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Como economizar energia elétrica no verão?

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O verão é uma estação amada por muitos e nem tanto por outros. Essa estação começou no fim de dezembro e vai até o dia 20 de março. Ela é marcada pelo calor, ainda maior, do que no restante do ano. Justamente por isso que com a temperatura mais alta as pessoas acabam ligando mais seus aparelhos para se refrescarem, o que consequentemente aumenta o consumo de energia elétrica.

Por conta disso muitas pessoas podem ficar ponderando se vale a pena passar calor e economizar ou ficar com o ambiente fresco e ter a conta de energia alta no mês. Felizmente existem formas de economizar energia mesmo no verão. O melhor de tudo é que algumas das dicas não custam nada e podem ser usadas todos os dias.

Economizando

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Por mais que várias das consequências das mudanças climáticas não possam ser controladas individualmente por uma pessoa, ela pode ajustar seus hábitos e com isso economizar energia. Saiba o que fazer.

Ventilador é melhor do que ar-condicionado

Quando o assunto é consumo de energia, o uso do ventilador ainda é a melhor opção em relação ao ar-condicionado, principalmente se o ventilador for de chão ou mesa. Isso porque o ventilador de teto normalmente consome mais energia.

Mas como foi visto várias semanas com ondas de calor extremo, sabe-se que o ventilador pode não conseguir resfriar o ambiente em determinada situação. nesses casos, as pessoas que têm ar-condicionado têm que se lembrar de fechar as portas e janelas, para o ar frio não ser dissipado com facilidade e o aparelho poder funcionar com uma potência maior.

Iluminação natural e lâmpadas de LED

A luz natural do sol deve ser aproveitada para que seja evitado acender as lâmpadas nos ambientes da casa. No entanto, quando estiver mais nublado à noite, a luz tem que estar ligada. Nesse ponto, a dica para economizar energia é trocar as lâmpadas incandescentes pelas de LED. Isso porque, somente 10 a 15% da eletricidade que as lâmpadas incandescentes usam é transformada em luz.

Enquanto isso, as lâmpadas de LED têm uma eficiência energética bem maior. Elas têm um consumo de energia 75% menor, duram 25 vezes mais e funcionam de maneira mais fria. Por mais que elas custem mais caro no momento da compra, a longo prazo elas compensam no consumo de energia.

Chuveiro no modo verão ou desligado

Outro ponto para economizar energia é colocar o chuveiro no modo verão ou desligado para aproveitar o calor do verão e ter um banho mais fresco. E evitar colocar o chuveiro no modo inverno, independentemente da estação, já é uma grande ajuda no consumo de energia.

Energia

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Com o passar dos anos, o fornecimento de energia e a forma como a conseguimos está sendo afetado. Por isso, formas alternativas à energia hidrelétrica são estudas e já colocadas em prática em alguns lugares. Muitos países já reconheceram essa necessidade de fazer a mudança de combustíveis fósseis para energia renovável ou “verde”.

A maioria das casas no mundo é alimentada por uma mistura de fontes de carvão e vento. Mas será que um dia vai ser possível que tudo seja exclusivamente vindo de fontes limpas de energia? Vinte e dois especialistas em energia renovável, engenharia e sistemas de energia responderam se algum dia um país pode ter 100% de sua energia renovável. Para 15 deles isso é realmente provável.

A renovável é um tipo que pode ser reposta de forma rápida. Já o petróleo e o carvão levam milhões de anos para serem produzidos e por conta disso não são renováveis. E a nuclear, que usa urânio, também não é uma fonte renovável.

Algumas formas de energia renovável são a geotérmica, solar, hídrica, eólica, das marés e biomassa. São classificadas assim porque não irão se esgotar em um futuro próximo. E a capacidade desse tipo de energia é enorme.

“A Terra recebe  23.000 TW  de energia solar, enquanto o consumo global de energia é de 16 TW. Portanto, 100% de energia renovável poderia ser possível mesmo se capturássemos apenas 0,07% da energia solar”, disse o professor Xiao Yu Wu, uma empresa de energia especialista do MIT.

A Islândia, por exemplo, consegue abastecer quase 100% da sua eletricidade com fonte renovável. O país usa os seus suprimentos geotérmicos e hidrelétricos abundantes para isso. E a renovável também pode conseguir atender as necessidades elétricas de países mais populosos.

No Brasil, por exemplo, 80% das necessidades elétricas para os 213 milhões de brasileiros vêm de fontes renováveis, principalmente hidrelétricas. No entanto, em média, as energias renováveis geram cerca de 29% de eletricidade no mundo todo.

Nessa busca pela mudança para o uso de 100% de energia limpa, o professor Mark Jacobson e colegas da Universidade de Stanford publicaram um artigo científico em 2017, em que delineavam um roteiro para que 139 países fizessem a transição para uma energia 100% renovável.

Os estudos são baseados em modelos que preveem cenários futuros e testam sistemas diferentes de energia para ver se eles são capazes de atender às demandas. E assim como acontece com qualquer tipo de modelagem, pode ser um desafio estimar todos os parâmetros de forma certa.

Já outros especialistas discordam da ideia que energias renováveis podem chegar a 100% na maior parte dos países. Tanto é que Benjamin Heard, da Universidade de Adelaide, e sua equipe, publicaram um artigo analisando essa viabilidade dos sistemas de eletricidade 100% renováveis.

De acordo com os argumentos dele, existe uma forte dependência de fontes de hidro e biomassa, por mais que a maior parte dos países não tenha acesso a elas. Por conta disso, dependeria de fonte solar, eólica e de armazenamento. E nessas circunstâncias, é altamente improvável que esse tipo de energia consiga fornecer 100% de eletricidade.

Além disso, segundo alguns especialistas, para que se alcance uma energia 100% renovável, é preciso ultrapassar barreiras econômicas e políticas.

“Viável em termos de quê? Se for viável em termos de tecnologia, parece provável. Se for viável em termos de políticas, financiamento e drivers institucionais necessários, é menos provável. Sistemas de governança são muito perturbados”,  disse o professor Laurence Delina, especialista em energia renovável da Universidade de Boston.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital

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