A física é um ramo de estudo bastante complexo e cheio de conceitos que parecem saídos de um livro de fantasia, como por exemplo, quarks, bósons, glúons e múons. Dentre todos esses conceitos, um chama mais atenção ainda: a antimatéria. Por mais que o nome possa parecer uma coisa fantástica, ela existe e é uma forma de matéria misteriosa que desafia o entendimento do universo como ele é.
Para entender ela com um exemplo é possível imaginar uma maçã, vermelha, brilhante, em cima de uma mesa. Então, imagine que do lado dela existe uma anti-maçã. Ela iria ser igual à comum em todos os formatos, mas teria uma diferença essencial.
No caso, enquanto os átomos da maçã comum tem elétrons fazendo a órbita nos seus núcleos, a anti-maçã teria pósitrons em volta dos seus anti-núcleos compostos por antiprótons e antinêutrons.
Isso mostra que a antimatéria é uma forma composta de matéria composta por partículas com carga elétrica oposta às partículas conhecidas. Ou seja, enquanto na matéria comum o próton tem uma carga positiva, seu equivalente na antimatéria tem uma carga negativa.
Contudo, a antimatéria responde às mesas leis que a matéria comum. Da mesma forma que as partículas dela também tem as mesmas regras de interação das comuns. Isso quer dizer que os pósitrons orbitam os núcleos de antiprótons de acordo com as leis do Eletromagnetismo, e os antiátomos formariam moléculas com os mesmos princípios da Química.
O fascínio sobre a anti-maçã é que, em teoria, é possível criá-la, mas ela não iria sobreviver no universo que é dominado pela matéria por muito tempo. E no caso de uma troca tentar ser feita as duas iriam se aniquilar de forma instantânea.
Então, a interação entre matéria e antimatéria faz com que as duas se transformem em energia pura em um processo de liberação energética invisível. No momento em que a matéria e antimatéria se encontram, as duas acabam se aniquilando em uma explosão.
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Ela é uma forma de matéria composta por partículas com carga elétrica oposta às partículas conhecidas. O motivo de ela ser rara é porque, na hora no Big Bang, a matéria e a antimatéria, teoricamente, as duas teriam que ter sido criadas igualmente. No entanto, a matéria acabou sendo criada em maior quantidade por motivos que ainda não são totalmente entendidos.
Atualmente, a antimatéria existe em quantidades muito pequenas e bem instáveis.
Em 1928, o físico britânico Paul Dirac, teorizou a descoberta dela. Mas foi somente em 1932 que Carl Anderson confirmou essa teoria quando detectou o pósitron, a versão de antimatéria do elétron. Desde essa época, a antimatéria é um campo da física que fascina, mesmo tendo aplicações práticas limitadas.
Fonte: Olhar digital
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