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Asteroide passará pertinho da Terra nesse sábado, e está tudo bem

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Vários asteroides já passaram perto do nosso planeta e viraram notícia. Nesse sentido, os que irão passar também acabam virando notícia e às vezes até motivo de preocupação. Felizmente, nenhum deles colidiu com a Terra. No entanto, sabemos que isso é algo possível de acontecer.

Justamente por isso que quando algum asteroide passa perto do nosso planeta uma preocupação surge. No caso do asteroide 2024 BJ, que foi descoberto recentemente, ele irá  chegar no seu ponto mais perto da Terra nesse sábado. Nesse dia, ele estará a 354 mil quilômetros de nós, o que é mais perto do que a distância entre o nosso planeta  e a lua. E quem quiser ver isso acontecer, a passagem dele irá ser transmitida ao vivo Virtual Telescope Project a partir das 10h15 no horário de Brasília.

Esse corpo celeste foi detectado pela primeira vez no dia 17 de janeiro e, no dia seguinte os astrônomos documentaram a descoberta. Isso foi feito depois de eles calcularem que o asteroide iria passar perto da Terra de maneira segura e sem nenhum incidente.

Passagem do asteroide

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Antes de ficar perto de nós, o asteroide irá voar perto da lua às 7h e depois de três horas e meia irá passar perto da Terra a uma velocidade estimada de 22.850 quilômetros por hora. E mesmo que ele esteja perto do planeta, o Virtual Telescope garante que ele “não apresenta riscos” para a Terra.

O 2024 BJ é um asteroide do tipo Apollo, o que quer dizer que a órbita dele tem o formato de ovo e cruza com a da Terra, chega ao seu ponto mais perto do sol e então vai até o cinturão de asteroides principal entre Marte e Júpiter.

Esse tipo de asteroide é a maior parte de toda a população de corpos celestes que cruzam com nosso planeta e são potencialmente perigosos. No caso do 2024 BJ, ele não é considerado perigoso por conta do seu tamanho, que é relativamente pequeno

Perigo

Olhar digital

Por mais que o 2024 BJ não seja uma ameaça, os cientistas já fizeram suas observações para ver se algum asteroide colidiria com nosso planeta. Eles fizeram a análise das órbitas dos asteroides perto da Terra, que também são chamados de NEOs por sua sigla em inglês. Como resultado, eles viram que esses corpos celestes não são uma ameaça significativa dentro dos próximos 100 anos. Contudo, depois disso eles já não podem afirmar com certeza.

Esses NEOs estão sendo monitorados e catalogados por várias instituições. E mesmo que vários deles já sejam conhecidos, ainda existem vários para serem descobertos. No entanto, os cientistas têm mapas com as trajetórias de praticamente todos os asteroides com mais de um quilômetro de diâmetro. Então, para saber se eles representavam ou não risco nos próximos mil anos, os astrônomos previram suas órbitas.

Eles fizeram simulações e mapearam diferentes trajetória orbitais dos asteroides. Através delas, eles conseguiram fazer a análise dos encontros que seriam mais próximos entre os NEOs e a Terra. Além disso, eles também analisaram como essa distância entre eles e nosso planeta mudaria ao longo dos milhares de anos.

Feito isso, eles descobriram que não existem motivos para que as pessoas se preocupem com isso no próximo século. No entanto, essa realidade muda depois desse tempo. O problema maior é que para um futuro muito distante fica mais difícil prever como serão as órbitas deles por conta das dinâmicas orbitais. Elas são uma diferença mínima de calor que o asteroide recebe do sol, ou por conta da influência gravitacional de Júpiter, e têm o poder de colocar algum desses corpos celestes na direção da Terra.

De acordo com as simulações, 28 asteroides foram classificados como suspeitos. Sendo um deles o chamado 7482, que passará bem perto de nós no decorrer dos próximos mil anos. Contudo, isso não quer dizer que ele irá necessariamente atingir a Terra, mas mostra que ele tem uma chance maior, mesmo que baixa, de colidir com nosso planeta no próximo milênio.

Outro asteroide que se destacou foi o 143651, por conta da sua órbita. Isso porque, a órbita dele é extremamente caótica, o que dificultou a previsão de onde ele estaria nas próximas décadas. Por conta disso que ele pode ser ou não uma ameaça para nosso planeta.

Enquanto isso, os outros asteroides que têm uma chance maior que zero vão passar a uma distância menor do que a da lua e a Terra. Por isso que nenhum deles deve atingir o planeta nos próximo cem ou mil anos.

Fonte: Olhar digital, Canaltech

Imagens: Olhar digital

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