até pouco tempo atrás, pouco se sabia sobre essa “Capela Sistina” da arte rupestre. Porém, tudo mudou quando Carlos Castaño, arqueólogo e antropólogo colombiano, viajou até a Amazônia colombiana no ano de 1986. Assim, ao chegar no local, o pesquisador ficou de cara com um verdadeiro tesouro que, até então, estava perdido.

Pinturas que podem ter sido feitas há cerca de 20 mil anos

No caso das novas pinturas descobertas, os responsáveis pelo estudo pertencem ao projeto ERC LASTJOURNEY, da Universidade de Exeter. Além disso, o Parque Nacional Chiribiquete, que é onde os desenhos se encontram, foi oficialmente declarado como patrimônio cultural e biológico da humanidade pela UNESCO, em 2018. Em um pequena curiosidade, o próprio nome do parque, “Chiribiquete”, significa “colina onde se desenha” no idioma karijuna, falado pelos indígenas que habitavam a região.

Segundo pesquisadores, a estimativa é que algumas das pinturas tenham sido feitas há cerca de 20 mil anos. “Esta é uma das maiores coleções de arte rupestre da América do Sul. Os desenhos registrados, provavelmente feitos pela primeira vez entre 12.600 e 11.800 anos atrás, estão em três abrigos de rocha em colinas na Amazônia colombiana. As pinturas, identificadas durante levantamentos de paisagem, também retratam formas geométricas, figuras humanas e impressões de mãos, bem como cenas de caça e pessoas interagindo com plantas, árvores e animais da savana”, afirma o estudo da Universidade de Exeter.

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