Curiosidades

Brasileiro pode ter descoberto planeta escondido no sistema solar

0

sistema solar é formado pelo Sol e mais 1.700 corpos celestes menores, entre cometas, asteroides e os planetas com seus satélites. Alguns séculos atrás, as pessoas pensavam que havia mais de oito planetas, e erroneamente, classificaram asteroides como planetas. Mas algumas dessas previsões acabaram sendo verdadeiras, só que ainda acredita-se que alguns desses planetas possam existir.

De acordo com um novo estudo feito por Patryk Sofia Lykawka, graduado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e atual professor da Universidade Kindai, no Japão, pode sim existir um planeta situado a mais de 200 unidades astronômicas do sol. Para entender essa distância, cada unidade astronômica é a mesma distância entre a Terra e o sol.

Em seu estudo, Patryk fez a análise das órbitas de grupos diferentes de objetos transnetunianos (TNOs), que são os encontrados no Cinturão de Kuiper. Com isso, ele descobriu algumas propriedades curiosas. Por exemplo, uma parte deles tinha órbitas além dos efeitos gravitacionais de Netuno, e outros tinham uma inclinação orbital de 45°. Além desses, um outro grupo tinha objetos extremos com órbitas incomuns.

Planeta escondido

Canaltech

Vendo isso, o professor fez simulações do sistema solar externo, onde estão Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, com inclusão de um possível planeta parecido com a Terra em órbitas que variavam.

“Obtive resultados que poderiam explicar as propriedades orbitais das populações do Cinturão de Kuiper distante. Isso sugere um papel vital desempenhado pelo planeta na formação do Cinturão de Kuiper”, explicou ele.

Através das simulações, Patryk notou que o sistema externo não poderia explicar as propriedades dos objetos. “Dessa forma, este estudo prevê a existência de um planeta com massa de aproximadamente 1,5 a 3 Terras no Sistema Solar externo distante, situado além de 200 unidades astronômicas”, disse ele.

Além disso, também existem três órbitas possíveis para ele, sendo que todas elas variam entre 200 e 800 unidades astronômicas. De acordo com o professor, os resultados melhores destacam as que estão entre 200 e 500, ou 200 a 800 unidades astronômicas. Se essa descoberta se confirmar, ela pode fazer com que o sistema solar volte a ter nove planetas.

“Além disso, assim como ocorreu em 2006 com a reclassificação de Plutão, precisaríamos aprimorar a definição de ‘planeta’, já que um planeta massivo localizado muito além de Netuno provavelmente pertenceria a uma nova classe”, concluiu Patryk.

Possibilidade

Canaltech

Assim como Patryk, outros estudos também pontuaram a possível existência de um novo corpo celeste no nosso sistema solar. Isso porque os cientistas começaram a detectar há alguns anos ondas cósmicas misteriosas. Elas sugerem que um novo planeta possa existir na região espacial com relação ao sol.

Segundo um estudo feito por Sara Webb, astrofísica e pesquisadora do Centre for Astrophysics and Supercomputing (CAS), é possível que exista um nono planeta no sistema solar.

Até 1846, vários cientistas ajudaram a detectar os oito planetas principais do sistema solar nas pesquisas astronômicas. No entanto, estudos recentes mostram que um nono planeta misterioso pode existir pelos arredores do nosso sistema, o conhecido Planeta X. Contudo, não existe nenhuma confirmação da sua existência até o momento.

Na visão de Webb existe um motivo fundamental para que os cientistas busquem esse novo planeta. Isso porque, sem ele, os dados a respeito do sistema solar não fariam tanto sentido, já que cada objeto cósmico causa uma força gravitacional no universo, e os dados mostram que existe uma força gravitacional misteriosa em volta do sistema solar. Isso sugere que o nono planeta realmente existe.

“Há uma boa razão para os astrônomos passarem muitas centenas de horas tentando localizar um nono planeta, ou “Planeta X… Quando os astrônomos usam um computador para modelar quais forças gravitacionais são necessárias para que esses objetos se movam assim, eles descobrem que um planeta com pelo menos dez vezes a massa da Terra teria sido necessário para causar isso”, disse Webb.

Segundo os dados, se esse planeta realmente existir, ele provavelmente é um gigante gasoso parecido com Netuno. Os cientistas querem detectá-lo observando a reflexão da luz do sol que, supostamente, é emitida por ele. E mesmo que essa detecção seja possível, os astrônomos pensam que esses sinais são muito fracos até para os telescópios mais potentes capturarem.

“O problema que temos agora é tentar confirmar se essas previsões e modelos estão corretos. A única maneira de fazer isso é encontrar o Planeta X, o que é definitivamente mais fácil falar do que fazer. Com base nos modelos de computador, achamos que o Planeta X está pelo menos 20 vezes mais longe do Sol do que Netuno”,  concluiu Webb.

Fonte: Canaltech, Tecmundo

Imagens: Canaltech

Este chá é poderoso para reduzir o açúcar no sangue, segundo estudo

Artigo anterior

Cientistas clonam digital usando o som do dedo na tela

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido