Berílio: da tabela periódica aos mísseis, aeronaves e celulares

Avatar for Bruno DiasBruno DiasCuriosidadesdezembro 16, 2024

O berílio é o quarto elemento da tabela periódica e é da família 2A, que corresponde aos metais alcalinos-terrosos. Ele se parece com o alumínio na sua versão metálica, mas ele também tem outras versões preciosas que são muito cobiçadas e podem ter valores altos.

Assim como outros metais da sua família, ele não está disponível de forma ampla na crosta da Terra. Por conta disso é preciso alguns processos até que se chegue em uma versão pura que é usada na metalurgia, tecnologia nuclear e até em dispositivos enviados para espaço.

A descoberta do berílio aconteceu em 1798 quando Louis Nicolas Vauquelin, farmacêutico e químico francês, estava fazendo a análise de  algumas amostras de pedras preciosas, esmeraldas e águas marinhas, porque um colega mineralogista, chamado Abbé René-Just Haüy tinha pedido.

Nos testes ele acabou vendo um novo elemento, que ele deu o nome de glaucinium, em alusão a palavra grega que significa doce. A escolha do nome aconteceu por conta do gosto do material isolado das pedras preciosas.

Contudo, para não dar uma ideia para outros pesquisadores de provar o elemento, coisa que é altamente não recomendada, o nome dele acabou sendo registrado como berílio, referente a várias pedras verdes, ou verde azuladas, encontradas na natureza.

Berílio

Tecmundo

O berílio é tido como o metal alcalino-terroso mais leve da tabela periódica, e uma outra vantagem dele é o seu alto ponto de fusão, em torno de 1287 °C. Por conta disso, ele é resistente o bastante para ser usado em tecnologia militar, nuclear e espacial.

Outro ponto é que ele tem uma interação baixa com o oxigênio, o que faz com que ele seja resistente à oxidação. Com todas essas vantagens, o berílio é muito desejado para a produção de ligas, como no caso do berílio-alumínio e cobre-berílio.

Essas ligas são muito usadas  nas áreas de aeronáutica e indústria espacial, indústria nuclear, maquinário de Raios-x e tecnologia de imagem porque elas são transparentes no bombardeio, ferramentas de precisão, dispositivos eletrônicos e ópticos.

Ele também pode ser usado para fazer datação geológico. Isso porque o berílio-10, que é o seu isótopo, é radioativo e com a contagem da quantidade do elemento em rochas é possível fazer a estimativa de por quanto e a quanto tempo os minérios estiveram expostos na crosta do planeta.

Contudo, esse elemento não é encontrado sozinho na natureza. Por conta disso é preciso um processamento mineral para que ele seja obtido.

Fonte: Tecmundo

Imagens: Tecmundo

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