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Após caos financeiro, big techs foram parar no banco dos réus e enfrentam processos bilionários

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O mundo dos negócios é cheio de subidas e descidas, e isso pode ser visto no valor das ações das empresas, em como ela está posicionada no mercado e também pela sua quantidade de funcionários e escritórios, ou a falta deles. Isso está sendo visto nos últimos tempos com a onda de demissões em todas as big techs, que são as grandes empresas de tecnologia.

Isso pode ser um reflexo de 2022, que foi um ano economicamente turbulento para as big techs, fazendo com que elas perdessem trilhões de dólares em valor de mercado e com isso as demissões começassem a acontecer. E 2023 não fez com que esse agito nas empresas passasse, mas agora com problemas de ordem legal.

Isso porque, vários tribunais dos EUA aceitaram denúncias feitas contra as maiores empresas de tecnologia do mundo. Dentre as acusações estavam o não combate à danos à saúde mental, monopólio e até mesmo o não pagamento de empresas de conteúdo.

Big techs

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Em janeiro, o Google foi processado por, supostamente, abusar do seu domínio no mercado de publicidade online. Essa ação é parte de uma tentativa do governo dos EUA em fazer um nivelamento do mercado de tecnologia. Com essa queixa, que foi feita no Departamento de Justiça dos Estados Unidos, foi especulado que isso poderia ser um benefício para a Apple e outras empresas do mercado de publicidade.

Além do Google, outras big techs foram processadas em janeiro em todo território norte americano, como a Meta,  Snapchat e o TikTok. A queixa era que eles causavam dependência nos jovens.

Em fevereiro, começou uma discussão na Suprema Corte dos EUA sobre as big techs terem responsabilidade a respeito do que é indicado pelos seus algoritmos. Esse processo recebeu o nome de “campo minado de litígios”.

Em março, a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, também foi processada por não combater os indícios de tráfico sexual e abuso de crianças. De acordo com as respostas dadas pela empresa, ela sempre combateu tais ameaças nas suas redes.

Em abril, o Facebook foi condenado pelo vazamento de dados no infame caso Cambridge Analytica. Nesse ocorrido, dados de até 87 milhões de pessoas podem ter sido acessados de forma indevida. A big tech teve que pagar uma indenização de 725 milhões de dólares, equivalente a 3,5 bilhões de reais.

No Brasil, o Facebook também foi condenado pela Justiça de Minas Gerais também pelo vazamento de dados que atingiu perfis do nosso país entre 2018 e 2019.

Em maio, a Apple teve seus problemas nos tribunais e lutou contra um processo bilionários. Essa ação foi aberta em Londres, onde consumidores foram prejudicados por problemas de bateria dos iPhones que foram camuflados pela própria empresa.

Processos

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Nos EUA, o Google recebeu um processo acusando o buscador de invadir a privacidade de milhões de pessoas e vigiar o uso de internet sem ter permissão para isso. A big tech tentou arquivar o processo, mas a juíza distrital Yvonne Gonzalez Rogers negou o pedido. E a indenização é de cinco bilhões de dólares.

Em setembro, o Google foi processado de novo, mas no Reino Unido, por “práticas anticompetitivas”. Segundo a ação, a empresa fez uso da sua posição de domínio na publicidade online para aumentar artificialmente o preço dos anúncios.

Uma ação parecida foi vista nos EUA, onde o país contestou as práticas de mercado da empresa alegando que o sucesso de buscas foi conseguido através de táticas monopolistas. E os concorrentes do Google dizem que a big tech usou práticas ilegais.

No fim desse ano, a Meta foi processada por 83 veículos de comunicação da Espanha. De acordo com eles, existe uma concorrência injusta e desleal no mercado de publicidade. O que eles estão pedindo de indenização é 550 milhões de dólares, equivalente a 2,95 bilhões de reais.

Fonte: R7

Imagens: R7

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