Em uma entrevista ao jornal Daily Mail, o cineasta britânico David Rolfe revelou sua conversão ao cristianismo após estudar o Santo Sudário.
Ele chegou à conclusão de que existe falta de evidências de que o Sudário seja uma fraude. Isso seria suficiente para que ele começasse a acreditar e seguir a religião.
Recentemente, pesquisadores italianos do Instituto de Cristallografia realizaram uma nova análise por meio de raios-X, sugerindo que o tecido pode ser da época de Jesus Cristo.
Anteriormente ateu, Rolfe começou a produzir um documentário sobre o Santo Sudário em 1978, buscando explicações científicas para a marca da face com sangue de um homem de 1,68 metros impressa no tecido.
Apesar de extensas investigações, o diretor de cinema não conseguiu confirmar o “fenômeno”. Novas evidências descobertas por estudiosos indicam que o sudário de 4,2 metros tem aproximadamente 2 mil anos, coincidindo com a época da morte de Jesus.
Segundo o relato da matéria, Rolfe relata ter iniciado como ateu e posteriormente se tornou agnóstico. Atualmente, ele se diz cristão, pois não conseguiu conceber outra explicação para a imagem.
Em fala, diz que foi a verdadeira ressurreição. Foi um homem que retornou à vida após a morte, foi um verdadeiro milagre.
Surpreendido pela riqueza de detalhes e peculiaridades presentes no tecido, o italiano propôs um desafio. Ele resolveu premiar com US$ 1 milhão, o que equivale a R$ 5 milhões, aquele que conseguir replicar o sudário sem recorrer ao uso de tintas.
Até o momento, não houve vencedores. De acordo com o italiano, “Quando as pessoas perceberem as verdadeiras características da imagem estampada no Santo Sudário, verão que não são capazes de reproduzi-la.
Santo Sudário
O Santo Sudário é uma peça de tecido em linho. A partir da tradição cristã, esse tecido teria sido usado para enrolar o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação. Por isso, é uma das relíquias mais veneradas do Cristianismo.
O Sudário de Turim, como é conhecido, mede aproximadamente 4,4 metros de comprimento por 1,1 metro de largura e contém a imagem frontal e dorsal de um homem que sofreu traumas físicos de maneira consistente com a crucificação.
A autenticidade do Sudário é um alvo de debate há séculos. Algumas pessoas acreditam que é realmente o pano que envolveu Jesus, enquanto outras argumentam que se trata de uma criação medieval.
Testes científicos realizados ao longo dos anos, incluindo datação por radiocarbono, sugerem que o tecido data da Idade Média, entre os séculos XIII e XIV.
No entanto, há quem questione esses resultados, argumentando que a amostra testada pode não ter sido representativa do todo ou que o Sudário foi contaminado ao longo dos séculos.
Além do debate sobre sua origem, o Sudário é notável pela imagem impressa nele, que parece ser uma espécie de negativo fotográfico, algo que não pode ser explicado facilmente pelas técnicas artísticas conhecidas da Idade Média.
Isso tem levado a diversas teorias sobre como a imagem foi formada, incluindo explicações científicas, teológicas e sobrenaturais.
Atualmente, é possível visitar o Santo Sudário na Catedral de São João Batista, em Turim, Itália. Ela fica exposto ao público em ocasiões especiais.
Conversão
Muitas pessoas que não possuem crenças católicas ou mesmo cristãs buscam respostas científicas e lógicas para uma série de eventos. Além disso, relíquias e itens comprovadamente antigos também passam por criteriosas impressões.
Mesmo entre os meios acadêmicos mais ateus, existem pessoas que concordam sobre a existência de Jesus Cristo como um profeta legítimo. Sendo uma figura histórica, diversas passagens narram e confirmam sua vida no mesmo período da Bíblia.
Contudo, também existem mistérios que não possuem explicação simples, como o Santo Sudário. Seus elementos de impressão são extremamente avançados para a época, e ninguém conseguiu uma reprodução fiel até hoje.
Por isso, é um elemento forte o suficiente para converter aqueles que estudam e não chegam em uma resposta lógica o suficiente.
Fonte: Revista Oeste
Imagens: The Mirror, History Channel