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Brasileira com QI elevado entra para associação internacional

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Iani de Toledo Sartóri Matsuo, de 11 anos, moradora de São José do Rio Preto (SP), tem o Quociente de Inteligência (QI) acima da média. Neste ano, ela entrou para a Mensa Internacional, uma associação que reúne pessoas com QI elevado.

“Foi surpreendente descobrir que a Iani tinha um talento especial, porque apesar de ser sempre questionadora, não imaginávamos que tivesse um QI acima da média. Geralmente, em bolsa de mãe de menina você encontra sempre uma bonequinha, maquiagem ou algum acessório. Mas na minha bolsa sempre tem algum fio, placa de arduíno, led e até chave de fenda”, disse Débora Toledo, mãe da garota, em entrevista ao G1.

“Sempre foi uma criança precoce. Andou e falou muito cedo. Pegava livros antigos e ficava folheando. Gostava de ouvir histórias e aprendeu a ler e fazer contas aos quatro anos. Foi aí que percebemos sua habilidade com letras e números”, acrescentou a mãe.

Diagnóstico do QI elevado

Foto: Arquivo Pessoal/ G1

Diagnosticar o QI elevado da garota foi um processo que durou anos. Débora notou que a filha tinha “algo incomum” no primeiro ano escolar. Isso porque Iani afirmava que as atividades eram muito fáceis.

Já no segundo ano letivo, uma professora sugeriu que a garota ajudasse os colegas de classe para não ficar ociosa, já que terminava as atividades em cerca de 15 minutos.

“Isso deu certo por um tempo, mas logo ela chegou em casa perguntando se iria só ajudar os amigos ou iria aprender algo novo. Disse que queria ir para a escola para aprender e não para ensinar”, disse Débora. 

A mãe acrescentou que precisou procurar por ajuda especializada.

“Chegamos ao limite. Já não tínhamos mais o que oferecer para a Iani, então começamos uma busca incessante na internet, com o intuito de descobrir algo em que ela se encaixasse. Em uma das pesquisas encontramos Carina Rondini, coordenadora do projeto da Unesp de São José do Rio Preto destinado a crianças com altas habilidades e superdotação.”

Projeto para pessoas superdotadas

Foto: Arquivo Pessoal/ G1

Iani começou a fazer parte da Rede de Atendimento Integral ao Superdotado (RAIS), que permite que ela estude disciplinas como matemática, física, programação, robótica e xadrez. Atualmente, a menina está no 7º ano do Fundamental II.

“Foi extremamente necessária a aceleração escolar da Iani, pois chegou um momento em que era sofrido ir para a escola. A Carina e o psicólogo iniciaram a aplicação dos testes de QI e, depois de estudar o caso, tiveram resultado favorável à superdotação”, disse a mãe em entrevista ao G1.

Na época, o que mais surpreendeu a mãe foi quando o psicólogo entregou o laudo e a parabenizou pela superdotação da filha.

“Seu relacionamento com colegas e professores sempre foi ótimo, já que uma de suas habilidades é a comunicação. Sempre falante e com muito bom humor. É disciplinada e gosta de entregar seus trabalhos com antecedência. É fluente em inglês, está aprendendo espanhol e pretende aprender outras línguas. […] Têm memória fotográfica e o que aprende não esquece, mas não admite que ensine a mesma coisa mais de uma vez.”

Mesmo indo para a escola todos os dias, Iani disse ao G1 que prefere o home schooling, que é o ensino em casa. De acordo com a garota, nesse modelo, aprenderia mais em menos tempo.

“Gosto de matemática porque me ajuda a entender o universo. A que menos gosto é educação física, porque essa é uma habilidade que, definitivamente, não tenho”, contou a menina com o QI elevado.

Hobbies

Foto: Arquivo Pessoal/ G1

Iani revelou em entrevista ao G1 que seus hobbies são fazer pesquisas na internet, desenhar, cantar, ler livros e assistir filmes de ação e aventura.

“Sou fã da série Dragões, Piratas do Caribe, Harry Potter, Jackie Chan e tudo que tenha muita adrenalina. Amo jogar Genshin Impact online, porque posso me comunicar com outras pessoas em inglês, e o jogo é demais.”

A garota com QI elevado também gosta de tecnologia, inteligência artificial, energia livre e voos por propulsão magnética.

“Adoro os projetos de Elon Musk. E gosto de brincar com meu cachorro Thor, porque ele é o Deus da fofura.”

Questionada sobre estar representando o Brasil na Mensa Internacional, Iani disse que se sente orgulhosa e feliz. A menina afirmou ainda que sabe que terá grandes oportunidades no futuro.

Fonte: G1

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