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Asteroide com força de 2 milhões de bombas atômicas pode colidir com a Terra em 2880

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Não estamos querendo ser alarmistas, até porque 2880 está bem longe, mas um asteroide com características bem estranhas vai passar “perto” da Terra. Com um quilômetro de diâmetro, esse gigante espacial tem apenas 0,3% de possibilidade de colidir conosco, mas essa é uma taxa alta em comparação com a média (50% maior).

Aléma disso, por seu tamanho, ele intriga cientistas: deveria ser impossível que tanta rocha e material sólido permanecesse unido através da gravidade, o que leva cientistas a creditar a existência do asteroide à atração de forças intermoleculares, a nível subatômico.

Talvez por essa razão o asteroide tenha movimento de rotação, como um pequeno planeta, dando um giro em volta de si mesmo a cada duas horas e seis minutos, o que deveria fazer com que o atrito o desintegrasse. Mas, por alguma razão, isso não acontece. E mais: ele gira tão rápido, para seu tamanho, que tem um campo de anti-gravidade, que expele materiais que cheguem perto de seu núcleo.

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Por isso, não seria possível acertá-lo com um míssil, por exemplo. Mesmo que destruído, seus fragmentos provavelmente manteriam a união, o que resultaria em vários asteroides menores, um problema maior ainda. A velocidade de queda seria de 60 mil km/h, o que causaria uma explosão equivalente a 2 milhões de bombas de Nagasaki ou 44,7 mil toneladas de TNT.

O planetoide foi observado pela primeira em 1950, e é um dos primeiros a talvez servir de prova para da hipotética “força de van der Waals”, que explicaria esse tipo de “gravidade” estranha a nível atômico. Todavia, a chance de colisão seria pequena: com o tempo disponível, cientistas usariam materiais que causam reflexo, como grafite ou giz, para cobrir a superfície terrestre. Isso direcionaria a luz do Sol para o asteroide, que desviaria seu curso.

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